SEJA BEM VINDO

SEJA BEM VINDO

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Cinco anos depois, Silvana Lima vai ter de operar o joelho novamente

Cearense terminou a temporada na quinta colocação do ranking

Surfe Silvana Lima joelho (Foto: Arquivo pessoal)

 
A cearense Silvana Lima terá de se submeter a uma nova cirurgia no joelho esquerdo, operado há seis anos. Ela se machucou em julho, durante uma competição no Panamá, mas recebeu a notícia de que teria de operar nesta semana, quando estava treinando em Trestles, na Califórnia. Silvana está voltando ao Rio de Janeiro, onde será realizado o procedimento cirúrgico, ainda esta semana. Silvana terá bastante tempo para se recuperar, já que a temporada do Circuito Mundial terminou no mês passado - ela foi a quinta do ranking.
Em novembro de 2006, Silvana operou o joelho esquerdo depois de se machucar quando treinava na Praia de Grumari, no Rio de Janeiro. Ela rompeu o ligamento cruzado anterior.
- Estou muito triste, pois hoje recebi o resultado da ressonância do meu joelho esquerdo (operado há 5 anos), vou ter que operar novamente. Agora estou saindo da Califórnia direto para o consultório do Dr. Runco no Rio. A cirurgia será ainda essa semana. Estou confiante em Deus, vai dar tudo certo. Obrigada a meus amigos na Califórnia que me ajudaram com tudo. Gostaria de agradecer em especial à ASP e à Billabong por estarem junto comigo nesse momento difícil – escreveu Silvana em seu perfil em uma rede social.
 

À espera de ondulação épica, Mundial do Taiti tem outro dia de adiamento

Ondas diminuem, mas organizadores confiam na previsão de que Teahupoo terá tubos entre 3m e 4m. Brasileiros vão disputar a repescagem

Por GLOBOESPORTE.COM Teahupoo, Taiti
As ondas de Teahupoo diminuíram de 1,5m para 1,0m nesta terça-feira, mas os organizadores da etapa, quinta do Circuito Mundial de surfe, apostam todas as fichas no que diz a previsão. Segundo ela, uma ondulação épica se aproxima do pico taitiano. Os surfistas encarariam tubos de 3m a 4m.
Surfe Mundial Taiti adiamento (Foto: ASP)
Ondas de mais de 1m em Teahupoo, no Taiti, e mais um dia sem competição (Foto: ASP)
- As ondas diminuíram um pouco desde domingo. Ainda estamos vendo uma ondulação grande que pode chegar na quarta desta quarta ou na quinta – disse Pritamo Ahrend, chefe dos juízes da Associação dos Surfistas Profissionais (ASP).
O campeonato começou no sábado, primeiro dia da janela de espera. Os cinco brasileiros caíram para a repescagem: Adriano de Souza, o Mineirinho, Alejo Muniz, Jadson André, Raoni Monteiro, Heitor Alves e Ricardo dos Santos.


Confira as baterias da segunda fase/repescagem:
1: Jeremy Flores (FRA) x Heiarii Williams (TAH)
2: Taj Burrow (AUS) x Ricardo dos Santos (BRA)
3: Adrian Buchan (AUS) x Gabe Kling (EUA)
4: Owen Wright (AUS) x Adam Melling (AUS)
5: Joel Parkinson (AUS) x Brett Simpson (EUA)
6: Bede Durbidge (AUS) x Josh Kerr (AUS)
7: Michel Bourez (TAH) x Daniel Ross (AUS)
8: Adriano de Souza (BRA) x Raoni Monteiro (BRA)
9: Kieren Perrow (AUS) x Tiago Pires (POR)
10: Patrick Gudauskas (EUA) x Jadson André (BRA)
11: Alejo Muniz (BRA) x Matt Wilkinson (AUS)
12: Heitor Alves (BRA) x Chris Davidson (AUS

Paraplégico, mineiro supera acidente e desponta no caiaque sobre ondas

Felipe Kizu caiu de varanda aos 18 anos, perdeu movimento das pernas, mas aprendeu a valorizar as amizades e os benefícios do esporte


Aos 18 anos, o mineiro Felipe Kizu caiu da varanda da casa de um colega e ficou paraplégico. A tragédia, que poderia ter mudado a vida dele para pior, o aproximou dos amigos e o fez descobrir um novo esporte em sua vida: o caiaque (assista ao vídeo).
- O mais saudável que alguém pode fazer na vida é pegar onda – conta o para-atleta.
Kizu se reúne com os amigos para, duas vezes por mês, deixar a capital Belo Horizonte e se aventurar nas ondas do litoral. Acostumado a andar de kart, skate, e a praticar mergulho livre, o jovem descobriu no caiaque uma forma de continuar surfando, uma das maiores paixões.
- Logo depois que ele se machucou a gente vinha para a praia e ele vinha junto e já estava procurando uma maneira de pegar onda de novo – afirma o amigo Diego Tavares.
- É um esporte maravilhoso. Chega muito perto da pranchinha em termos de manobra – conta Kizu sobre o caiaque.
O colega Breno Paranhos conta que Kizu, mesmo sem o movimento das pernas, é muito independente.
- Às vezes a gente tenta ajudar ele, mas ele gosta de fazer tudo sozinho – diz.
Felipe Kizu caiaque sobre as ondas (Foto: Reprodução SporTV)
Felipe Kizu viaja o mundo atrás das ondas (Foto: Reprodução SporTV
)
Kizu já disputou diversos campeonatos. Mesmo sem patrocínio e treinador, ele viaja o mundo atrás das ondas.
- Já disputei o Mundial na Austrália, em 2010, quando fiquei em quinto. Disputei o Sul-Americano, em Barra do Sul (Santa Catarina), no ano passado, com um nível muito alto, e também as etapas do Brasileiro.
Da tragédia, Kizu aprendeu a aproveitar sua vida. Segundo ele, o acidente fez com que tivesse uma nova visão do mundo.
- Com o tempo a gente vê que se ganha mais do que se perde, estou sempre com os amigos. Não pode parar não. A vida não para. Porque a gente vai parar? – declara