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sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Viúva de Irons pede, e divulgação dos resultadosda autópsia é adiada

Lyndie alega que imprensa vem sendo agressiva e chega a acampar em frente ao quintal de sua casa, no Havaí, causando transtornos a ela e ao bebê


Lyndie e Andy Irons (Foto: Reprodução)

 
Um tribunal no Texas aprovou o adiamento na divulgação dos resultados da autópsia no corpo de Andy Irons, morto em novembro. O pedido foi feito pela viúva do surfista, Lyndie, alegando que a imprensa está sendo agressiva, tornando ainda mais difícil sua vida desde a morte do marido e do nascimento do filho - Andy Axel Irons nasceu no dia 8 de dezembro. Os resultados, que devem ficar prontos em janeiro, serão divulgados apenas no dia 20 de maio. Lyndie argumenta que ela e o bebê são dependentes financeiramente da imagem do tricampeão mundial de surfe.
- Pelo fato de ele ser uma celebridade, muitos veículos de imprensa estão sugerindo que a morte dele tenha sido provocada pelo uso de drogas. A imprensa está sendo tão agressiva na cobertura que tem ligado repetitivamente para ela e para a família e até acamparam em frente à casa da Lyndie, causando transtorno a ela e ao bebê – diz o pedido.
Na semana passada, o australiano Mick Fanning, bicampeão mundial, divulgou em seu site um pedido para que amigos ajudem Lyndie financeiramente. Ele criou uma conta em nome dela e do bebê em um banco no Havaí.
No dia 31 de outubro, Andy Irons deixou Porto Rico - onde, doente, desistiu da etapa do Mundial -, depois de contar à família e aos amigos que estava com febre de dengue. Foi analisado por um médico, que o recomendou a ir a um hospital. O surfista, porém, decidiu voltar para o Havaí.
Antes de chegar a Dallas, onde foi encontrado morto em um quarto de hotel no dia 2 de novembro, o tricampeão mundial fez uma conexão em Miami e, segundo relatos da revista “Go Outside”, para não perder o voo rumo a Honolulu, virou a noite em uma festa.
O surfista fez o check in em Dallas no dia 1º de novembro. Segundo a revista, comeu um chocolate, tomou uma garrafa de água e dois refrigerantes. No dia seguinte, Isaac Ambriz, segurança do hotel, foi informado de que o hóspede não respondera ao despertador. Às 9h43m, Ambriz bateu na porta, mas não houve resposta. Entrou no quarto e viu o surfista sobre a cama.
Segundo a polícia, foram encontradas cápsulas de um remédio similar à morfina. Essa medicação, combinada indevidamente ao quadro da doença, pode ter sido um dos motivos da morte.

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