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sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Aileen, a onda perfeita na base dos penhascos de Moher, que explodiu sobre a tela de radar do mundo do surfe nos últimos anos, agora tem uma nova rival local, como a mais espectacular onda da Irlanda

A última onda foi apelidada de "Prowlers" pela equipe de surfistas irlandeses, ingleses e sul-Africanos que primeiro se aventuraram nela ontem. Ela quebra em um recife submerso a cerca de 2 km da costa oeste da Irlanda.

Enquanto eles estão se recusando a revelar sua localização exata, os surfistas revelaram que esperaram cinco anos para as condições melhores de surfe. Estas se materializaram quando o enorme swell gerado pelo furacão Tomas bateu em Portugal na segunda-feira (08 de novembro de 2010), criando tubos em ondas intensamente pesadas com paredes de 12 a 15 metros (40 a 50 pés).

Andrew Cotton, de Devon, na Inglaterra, disse que o grande swell, com ventos leves fez as condições perfeitas para o surf. Irlandeses, ingleses e sul-africanos viajaram em barcos e jet-skis cerca de dois quilômetros mar adentro para experimentar a emoção de surfar as ondas ideais. Cotton está se recuperando de uma cirurgia no joelho e não surfou, mas voou para a Irlanda, quando ele ouviu falar sobre as ondas que apareceriam.

O grupo das seis surfistas estão ficando de boca fechada sobre a localização exata da onda, como eles têm esperado anos por essas condições perfeitas. A onda gigante mais famosa da Irlanda, Aileens (a partir do irlandês Aill nd Searrach, Penhasco dos Potros), tornou-se amplamente conhecida entre a comunidade internacional de surf, ajudado por um documentário premiado, Waveriders.

Al Mennie, um dos componentes da equipe e um dos pioneiros do surf de ondas grandes, disse que manterá o local exato um segredo bem guardado. "A única maneira que posso descrever é que as ondas estavam detonando quando batem no recife, explodindo quando atingem a água", disse ele. "Você pode surfar a onda e entrar na onda e sentir a violência das ondas."

A equipe de Prowlers a classificou como uma das maiores ondas do mundo, comparada a Mavericks, mas composta por muito mais água, ou mais pesada, de acordo com Mennie. "É um lugar novo, nunca foi surfado antes. Toda a costa irlandesa é batida por ondas, e em todo lugar tem ondas enormes."

A equipe de seis homens também incluiu o surfista de Bundoran, Richie Fitzgerald, os sul-africanos Mottershead Barry e Jeremy Johnson, e o australiano Paul O'Kane, e Andrew Cotton de Devon. Todos os surfistas foram rebocados para a onda, cada um por vez durante a sessão de mais de duas horas de surf. "Todo mundo pegou uma onda, e todos retornaram seguros. Eu disse que, se continuamos tentando, então alguém vai cair", Mennie acrescentou.

O Embaixador da Northcore na Europa, Richie Fitzgerald foi um dos surfistas do grupo que se aventurou na onda recentemente descoberta ontem. Ele diz que a onda tem potencial para ser uma das maiores do país, se não da Europa. Richie e os caras foram ficaram à espera por 5 anos para esse tipo de condições para o surfe. Uma foto da sessão fez a capa do Times irlandês esta manhã e será mais usado em várias revistas de surf no mundo.

Nove surfistas na disputa do título brasileiro no Brasil Surf Pro 2010

Nove surfistas de seis estados do país vão disputar o título brasileiro na grande final do Brasil Surf Pro 2010 na Barra da Tijuca, de 8 a 12 de dezembro no Rio de Janeiro (RJ). E dos seis, o único que ainda não aparece na Galeria dos Campeões Brasileiros da ABRASP, inaugurada em 1987, é Santa Catarina, do líder Jean da Silva. Seus principais adversários são o potiguar Alan Jhones e o baiano Bruno Galini, que venceu a penúltima etapa no domingo em Florianópolis (SC). Na decisão com o catarinense Diego Rosa na Praia da Joaquina, ele passou a ser o surfista que disputou mais baterias na temporada que já bateu recordes históricos na Divisão Principal do Brasileiro, como a premiação de 1 milhão de Reais.

Para os outros seis concorrentes, só interessa a vitória na capital carioca. Além disso, Jean da Silva não pode passar da estreia na Barra da Tijuca, nem Bruno Galini chegar as quartas de final e Alan Jhones não ser um dos semifinalistas. Esta é a única combinação de resultados para os paulistas Hizunomê Bettero e Heitor Pereira, os cariocas Pedro Henrique e Leonardo Neves, o baiano Rudá Carvalho e o alagoano Tânio Barreto, na última etapa do Brasil Surf Pro 2010 no Rio de Janeiro.
A paulista Suelen Naraisa já confirmou o bicampeonato brasileiro por antecipação, festejando a terceira vitória nas quatro etapas completadas na Ilha de Santa Catarina. No masculino, nove ainda vão brigar pelo título que em 2009 foi conquistado por Messias Felix. Ele foi o primeiro campeão brasileiro do Ceará e agora Jean da Silva vai tentar colocar Santa Catarina na lista, pois os demais concorrentes são de estados que já têm surfistas na “Galeria dos Campeões Brasileiros da ABRASP”.
O vice-líder Alan Jhones é de Baia Formosa, no Rio Grande do Norte de Joca Junior campeão de 1996. Bruno Galini e Rudá Carvalho são da Bahia, de Jojó de Olivença bicampeão em 1988/1992. Hizunomê Bettero e Heitor Pereira são paulistas como o primeiro campeão, Paulo Matos (1987), e os bicampeões Tinguinha Lima (1990/1993), Ricardo Toledo (1991/1995) e Renato Galvão (2004/2007).
Pedro Henrique e o bicampeão brasileiro Léo Neves, que não chegou a tempo de competir na Praia da Joaquina e caiu para 16.o no ranking, mas continua com chances matemáticas de título, são cariocas como Gustavo Fernandes (2008) e Pedro Muller, campeão de 1989 e atual presidente da ABRASP, e do Rio de Janeiro de Victor Ribas (1997), que é de Cabo Frio. Fechando a lista dos candidatos ao título do Brasil Surf Pro 2010, o alagoano Tânio Barreto, que foi o número 1 do Brasil em 2001.
MELHORES DO BSP - Além da maior premiação em 24 anos de Circuito Brasileiro, 1 milhão de Reais nas cinco etapas, o Brasil Surf Pro 2010 já registrou outros recordes históricos na Divisão Principal inaugurada pela ABRASP em 2000. Também inicia sua própria história, com a nova organização da Brasil1 Esporte a partir deste ano. O campeão na Praia da Joaquina, Bruno Galini, passou a ser quem disputou mais baterias nas quatro etapas. Ele tinha igualado as 15 de Jean da Silva quando derrotou o novo líder do ranking na semifinal. Mas, Jean tem dois recordes no ano, 12 baterias vencidas e 80% de aproveitamento, melhor índice da temporada nas duas categorias.
Na feminina, a melhor do Brasil Surf Pro 2010 não poderia deixar de ser a bicampeã brasileira Suelen Naraisa. A final na Joaquina com a pernambucana Monik Santos foi a 12.a bateria que ela disputou e a nona que saiu do mar com vitória, ou seja, 75% delas. Além de Jean, só dois surfistas superam esta marca no masculino. Pablo Paulino tem 77,8% (7 vitórias em 9 baterias) e Alan Jhones, que perdeu de cara em Buzios e Florianópolis, agora tem 76,9%. Mesmo assim, esse índice das suas 10 vitórias em 13 baterias é o melhor dos 11 anos de história da Divisão Principal na categoria masculina.
RECORDES HISTÓRICOS – Além desse, outro recorde histórico já registrado no Brasil Surf Pro 2010 foi o placar de 19,33 pontos do carioca Pedro Henrique na estreia da Brasil1 Esporte na organização do circuito em Ubatuba (SP). Na melhor onda que surfou em sua primeira bateria na Praia de Itamambuca, Pedrinho ganhou a única nota 10 do ano e ainda somou um 9,33 para atingir imbatíveis 19,33 pontos.
Em Buzios, o atleta da Equipe HD também fez a melhor apresentação em Geribá e a nota 9,5 recebida só foi igualada por Bruno Galini na semifinal com Jean da Silva na Joaquina. Já o segundo maior placar do ano é de Willian Cardoso (SC), que alcançou 16,67 pontos na sua segunda atuação em Buzios.
Também na Praia de Geribá, a saquaremense Taís de Almeida fez os recordes da temporada entre as meninas. Em sua primeira bateria nas ondas de Geribá, ganhou as maiores notas da categoria feminina no Brasil Surf Pro 2010, 8,33 e 8,17, totalizando 16,50 pontos. A paulista Luana Coutinho também começou bem em Buzios, registrando a segunda maior marca do ano, 13,73 pontos, com a nota 8 da sua melhor onda só ficando abaixo das duas da recordista absoluta do feminino na temporada.
MELHORES DA HISTÓRIA - Na história da Divisão Principal do Circuito Brasileiro, Tita Tavares foi a única a ganhar nota 10 dos juízes, em 2002 na Praia de Itamambuca e no ano seguinte em Maresias, ambas no litoral norte de São Paulo. Os recordes de Taís de Almeida nem apareceriam entre os cinco melhores de todos os anos, com a tetracampeã brasileira Tita Tavares também fazendo o maior placar, 17,67 pontos em 2008 na Praia do Cupe, Ipojuca. A baixinha cearense volta à elite no ano que vem.
No masculino, Pedro Henrique recebeu a 21.a nota máxima em 11 anos de Divisão Principal e bateu um recorde histórico que ia completar 4 anos nesta temporada. Logo na etapa de estréia do Brasil Surf Pro em Ubatuba (SP), ele alcançou 19,33 pontos na Praia de Itamambuca para superar os 18,70 do também carioca Simão Romão, conseguido em 2006 na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro (RJ).
100 BATERIAS VENCIDAS – Neste ano, outra marca histórica foi atingida por Suelen Naraisa. A final contra Monik Santos na Praia da Joaquina foi a centésima bateria vencida por ela desde o ano 2000. A única que ultrapassou a barreira de 100 vitórias em baterias nas duas categorias foi Tita Tavares, que chegou a 103 e estará de volta a elite no Brasil Surf Pro 2011 para continuar sua brilhante história na Divisão Principal do Circuito Brasileiro. Agora quem está reinando é Suelen Naraisa e é dela o recorde de participação, completando 173 baterias disputadas na decisão da etapa de Florianópolis.
No masculino, quem chegou mais perto disso foi Odirlei Coutinho, igualmente de Ubatuba, que já vestiu a lycra de competição 159 vezes nas 57 etapas da Divisão Principal e ganhou 96 baterias. Já o melhor índice de aproveitamento é de um estreante na elite nacional deste ano, o potiguar Alan Jhones, 76,9% com 10 vitórias em 13 baterias. No entanto, Tita Tavares, de novo, detém o recorde absoluto de 79,8% com incríveis 103 primeiros lugares nos 129 confrontos do seu tetracampeonato brasileiro. A cearense também foi quem mais ganhou etapas, 14 em 21 finais, mais dois recordes da baixinha na ABRASP.
RANKING BRASILEIRO MASCULINO – 4 etapas:01: Jean da Silva (SC) – 2.740 pontos
02: Alan Jhones (RN) – 2.530
03: Bruno Galini (BA) – 2.420
04: Hizunomê Bettero (SP) – 2.330
05: Heitor Pereira (SP) – 2.260
06: Pedro Henrique (RJ) – 2.230
07: Rudá Carvalho (BA) – 2.160
08: David do Carmo (SP) – 2.110
09: Tânio Barreto (AL) – 2.100
10: Marcio Farney (CE) – 2.060
11: Franklin Serpa (BA) – 2.000
12: Renato Galvão (SP) – 1.930
13: Messias Felix (CE) – 1.910
13: Flavio Nakagima (SP) – 1.910
15: Odirlei Coutinho (SP) – 1.810
16: André Silva (CE) – 1.800
16: Leandro Bastos (RJ) – 1.800
16: Leonardo Neves (RJ) – 1.800

RANKING BRASILEIRO FEMININO – 4 etapas:Bicampeã: Suelen Naraisa (SP) – 3.450 pontos
02: Diana Cristina (PB) – 2.900
03: Juliana Quint (SC) – 2.830
04: Camila Cassia (SP) – 2.515
05: Taís de Almeida (RJ) – 2.470