Estrutura já está sendo montada para o SuperSurf Internacional 2011
Começou na terça-feira (26/04) a preparação e montagem da estrutura que receberá a elite do surf brasileiro e mundial para a realização da primeira etapa do SuperSurf Internacional 2011, que será disputada de 03 a 08 de maio na praia de Atlântida, em Xangri-lá (RS). Ao todo estará em jogo U$ 120.000,00 (cento e vinte mil dólares), além de 1.000 pontos para o ranking da competição, que ao final de três etapas premiará o melhor colocado com um carro zero quilômetro. O evento é classificado como cinco estrelas.
Desde 2004 o Rio Grande do Sul não recebia uma competição internacional de surf. Este ano a realização foi possível graças a um amplo somatório de forças entre a Prefeitura de Xangri-lá e a Federação Gaúcha de Surf (FGSurf) buscando promover o esporte de alto rendimento em águas gaúchas. “Entendemos que trazendo alguns dos melhores atletas do Brasil para esta competição incentivamos os nossos futuros surfistas a desbravarem o mar em busca do sucesso e consagração. Os gaúchos sempre tiveram protagonistas em competições no cenário nacional e internacional, é nosso papel oportunizar isto em nossa casa”, comentou Orlando Carvalho, presidente da FGSurf.
O circuito SuperSurf Internacional do ano passado foi vencido no final de quatro etapas pelo paranaense Caetano Vargas, que de quebra levou para casa um Peugeot zero quilômetro. O último gaúcho a faturar uma etapa do SuperSurf foi o torrense Daison Pereira, que em 2009 venceu a etapa de Stella Maris, na Bahia.
Além de surf de alta qualidade, o SuperSurf será um grande festival, que contará inclusive com uma exposição de obras de arte com a temática do esporte, a Alma do Mar – SuperSurf 2011. Haverá pinturas de pranchas e telas ao vivo, além do sorteio de uma obra de arte da artista plástica Rosa Fonseca.
A competição é válida como etapa da divisão de acesso do Circuito Mundial de Surf (WT). O SuperSurf Internacional, que é válido pelo World Star Tour (WST), é realizada pela Editora Abril, com a chancela da Association of Surfing Professionals (ASP) South America. A realização da primeira etapa de 2011 conta com o apoio da Federação Gaúcha de Surf e da Prefeitura Municipal de Xangri-lá.
Por Gabriel de Mello
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quinta-feira, 28 de abril de 2011
Campeã em Bells, Sally abre Mundial da Nova Zelândia em grande estilo
Australiana soma 18,45 pontos e vai direto para as oitavas de final em Taranaki. Cearense Silvana Lima cai para a repescagem
Sally Fitzgibbons estreia com vitória na Nova Zelândia (Foto: Divulgação / ASP) |
Sally enfrentou a compatriota Claire Bevilacqua e a francesa Pauline Ado. Com notas 8,75 e 9,40, deixou as adversárias para trás.
Silvana, que em Bells parou nas semifinais, foi mal na estreia na Nova Zelândia. A cearense somou 14,10 pontos, ficando atrás da americana Courtney Conlogue.
A catarinense Jacqueline Silva ainda se recupera de um acidente sofrido antes da etapa de Bells. Ela operou o joelho direito e deve ficar fora de toda a temporada.
Resultados da primeira fase:
1: Paige Hareb (NZL) 15.00; Chelsea Hedges (AUS) 7.90; Tyler Wright (AUS) 6.75
2: Courtney Conlogue (EUA) 16.10; Silvana Lima (PER) 14.10; Rebecca Woods (AUS) 11.20
3: Carissa Moore (HAV) 12.75; Sarah Mason (NZL) 11.30; Jessi Miley-Dyer (AUS) 10.50
4: Sally Fitzgibbons (AUS) 18.45; Claire Bevilacqua (AUS) 15.53; Pauline Ado (FRA) 10.00
5: Stephanie Gilmore (AUS) 16.10; Laura Enever (AUS) 9.15; Alana Blanchard (HAV) 3.10
6: Melanie Bartels (HAV) 13.95; Coco Ho (HAV) 13.40; Sofia Mulanovich (PER) 12.90
Xangri-lá estreia no tour
O Brasil se prepara para ser o centro mundial do surf no mês de maio até o início de junho. O SuperSurf Internacional 2011, válido como etapa do WQS de nível 5 estrelas, inaugura a temporada de meio de ano da ASP South America entre os dias 3 e 8 de maio em Xangri-lá (RS).
O limite de 128 participantes está praticamente esgotado, com surfistas da nova geração sendo maioria entre os já confirmados.
Representantes de outros países como EUA, França, Portugal, Argentina, Chile, Uruguai, Turquia e Tunísia também estão na lista dos inscritos para a disputa dos US$ 120 mil de premiação total e 2.000 pontos no ASP World Ranking.
A Plataforma de Atlântida é a 41ª praia diferente da América do Sul e 32ª do Brasil a sediar um evento da ASP South America desde a divisão do Circuito Mundial em 1992.
O primeiro SuperSurf Internacional do ano ainda resgata o Rio Grande do Sul para o cenário internacional, pois a última prova da ASP no estado foi realizada em 2004 na cidade de Torres.
A perna sul-americana de meio de ano tem outras três provas que serão disputadas depois da etapa brasileira do ASP World Tour, o Billabong Rio Pro, que acontece entre os dias 11 e 22 de maio na Barra da Tijuca e Arpoador na capital do Rio de Janeiro. Na sequência, dois novos eventos do ASP World Prime, que oferecem premiação de US$ 250 mil e 6.500 pontos.
Etapas Prime As etapas Prime do WQS no país começam no final de maio. O Coca-Cola apresenta o Oakley Saquarema Prime é a primeira delas, nos dias 24 a 29 de maio na praia de Itaúna, Saquarema, Região dos Lagos do estado do Rio de Janeiro. Depois tem o SuperSurf Internacional Prime nos dias 31 de maio a 5 de junho na praia da Vila, Imbituba, litoral Sul de Santa Catarina.
Para fechar estes eventos, ASP South America programou um desafio nas grandes ondas de El Gringo, Chile, que volta a realizar o Arica Pro Challenge depois do cancelamento no ano passado devido ao terremoto que devastou o país. A etapa tem nível 3 estrelas e será disputada nos dias 15 a 19 de junho em Arica, Chile.
Final de ano Além desta série de eventos em maio e junho, a ASP South America ainda promove a "perna brasileira" de fim de ano com quatro etapas que começam no final de setembro, todas com nível 6 estrelas de US$ 145 mil valendo 3.500 pontos.
A largada será em Santa Catarina com o Florianópolis Surf International na praia Mole de Florianópolis nos dias 27 de setembro a 2 de outubro e o Itajaí Pro na praia Brava de Itajaí nos dias 4 a 9 de outubro.
Depoisainda rola tem o SuperSurf Internacional nos dias 11 a 16 no litoral paulista, com a praia ainda a ser definida pela organizadora do evento, Editora Abril. E o Rio Surf Pro International fecha a temporada, definindo o campeão sul-americano profissional do ASP South America Surf Series 2011 nos dias 18 a 23 de outubro na praia do Arpoador, Rio de Janeiro (RJ).
Calendário das próximas etapas da ASP na América do Sul
3 a 8/5 ASP 5-Star - SuperSurf Internacional, Plataforma de Atlântida, Xangri-á (RS)
11 a 22/5 ASP World Tour - Billabong Rio Pro, Barra da Tijuca, Rio de Janeiro (RJ)
24 a 29/5 ASP Prime - Coca-Cola apresenta Oakley Saquarema Prime, Itaúna, Saquarema
31/5 a 5/6 ASP Prime - SuperSurf Internacional Prime, praia da Vila, Imbituba (SC)
15 a 19/6 ASP 3-Star - Arica Pro Challenge, El Gringo, Arica, Chile
26 a 31/7 ASP Master - SuperSurf ASP World Master Championship, Barra da Tijuca, Rio de Janeiro (RJ)
27 a 2/9 ASP 6-Star - Florianópolis Surf International, praia Mole, Florianópolis (SC)
4 a 9/10 ASP 6-Star - Itajaí Pro, praia Brava, Itajaí (SC)
11 a 16/10 ASP 6-Star - SuperSurf Internacional, praia a ser definida, litoral de São Paulo (SP)
18 a 23/10 ASP 6-Star - Rio Surf Pro International, praia do Arpoador, Rio de Janeiro (RJ)
24/10 a 4/11 ASP Pro Junior - Arnette ASP World Junior Championship, praia do Arpoador, Rio de Janeiro
Caetano Vargas defende título do SuperSurf. |
O limite de 128 participantes está praticamente esgotado, com surfistas da nova geração sendo maioria entre os já confirmados.
Representantes de outros países como EUA, França, Portugal, Argentina, Chile, Uruguai, Turquia e Tunísia também estão na lista dos inscritos para a disputa dos US$ 120 mil de premiação total e 2.000 pontos no ASP World Ranking.
A Plataforma de Atlântida é a 41ª praia diferente da América do Sul e 32ª do Brasil a sediar um evento da ASP South America desde a divisão do Circuito Mundial em 1992.
O primeiro SuperSurf Internacional do ano ainda resgata o Rio Grande do Sul para o cenário internacional, pois a última prova da ASP no estado foi realizada em 2004 na cidade de Torres.
A perna sul-americana de meio de ano tem outras três provas que serão disputadas depois da etapa brasileira do ASP World Tour, o Billabong Rio Pro, que acontece entre os dias 11 e 22 de maio na Barra da Tijuca e Arpoador na capital do Rio de Janeiro. Na sequência, dois novos eventos do ASP World Prime, que oferecem premiação de US$ 250 mil e 6.500 pontos.
Etapas Prime As etapas Prime do WQS no país começam no final de maio. O Coca-Cola apresenta o Oakley Saquarema Prime é a primeira delas, nos dias 24 a 29 de maio na praia de Itaúna, Saquarema, Região dos Lagos do estado do Rio de Janeiro. Depois tem o SuperSurf Internacional Prime nos dias 31 de maio a 5 de junho na praia da Vila, Imbituba, litoral Sul de Santa Catarina.
Para fechar estes eventos, ASP South America programou um desafio nas grandes ondas de El Gringo, Chile, que volta a realizar o Arica Pro Challenge depois do cancelamento no ano passado devido ao terremoto que devastou o país. A etapa tem nível 3 estrelas e será disputada nos dias 15 a 19 de junho em Arica, Chile.
Final de ano Além desta série de eventos em maio e junho, a ASP South America ainda promove a "perna brasileira" de fim de ano com quatro etapas que começam no final de setembro, todas com nível 6 estrelas de US$ 145 mil valendo 3.500 pontos.
A largada será em Santa Catarina com o Florianópolis Surf International na praia Mole de Florianópolis nos dias 27 de setembro a 2 de outubro e o Itajaí Pro na praia Brava de Itajaí nos dias 4 a 9 de outubro.
Depoisainda rola tem o SuperSurf Internacional nos dias 11 a 16 no litoral paulista, com a praia ainda a ser definida pela organizadora do evento, Editora Abril. E o Rio Surf Pro International fecha a temporada, definindo o campeão sul-americano profissional do ASP South America Surf Series 2011 nos dias 18 a 23 de outubro na praia do Arpoador, Rio de Janeiro (RJ).
Calendário das próximas etapas da ASP na América do Sul
3 a 8/5 ASP 5-Star - SuperSurf Internacional, Plataforma de Atlântida, Xangri-á (RS)
11 a 22/5 ASP World Tour - Billabong Rio Pro, Barra da Tijuca, Rio de Janeiro (RJ)
24 a 29/5 ASP Prime - Coca-Cola apresenta Oakley Saquarema Prime, Itaúna, Saquarema
31/5 a 5/6 ASP Prime - SuperSurf Internacional Prime, praia da Vila, Imbituba (SC)
15 a 19/6 ASP 3-Star - Arica Pro Challenge, El Gringo, Arica, Chile
26 a 31/7 ASP Master - SuperSurf ASP World Master Championship, Barra da Tijuca, Rio de Janeiro (RJ)
27 a 2/9 ASP 6-Star - Florianópolis Surf International, praia Mole, Florianópolis (SC)
4 a 9/10 ASP 6-Star - Itajaí Pro, praia Brava, Itajaí (SC)
11 a 16/10 ASP 6-Star - SuperSurf Internacional, praia a ser definida, litoral de São Paulo (SP)
18 a 23/10 ASP 6-Star - Rio Surf Pro International, praia do Arpoador, Rio de Janeiro (RJ)
24/10 a 4/11 ASP Pro Junior - Arnette ASP World Junior Championship, praia do Arpoador, Rio de Janeiro
Nas profundezas de Jaws
O carioca Tiago Candelot é um dos finalistas do concurso Billabong XXL Global Big Wave Awards 2011.
Morador da ilha de Maui há mais de cinco anos, Candelot disputa o prêmio Verizon Wipeout, que premia em US$ 2 mil o surfista que levou a pior vaca da temporada.
O brazuca foi derrubado por uma bomba em Jaws, Hawaii. Seus adversários são o catarinense Everaldo "Pato" Teixeira e os australianos Laurie Towner, Mark Matthews e Ben Wilkinson.
Logo depois de formar-se em Administração de Empresas na PUC-Rio, Candelot tinha como meta passar alguns meses na ilha de Maui e depois ir para a Europa fazer mestrado.
Na data da viagem para a Inglaterra, encontrou alguns amigos que estavam indo ao Tahiti passar dois meses surfando e foi aí que todo o plano acabou, ou tudo começou?
Tiago passou dois meses surfando as poderosas ondas de Teahupoo e resolveu então voltar de vez para o arquipélago havaiano.
Aprimorou seu surf, mergulho, aprendeu a velejar e a trabalhar pesado. Começou trabalhando com jardinagem e lavando pratos em restaurantes.
Hoje tem sua própria empresa de landscaping e é chefe de cozinha de um dos restaurantes mais apreciados na cidade onde vive, o North Shore, em Maui. Sempre sorrindo e parceiro na água pra qualquer hora, com vento ou sem vento, com mar grande ou pequeno.
Você está sendo apontado como favorito a levar o título da maior vaca do ano no Billabong XXL, em uma onda enorme em Jaws! Em que modalidade estava surfando nesse dia? Paddle ou tow-surf? O que acha da sua participação no prêmio?
Nesse dia, eu estava fazendo tow-In. Sobre a participação no Billabong, eu estou amarradão! Ainda mais de estar presente em um evento no qual concorrem surfistas que eu sempre admirei como Shane Dorian, Mark Healey, Mark Matthews e Danilo Couto. No início não sabia se ficava triste ou feliz. Tinha mandado umas outras fotos para concorrer na categoria de maior onda, mas não foram aceitas. Uma vaca significa um fracasso, fiquei um pouco receoso de concorrer nesta categoria. Mas, no big surf, para pegarmos a maior da série estamos expostos à maior vaca também. Então, encarei como um reconhecimento pelo trabalho que tenho feito. No início da temporada, uma das minhas metas era não perder nenhum swell em Pe'ahi (Jaws). Além do mais, US$ 2 mil caíriam muito bem na minha conta bancária.
Como foi para você a temporada em Jaws?
Foi a minha melhor temporada. Apesar de não ter tido nenhum swell gigantesco, tivemos diversos dias com um bom tamanho. Tive a oportunidade de remar com meus amigos e estar presente em sessões épicas de surf na remada. Tive a oportunidade de treinar com diversos parceiros diferentes no tow-in e realizei um sonho, que foi fazer kite em Pe'ahi.
A remada tem sido destaque nos últimos swells em Jaws. Como você analisa isso junto com o tow-in?
São duas modalidades completamente diferentes. A remada sempre será a essência do surf. Entrar na onda com seu próprio esforço é algo sublime. Mas, para entrarmos nessa onda, necessitamos de pranchas gigantes, o que torna o surf muito lento. Com pranchas menores com alça, o surf fica mais divertido e arrojado. O fator segurança também deve ser analisado. No tow-in, além de se usar colete salva-vidas grosso, tem um parceiro motorizado olhando por ti. Na remada, coletes bons que realmente flutuam estão começando a ser testados. E, com certeza, alguém de jet-ski no canal nos dias grandes é importante para as sessions de remada. Apesar de eu pegar cinco vezes mais onda numa sessão de tow, ainda valorizo mais uma sessão de surf na remada.
Morador da ilha de Maui há mais de cinco anos, Candelot disputa o prêmio Verizon Wipeout, que premia em US$ 2 mil o surfista que levou a pior vaca da temporada.
O brazuca foi derrubado por uma bomba em Jaws, Hawaii. Seus adversários são o catarinense Everaldo "Pato" Teixeira e os australianos Laurie Towner, Mark Matthews e Ben Wilkinson.
Logo depois de formar-se em Administração de Empresas na PUC-Rio, Candelot tinha como meta passar alguns meses na ilha de Maui e depois ir para a Europa fazer mestrado.
Na data da viagem para a Inglaterra, encontrou alguns amigos que estavam indo ao Tahiti passar dois meses surfando e foi aí que todo o plano acabou, ou tudo começou?
Tiago passou dois meses surfando as poderosas ondas de Teahupoo e resolveu então voltar de vez para o arquipélago havaiano.
Aprimorou seu surf, mergulho, aprendeu a velejar e a trabalhar pesado. Começou trabalhando com jardinagem e lavando pratos em restaurantes.
Hoje tem sua própria empresa de landscaping e é chefe de cozinha de um dos restaurantes mais apreciados na cidade onde vive, o North Shore, em Maui. Sempre sorrindo e parceiro na água pra qualquer hora, com vento ou sem vento, com mar grande ou pequeno.
Você está sendo apontado como favorito a levar o título da maior vaca do ano no Billabong XXL, em uma onda enorme em Jaws! Em que modalidade estava surfando nesse dia? Paddle ou tow-surf? O que acha da sua participação no prêmio?
Nesse dia, eu estava fazendo tow-In. Sobre a participação no Billabong, eu estou amarradão! Ainda mais de estar presente em um evento no qual concorrem surfistas que eu sempre admirei como Shane Dorian, Mark Healey, Mark Matthews e Danilo Couto. No início não sabia se ficava triste ou feliz. Tinha mandado umas outras fotos para concorrer na categoria de maior onda, mas não foram aceitas. Uma vaca significa um fracasso, fiquei um pouco receoso de concorrer nesta categoria. Mas, no big surf, para pegarmos a maior da série estamos expostos à maior vaca também. Então, encarei como um reconhecimento pelo trabalho que tenho feito. No início da temporada, uma das minhas metas era não perder nenhum swell em Pe'ahi (Jaws). Além do mais, US$ 2 mil caíriam muito bem na minha conta bancária.
Como foi para você a temporada em Jaws?
Foi a minha melhor temporada. Apesar de não ter tido nenhum swell gigantesco, tivemos diversos dias com um bom tamanho. Tive a oportunidade de remar com meus amigos e estar presente em sessões épicas de surf na remada. Tive a oportunidade de treinar com diversos parceiros diferentes no tow-in e realizei um sonho, que foi fazer kite em Pe'ahi.
A remada tem sido destaque nos últimos swells em Jaws. Como você analisa isso junto com o tow-in?
São duas modalidades completamente diferentes. A remada sempre será a essência do surf. Entrar na onda com seu próprio esforço é algo sublime. Mas, para entrarmos nessa onda, necessitamos de pranchas gigantes, o que torna o surf muito lento. Com pranchas menores com alça, o surf fica mais divertido e arrojado. O fator segurança também deve ser analisado. No tow-in, além de se usar colete salva-vidas grosso, tem um parceiro motorizado olhando por ti. Na remada, coletes bons que realmente flutuam estão começando a ser testados. E, com certeza, alguém de jet-ski no canal nos dias grandes é importante para as sessions de remada. Apesar de eu pegar cinco vezes mais onda numa sessão de tow, ainda valorizo mais uma sessão de surf na remada.
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