SEJA BEM VINDO

SEJA BEM VINDO

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Com a benção de Bruce Irons, Slater é tetra em Teahupoo e assume a ponta

Americano decacampeão mundial derrota australiano Owen Wright na final e volta a liderar o ranking. Próxima etapa começa no domingo, em Nova York


Se a ideia era homenagear Andy Irons, o último campeão ali, Teahupoo reservou o que tinha de melhor. E se a taça teria de ir para alguém à altura do havaiano - morto no ano passado -, ela foi para as mãos certas. Kelly Slater, decacampeão mundial, chegou lá em sexto do ranking. As ondas e os corais pontiagudos foram derrubando os tops e empurrando-o até que ele chegasse à liderança. Bruce, irmão de Andy, deu a bênção. Na final, o maior surfista de todos os tempos derrotou o australiano Owen Wright - que fez, durante toda a semana, algumas das melhores performances do campeonato - e conquistou a segunda vitória na temporada, a quarta no Taiti.
surfe Kelly Slater terceira fase Taiti (Foto: Kirstin Scholtz / ASP)
Kelly Slater conquista o tetracampeonato da etapa do Taiti (Foto: Kirstin Scholtz / ASP)
Pouco antes da decisão, Bruce Irons teve meia hora para surfar, sozinho e com uma prancha do irmão, as ondas mais perigosas do mundo. Ficou lá, sem camisa e usando o boné da campanha "Andy Irons forever". Chamou alguns amigos mais chegados para acompanhá-lo.
- Bruce merece estar aqui, em qualquer oportunidade – dizia Slater.
A razão de eu ter vindo aqui é porque esse lugar significava muito para o meu irmão."
Bruce Irons
O caçula Irons entubou, voou e, depois, entregou o troféu "Andy Irons Forever Awards" ao surfista mais empenhado na competição: Jeremy Flores, dono de duas notas 10,00 em uma mesma bateria, na quinta fase. E dedicou o troféu aos surfistas que encararam Teahupoo de tow in, quando as ondas chegavam a 7m. Entre eles, Bruce (veja as fotos).
- A razão de eu ter vindo aqui é porque esse lugar significava muito para o meu irmão. As pessoas aqui tinham muito carinho por ele. É difícil falar – disse o havaiano.
No sábado, Bruce foi um dos protagonistas da inacreditável sessão de tow in. Perdeu até a bermuda. Maya Gabeira, Felipe Cesarano foram alguns dos que se arriscaram e saíram de lá machucados.
- Essa semana foi muito intensa. Vi aqui uma das maiores ondas da minha vida - disse Slater.


Raoni foi o melhor brasileiro no Taiti
No domingo, quando o campeonato voltou, apenas Raoni Monteiro sobreviveu entre os brasucas. O carioca, que até então tinha apenas alcançado as oitavas de final - no Rio de Janeiro -, deslizou nos tubos, desviou dos corais e só parou nas quartas, diante de Owen. Foi do brasileiro o primeiro dos seis tubos notas 10,00 no campeonato. Owen também teve um, na quarta fase.
Adriano de Souza, o Mineirinho, Alejo Muniz e Heitor Alves caíram na repescagem. Jadson André e Ricardinho dos Santos – que competiu como convidado – pararam na terceira fase. Mineirinho, que antes era o terceiro do ranking, continua sendo o melhor brasileiro.
A próximo desafio começa no domingo, em Long Island, em Nova York. É a primeira vez na história que o Circuito Mundial é disputado na costa leste americana. Depois da etapa, o grupo dos 32 surfistas da elite vai ser alterado pelos primeiros colocados no ranking unificado.
Ausente em J-Bay, Slater ‘economiza’ baterias para vencer em Teahupoo
O titulo de Slater vem depois de uma polêmica ausência em Jeffreys Bay. Depois de ver uma previsão épica nas Ilhas Fiji, decidiu ir para lá e abrir mão da etapa sul-africana .
- Economizei algumas baterias, estou gastando aqui – brincou.
Slater chegou a Teahupoo em sexto e viu, fase a fase, os tops caírem. Jeremy Flores, que no domingo igualou a façanha dele (de 2005) ao tirar os dois 10,00, abriu a segunda-feira contra o australiano Josh Kerr e deu adeus. O máximo que conseguiu foi um 7,00.
Slater assistia àquela bateria dirigindo um jet-ski. Quando enfim entrou em ação, se irritou. As ondas demoravam a aparecer no duelo contra o aussie Matt Wilkinson. O careca socou a água, e Teahupoo, então, mandou para ele dois tubos perfeitos. Vitória tranquila e terceira posição do ranking assegurada.
Antes das semifinais, brincava ao falar sobre Josh Kerr, que chegava a uma semifinal pela primeira vez.
- É a terceira vez que ele está na elite, mas poderia concorrer ao prêmio de calouro do ano, já que não competiu no ano passado.
Naquela bateria, Teahupoo deu uma cochilada. Quando acordou, mandou para Slater uma onda que rendeu a ele um 9,00, nota suficiente para garanti-lo na final.
Dentro de um dos barcos, enquanto dava entrevista, Slater torcia para que Travis Logie conseguisse entrar em uma onda boa que se formava. O sul-africano foi chamado para competir aos 44 minutos do segundo tempo, quando o americano Bobby Martinez desistiu . Chegou ao Taiti sem pranchas.
Mas não deu para Travis. Owen Wright tirou 9,80 e 9,70 e descartou um 8,93 e 8,00 para avançar à decisão. Estava impossível. Parecia imbatível. Só parecia...

Owen pegou o primeiro tubo da final - nota 6,17 -, e Slater foi engolido pelo segundo - 1,60. O americano deixou uma onda passar. Ela foi boa – 7,83 -, mas Slater sabia o que estava fazendo. Tinha visto uma que se formava atrás: nota 9,50.

O americano continuava atrás. Remou para outra esquerda, dropou atrasado - lembrando uma onda na final de 2005 (aquela das duas notas 10,00) - e caiu da prancha. Trocou a nota mais baixa por 2,50 e ficou à procura de 4,50.

Teahupoo então resolveu testar a paciência dos surfistas. Quando uma série surgiu, Owen beirou a perfeição e tirou 9,27. Dois minutos depois foi a vez de Slater: um tubo que parecia interminável e uma manobra para finalizar - nota 8,93. O aussie agora precisaria trocar a sua mais baixa por 9,17.
Insatisfeito, Slater foi em outro tubo. Diminuiu a velocidade dentro dele e caiu direto sobre os corais. Owen tinha nove minutos para usar a prioridade e escolher uma boa onda. Foi em uma grande, mas acabou sendo engolido.

Slater, então com a prioridade, tinha a bateria nas mãos. Mas ele queria aproveitar os últimos cinco minutos naquelas ondas e se jogou em uma delas. Foi mais uma vez ao fundo. A espuma varreu até Owen, que esperava para ver o americano iria surfá-la ou não. Kelly queria comemorar como Andy no ano passado. O cronômetro correu rápido. Kelly comemorou. Agora, de novo no topo.

Campeões no Taiti:

2011: Kelly Slater (EUA)
2010: Andy Irons (HAV)
2009: Bobby Martinez (EUA)
2008: Bruno Santos (BRA)
2007: Damien Hobgood (EUA)
2006: Bobby Martinez (EUA)
2005: Kelly Slater (EUA)
2004: CJ Hobgood (EUA)
2003: Kelly Slater (EUA)
2002: Andy Irons (HAV)
2001: Cory Lopez (EUA)
2000: Kelly Slater (EUA)
1999: Mark Occhilupo (AUS)


Final:
Kelly Slater EUA 18,43 x 17,10 Owen Wright AUS
Semifinais:
1. Kelly Slater EUA 14,50 x 10,60 Josh Kerr AUS
2. Owen Wright AUS 19,50 x 14,50 Travis Logie AFS
Quartas de final:
1. Josh Kerr AUS 11,94 x 11,83 Jeremy Flores FRA
2. Kelly Slater EUA 17,50 x 6,17 Matt Wilkinson AUS
3. Travis Logie AFS 18,07 x 17,14 Brett Simpson EUA
4. Owen Wright AUS 16,74 x 13,10 Raoni Monteiro BRA

Billabong Surf Eco Festival é iniciado com boas ondas





O Billabong apresenta Surf Eco Festival deu a largada na disputa pelo título sul-americano Pro Junior masculino na segunda-feira de ondas de 2 pés com boa formação na Praia de Jaguaribe, em Salvador, na Bahia. Os líderes do ranking passaram sufoco em suas estreias, mas se classificaram. Já os destaques do primeiro dia foram o potiguar Lysandro Leandro e o paulista Sidney Guimarães. Lysandro bateu o líder Ian Gouveia com o maior placar do dia – 15,35 pontos – e Sidinho voou bonito para ganhar a maior nota – 8,25 – da segunda-feira na Bahia.
“Caramba, acho que foi a pior onda que peguei na bateria, mas eu vim trazendo, vim trazendo, ela formou uma rampa no inside e consegui dar um aéreo irado”, contou Sidney Guimarães, que ocupa a 26.a posição no ranking, mas tem chances matemáticas de terminar entre os quatro que se classificam para o Circuito Mundial Pro Junior da ASP. “É aqui que vai decidir tudo, um monte de gente tem chance de entrar no time, está todo mundo no gás e lá dentro parece uma arena mesmo”.
O potiguar Lysandro Leandro, que há 2 anos mora no Espirito Santo, também usou os aéreos para derrotar o pernambucano Ian Gouveia com notas 7,85 e 7,30 no imbatível placar de 15,35 pontos. “Eu consegui achar duas ondas boas na bateria e estou muito feliz por ter derrotado o cara que está liderando o circuito, isso pra mim já é uma vitória”, falou Lysandro Leandro, que não está na briga por vagas para o ASP World Junior.





Mesmo ficando em segundo lugar na sua estreia no Billabong Surf Eco Festival, Ian Gouveia ficou feliz pela classificação. “Nossa, eu estou passado aqui, não dá nem para acreditar”, vibrou o filho de Fábio Gouveia. “Já estava muito no final da bateria, eu precisando de uma onda boa, o mar difícil, maré enchendo com as ondas demorando pra entrar. Mas, tive a sorte de vir uma onda no finalzinho que consegui dar uma primeira manobra boa, depois mais outra pra me classificar em segundo. Valeu pela classificação, mas foi sufoco”.
Outro forte candidato ao título sul-americano da temporada 2011 do ASP South America Pro Junior Series é Filipe Toledo, que igualmente passou em segundo lugar na sua bateria, atrás do também paulista Luan Carvalho. Filipe defende a quarta posição no ranking, enquanto Luan é o 32.o na classificação geral das três etapas disputadas em Santa Catarina.
“Eu não consegui achar ondas com parede para manobrar, mas o importante foi que eu passei e tomara que na próxima fase eu consiga pegar ondas boas para mostrar o surfe que eu tenho”, deseja Filipe Toledo, que agora vai enfrentar o líder Ian Gouveia na segunda rodada do Billabong Surf Eco Festival, além de Thomas Demétrio e Lucas Santos.
Outro integrante do G-4 para o Mundial Pro Junior da ASP que competiu na segunda-feira foi o número 3 do ranking, Deivid Silva. O paulista participou da primeira bateria do campeonato iniciado ao meio-dia na Praia de Jaguaribe e liderou todo o confronto que também classificou o paranaense Peterson Crisanto, da Equipe Billabong, em segundo lugar.
“Eu vim com tudo para esta etapa para tentar conquistar uma vitória aqui”, revelou Deivid Silva. “Eu quero muito disputar este circuito mundial Pro Junior, ir lá pra Bali, pra Austrália e quero conseguir isso vencendo aqui na Bahia. Na primeira etapa eu fiquei em segundo lugar, na segunda fiquei em terceiro, então está na hora de ganhar e estou bem confiante pra isso”.
Talvez, a grande surpresa do primeiro dia foi a eliminação do argentino Santiago Muniz, que defendia o título do Billabong Surf Eco Festival. Ele perdeu a classificação nas últimas ondas surfadas pelos seus adversários, o cearense Thomas Demetrio e o catarinense Lucas Silveira. Na segunda-feira foram realizadas doze das dezesseis baterias da primeira fase masculina, que continua a partir das 9 horas nesta terça-feira na Praia de Jaguaribe, em frente ao SESC Piatã.
Também no segundo dia serão realizadas mais duas rodadas completas da categoria masculina, com a primeira fase feminina fechando a terça-feira em Salvador. Na quarta-feira será encerrado o ASP South America Pro Junior Series 2011, com as finais previstas para iniciar as 13:50 horas. Na quinta-feira, começa a etapa masculina do ASP World 2-Star do Billabong Surf Eco Festival, que prossegue até o sábado na capital baiana.
O Surf Eco Festival é uma parceria da Dendê Produções e Axé Mix, com apresentação da Billabong e patrocínio do Governo do Estado da Bahia, da Prefeitura Municipal de Salvador e das empresas Petrobras, Skol, Azul Linhas Aéreas e Monster Energy. Juntos, os organizadores visam difundir a prática saudável do esporte, junto com a cultura e produções artísticas locais, além de promover várias ações de educação ambiental durante toda a semana na Praia de Jaguaribe. O evento é transmitido ao vivo pelos sites http://www.surfecofestival.com.br/ e http://www.aspsouthamerica.com.br/
PRIMEIRA FASE MASCULINA – 3.o=33.o lugar (133 pts) / 4.o=49.o lugar (75 pts):
1.a: 1-Deivid Silva (BRA), 2-Peterson Crisanto (BRA), 3-Ramonne Lima (BRA)
2.a: 1-Pedro Lani (BRA), 2-Nathan Brandi (BRA), 3-Matheus Faria (BRA), 4-Rafael Teixeira (BRA)
3.a: 1-Geovane Ferreira (BRA), 2-Yan Guimarães (BRA), 3-Cainã Barletta (BRA)
4.a: 1-Matheus Navarro (BRA), 2-Luan Wood (BRA), 3-Thiago Guimarães (BRA)
5.a: 1-Lysandro Leandro (BRA), 2-Ian Gouveia (BRA), 3-Artur Aguiar (BRA)
6.a: 1-Luan Carvalho (BRA), 2-Filipe Toledo (BRA), 3-Gabriel Farias (BRA), 4-Luis Lamarão (BRA)
7.a: 1-Thomas Demetrio (BRA), 2-Lucas Silveira (BRA), 3-Santiago Muniz (ARG)
8.a: 1-Lucas Santos (BRA), 2-Vicente Romero (BRA), 3-Jonathan Busetti (BRA), 4-Erick Moraes (BRA)
9.a: 1-Caio Ibelli (BRA), 2-Wesley Santos (BRA), w.o-Victor Drews (BRA)
10: 1-Sidney Guimarães (BRA), 2-Michael Rodrigues (BRA), 3-Diego Michereff (BRA), 4-Ian Costa (BRA)
11: 1-João Paulo Abreu (BRA), 2-Felipe Braz (BRA), 3-Matheus Salazar (BRA)
12: 1-Samuel Igo (BRA), 2-Gabriel Adisaka (BRA), 3-Daniel Gonçalves (BRA)
——————baterias que vão abrir a terça-feira:
13: Krystian Kymerson (BRA), Gustavo Machado (BRA), Elivelton Santos (BRA)
14: Yuri Gonçalves (BRA), Bryan Franco (BRA), Rhamon Austin (BRA), Icaro Lopes (BRA)
15: Marco Fernandez (BRA), Roberto Rodriguez (BRA), Italo Ferreira (BRA)
16: Cauê Wood (BRA), Marco Aurelio (BRA), Thalis Luis Fonseca (BRA)
SEGUNDA FASE – baterias já formadas – 3.o=17.o lugar (178 pts) / 4.o=25.o lugar (145 pts):
1.a: Deivid Silva (BRA), Pedro Lani (BRA), Yan Guimarães (BRA), Luan Wood (BRA)
2.a: Peterson Crisanto (BRA), Nathan Brandi (BRA), Geovane Ferreira (BRA), Matheus Navarro (BRA)
3.a: Lysandro Leandro (BRA), Luan Carvalho (BRA), Lucas Silveira (BRA), Vicente Romero (BRA)
4.a: Ian Gouveia (BRA), Filipe Toledo (BRA), Thomas Demetrio (BRA), Lucas Santos (BRA)
5.a: Caio Ibelli (BRA), Sidney Guimarães (BRA), Felipe Braz (BRA), Gabriel Adisaka (BRA)
6.a: Wesley Santos (BRA), Michael Rodrigues (BRA), João Paulo Abreu (BRA), Samuel Igo (BRA)
PRIMEIRA FASE FEMININA – 3.a=5.o lugar – US$ 300 e 105 pontos:
1.a: Gabriela Leite (BRA), Monik Santos (BRA)
2.a: Natali Paola (BRA), Juliana Meneguel (BRA), Carol Fernandes (BRA)
PROGRAMAÇÃO DA COMPETIÇÃO DO BILLABONG SURF ECO FESTIVAL:
(Cronograma sujeito a alterações pela Direção de Prova)
Terça-feira – 30 de agosto
09:00 / 10:40 – 04 baterias da Primeira Fase (64) Junior Masculino – 25 min
10:40 / 14:00 – 08 baterias da Segunda Fase (32) Junior Masculino – 25 min
14:00 / 15:40 – 04 baterias da Terceira Fase (16) Junior Masculino – 25 min
15:40 / 16:30 – 02 baterias da Primeira Fase (08) Junior Feminino – 25 min
Quarta-feira – 31 de agosto
10:30 / 12:10 – Quartas de Final Junior Masculino – 25 min
12:10 / 13:00 – Semifinais Junior Feminino – 25min
13:00 / 13:50 – Semifinais Junior Masculino – 25min
13:50 / 14:20 – Final Junior Feminino – 30min
14:20 / 14:50 – Final Junior Masculino – 30min
14:50 / 15:30 – Cerimônia de entrega de prêmios – 40min
Quinta-feira – ASP WORLD 2-STAR:
10:00 / 15:00 – 12 baterias da Primeira Fase (64 competidores) – 25 min
Sexta-feira – 02 de setembro
09:00 / 10:40 – 4 baterias (13-16) da Primeira Fase (64 atletas) – 25 min
10:40 / 14:00 – 8 baterias da Segunda Fase (32 atletas) – 25 min
14:00 / 15:40 – 4 baterias (01-04) da Terceira Fase (16 atletas) – 25 min
Sábado – 03 de setembro
12:00 / 13:40 – Quartas de Final – baterias de 25 min
13:40 / 14:30 – Semifinais – baterias de 25 min
14:30 / 15:00 – Intervalo / Break – 30 min
15:00 / 15:30 – Final – bateria de 30 min
15:30 / 16:00 – Cerimônia de entrega de prêmios – 30 min
João Carvalho – Assessoria de Imprensa da ASP South America
(48) 9988-2986 – joao@aspsouthamerica.com.br

Jeremy iguala façanha de Slater em 2005 com dois 10,00 em Teahupoo

Francês derrota o local do pico Michel Bourez na repescagem

Em ondas de até 4m em Teahupoo, Jeremy Flores afogou uma façanha que vigorava ali desde 2005. O francês das Ilhas União, que no ano passado foi campeão do Pipeline Masters, conquistou nas esquerdas taitianas duas notas 10,00 em uma mesma bateria. Foi na repescagem, contra o local do pico Michel Bourez. O taitiano tinha notas 8,70 e 9,43.
- Ter uma bateria dessas e ainda contra um amigo é um sonho - disse Jeremy.
Em 2005, Slater tirou duas notas 10,00 na final em Teahupoo, contra o também americano Damien Hobgood. Damien deslocou o ombro durante a bateria. Slater, então, surfou uma das ondas com uma lata de cerveja na boca.
surfe Jeremy Flores nota 10,00 taiti (Foto: Kirstin Scholtz / ASP)
Jeremy na primeira das duas notas 10,00 (Foto: Kirstin Scholtz / ASP)
surfe Jeremy Flores nota 10,00 taiti (Foto: Kirstin Scholtz / ASP)
Francês repete a dose e comemora (Foto: Kirstin Scholtz / ASP)

Slater segue rumo ao topo e Raoni vai às quartas pela 1ª vez no ano

Decacampeão mundial é o único dos seis primeiros colocados no ranking
a seguir na briga pelo título em Teahupoo, quinta etapa da temporada

surfe kelly slater terceira fase Taiti (Foto: Kirstin Scholtz / ASP)
Kelly Slater comemora um tubo em Teahupoo
(Foto: Kirstin Scholtz / ASP)
Em um dia de tubos de 4m, não faltaram gritos – de alegria ou medo. Não faltou polêmica para Mick Fanning e Jordy Smith nem sorte para Kelly Slater, último sobrevivente entre os seis primeiros colocados do ranking. E não faltou talento para Jeremy Flores - dono de duas notas 10,00, igualando um feito que vigorava havia 5 anos. Para o Brasil, não faltou susto: depois de eliminar CJ Hobgood, Raoni Monteiro caiu para a repescagem em uma das melhores baterias do dia. Nela, um embalado Owen Wright, com um 10,00 e um 9,77, pulou direto às quartas de final da etapa, quinta do Circuito Mundial. Na repescagem, porém, o brasileiro derrotou o aussie Chris Davidson. É seu melhor resultado na temporada.

Até então, em quatro etapas, o máximo que Raoni tinha conseguido foi chegar às oitavas no Rio de Janeiro.

Mais cedo, no Taiti, Ricardinho dos Santos perdeu para Slater, e Jadson André foi derrotado por Matt Wilkinson, que tirou uma nota 10,00 na bateria.
Com a queda de cinco tops, Kelly Slater tem o caminho aberto para tentar abocanhar a liderança. O australiano Joel Parkinson, líder, caiu na repescagem, assim como Adriano de Souza, o Mineirinho. Durante o domingo, o decacampeão mundial viu o australiano Fanning, quarto do ranking, ser levado a uma interferência pelo havaiano Fred Patacchia e dar adeus na terceira fase.
surfe Jordy Smith machucado Taiti (Foto: Kirstin Scholtz / ASP)
Jordy Smith é atendindo pela equipe de resgate
Também viu o sul-africano Jordy, vice-líder, ter de voltar à água depois de ter seu resultado da terceira fase anulado. Ele tinha se machucado na bateria contra Travis Logie. O duelo parou na hora do acidente e, depois de recuperado, Jordy virou. No tira-teima, deu adeus a Teahupoo. Travis, na bateria seguinte, arrancou uma vitória no fim, com direito a uma nota 9,53.
Patacchia, depois da polêmica bateria contra Fanning, enfrentou Raoni. E abriu o confronto com um tubão nota 9,77. O brasileiro deixou uma onda passar. E ela foi para Owen Wright, que já tinha um 7,77 na conta. O australiano a surfou com precisão - e talvez um pouco de medo - para ganhar nota igual à do havaiano: 9,77.
Raoni não deixou barato. Foi dele o tubo que se formou logo depois: nota 8,90. Mas Owen estava embalado. A seis minutos do fim, arriscou-se novamente no fundo de uma caverna. E saiu de lá com o braço direito apontando para o céu: nota 10,00.
surfe Owen Wright nota 10 taiti (Foto: Kirstin Scholtz / ASP)
Owen Wright arranca uma nota 10 contra Raoni na terceira fase (Foto: Kirstin Scholtz / ASP)
Raoni voltou às ondas de Teahupoo para a repescagem. Depois de um marasmo, as séries enfim se formaram. Davo saiu na frente (6,77), Raoni devolveu com 7,50. Depois, o australiano despencou em uma esquerda e quebrou a prancha. O brasileiro remou para a onda que vinha atrás e arrancou 8,00.
Davo pegou emprestada uma prancha de Joel Parkinson, líder do ranking e eliminado na repescagem da segunda fase. Mas ela se partiu ao meio minutos depois. Raoni não precisou se preocupar. A vaga nas quartas era uma questão de tempo. O aussie precisava de 8,73 e entubou nos últimos minutos. Tirou 8,37.

Quartas de final:
1. Josh Kerr AUS x Jeremy Flores FRA
2. Kelly Slater EUA x Matt Wilkinson AUS
3. Travis Logie AFS x Brett Simpson EUA
4. Owen Wright AUS x Raoni Monteiro BRA
Quinta fase/repescagem:
1. Jeremy Flores FRA 20,00 x 18,13 Michel Bourez TAH
2. Matt Wilkinson AUS  12,50 x 11,56 Kai Otton AUS 11,56
3. Brett Simpson EUA 17,33 x 14,00 Fredrick Patacchia HAV
4. Raoni Monteiro BRA 15,50 x 8,00 Chris Davidson AUS

Quarta fase:

1. Josh Kerr AUS 16,30, Jeremy Flores FRA 12,16, Kai Otton AUS 8,10
2. Kelly Slater EUA 13,77, Matt Wilkinson AUS 6,50, Michel Bourez TAH 2,90
3. Travis Logie AFS 15,66, Brett Simpson EUA 15,00, Chris Davidson AUS 14,43
4. Owen Wright AUS 19,77, Raoni Monteiro BRA 12,23, Fredrick Patacchia HAV 11,60

Terceira fase:
1: Jeremy Flores (FRA) 18,63 x 8,96 Cory Lopez (EUA)
2: Josh Kerr (AUS) 17,70 x 16,87 Julian Wilson (AUS)
3: Kai Otton (AUS) 13,60 x 10,33 Adrian Buchan (AUS)
4: Michel Bourez (TAH) x Dusty Payne (HAV) - machucado
5: Matt Wilkinson (AUS) 15,77 x 14,94 Jadson André (BRA)
6: Kelly Slater (EUA) 17,60 x 15,84 Ricardo dos Santos (BRA)
7: Travis Logie (AFS) 14,93 x 12,43 Jordy Smith (AFS)
8: Chris Davidson (AUS) 11,77 x 10,86 Tiago Pires (POR)
9: Brett Simpson (EUA) 17,26 x 16,70 Damien Hobgood (EUA)
10: Owen Wright (AUS) 16,80 x 5,00 Taylor Knox (EUA)
11: Raoni Monteiro (BRA) 12,20 x 6,44 C.J. Hobgood (EUA)
12: Fredrick Patacchia (HAV) 12,60 x 7,93 Mick Fanning (AUS)
 

Highlights Sununga Winter 2011.


Definitety it is time to you Skim, discover, explore, make friends and enjoy the life stile of skimboard.

SUNUNGA WINTER JAM SESSION 2011.
Campeonato de Skimboard.
Rolou em Ubatuba na praia da Sununga, dias 29, 30 e 31 de julho, o SUNUNGA WINTER JAM SESSION 2011, que reuniu atletas de alto nível e representantes da modalidade no pico que considerado a Meca do esporte no cenário nacional.
Marketing Edge Boards Bernardo Picorelli, mais conhecido como "Bzinho", falou sobre a repercussão positiva do campeonato.

"O evento mostrou que grandes marcas veem o esporte com bons olhos e querem investir em bons projetos. Mostrou que mesmo em condições não perfeitas, a modalidade proporciona um show ao espectador, e que o futuro do esporte no país tende naturalmente a ser como o do surf e do skate."