Clube convidou o decacampeão mundial de surfe para ver o jogo contra o Atlético-PR, em São Januário. Surfista teria dito ser vascaíno e fã de Dinamite
Um ano e meio depois de vestir uma camisa do Flamengo, o americano Kelly Slater será homenageado pelo Vasco da Gama. O clube mandou fazer uma camisa personalizada - número 10, claro - para presentear o decacampeão mundial. O surfista deve chegar ao Rio de Janeiro neste fim de semana e, na quarta-feira, iniciará a disputa do Rio Pro, terceira etapa da temporada. Ele lidera o ranking.
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A camisa será autografada por jogadores e entregue ao surfista. O clube da Colina vai convidá-lo ainda para assistir à partida contra o Atlético-PR, na quinta-feira, às 19h30m, em São Januário, jogo de volta das quartas de final da Copa do Brasil.
O "episódio rubro-negro" foi em dezembro de 2009, no North Shore da ilha de Oahu, no Havaí. O apresentador da TV Globo Luciano Huck tinha ido até lá para levar Naamã, menino de uma comunidade carente carioca, para conhecer o surfista. Naamã é flamenguista. Slater, então, aceitou vestir a camisa do clube e posar para a capa de uma revista brasileira.
Segundo funcionários do Vasco, Slater teria dito que é torcedor do clube, sim, e que tem admiração por Roberto Dinamite, ex-jogador e hoje presidente.
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Slater com a camisa do Flamengo, em 2009
(Foto: Luciano Huck/TV Globo/ Revista Trip |
(O jogo do Vasco contra o Furacão será um dia depois da abertura da janela de espera do Rio Pro. Na manhã seguinte, Slater, que se hospedará em um hotel na Praia da Barra da Tijuca, em frente ao palanque do campeonato, terá que acordar cedo - as chamadas são por volta das 6h. Caso as condições no Arpoador estejam melhores, as disputas podem ser transferidas para lá.
Foi no Rio de Janeiro, em 1992, que Slater conquistou o primeiro de seus dez títulos mundiais. Mas a última vez que ele competiu na cidade foi em 1998, temporada do hexa. Depois disso, ficou três anos afastado do Circuito Mundial e só voltou a competir em 2002, quando a etapa brasileira passou para Saquarema (RJ). O americano, no entanto, abriu mão do campeonato porque estava doente. No ano seguinte, as disputas foram para Santa Catarina.