Depois do feriadão passado, três tartarugas marinhas da espécie verde foram achadas na costa de Barra Velha durante esta semana. Não foi comprovada a ação do homem na morte dos animais, já que os três estavam em estado de decomposição. Apesar da falta de provas, existe a suspeita de que várias das redes colocadas de forma irregular em cima de costões rochosos ou numa distância menor a 25 metros de afastamento da costa tenham estado envolvidas em alguns dos casos registrados.
Através do trabalho de monitoramento de praias do Movimento Surf Verde (MSV), foi documentada na quarta-feira, 17, a aparição de uma tartaruga verde jovem na praia do Cerro, popularmente conhecida como Syphodys, no bairro Itajuba. Na segunda-feira, 15, também apareceu morta uma tartaruga verde na Praia do Sol, entanto mais um animal desta espécie foi avistado na Praia da Península.
A comunidade tinha solicitado recentemente a fiscalização do Ibama para impedir que redes de pesca artesanal sejam colocadas em locais proibidos. De acordo com o Movimento Surf verde, os pedidos de orientações para os pescadores e de fiscalização não foram atendidos pelo órgão por falta de estrutura. “Sem a participação ativa da comunidade problemas como estes continuarão acontecendo. Pedir para manter a praia limpa, cuidar da fauna marinha e preservar a vida de espécies ameaçadas representa parte dos compromissos dos surfistas com a natureza, que tanta alegria nos traz”, comentou Ezekiel Gringo, presidente do MSV.
O Movimento possui uma parceria com o Projeto Tamar-ICM Bio, que fornece apoio técnico com a participação do ocenanógrafo Fernando Niemeyer Fiedler e o coordenador Gustavo David Stahelin. Parte das tartarugas mortas recolhidas na praia são enviadas para a sede do Tamar no Estado, em Florianópolis, onde são praticadas autopsias que permitem comprovar se a morte dos animais aconteceu por causas naturais, por pesca acidental ou ingestão de plástico.
fonte. nas ondas com o banana.
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