Entre lançamento de CD e filme, dono da etapa brasileira do Circuito Mundial vibrava com as ações da polícia carioca: ‘Hoje me sinto mais seguro aqui’
Entre uma e outra viagem para divulgar seu novo CD, Teco Padaratz, em Florianópolis, sentado no sofá de casa e ao lado da mãe, assistiu pela TV à ação da polícia no Complexo do Alemão, no fim do ano passado. Era um alívio para quem ainda oscilava entre a certeza de ter tomado a decisão comercial correta e o medo de expor a elite do surfe aos possíveis riscos de uma metrópole. A pacata Imbituba, que recebeu a etapa brasileira por oito anos, ficou pequena. O Rio de Janeiro, então, aproveitou a onda das Olimpíadas de 2016 para voltar a ser o Brasil no calendário do Circuito Mundial. O Rio Pro começa nesta quarta-feira, e o SporTV.com transmite ao vivo.
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Desde 2009 havia pressão de patrocinadores para que a etapa fosse transferida. Imbituba carregava o surfe nas costas a duras penas. A cidade não comportava, por exemplo, boa conexão de internet, condição necessária para um campeonato com transmissão em todo o mundo.
- Lá em Santa Catarina também é mais difícil conseguir parceiros.

estarão em seu filme (Foto: Divulgação)
Teco passou a frequentar a casa da “Duda”, de quem sempre ouvia a promessa de levar de volta ao Rio o Mundial. Mas o catarinense tinha feito um acordo com o então governador de seu estado. No ano passado, com o fim do mandato, aceitou a proposta.
- O Brasil é galera, é entusiasmo. Nunca vai se comparar à qualidade de ondas como Pipeline e Teahupoo, mas podemos mostrar que temos ondas boas sim – disse.
Teco tem ficado direto no Rio há praticamente um mês. Deixa a cidade para visitar a família em Florianópolis e para divulgar o CD “Verdade Sempre”. Também acompanha a finalização de um filme sobre sua história. “Cut Back”, dirigido por Alex Miranda, vai contar a vida do surfista bicampeão do WQS. Um surfista que foi empurrado para um sonho.

- Aprendi que brasileiro, para ser campeão mundial, tem que virar gringo.
Fabinho teve seu filme lançado com sucesso em 2004. O de Teco, garante o surfista, não é apenas um filme de surfe.
- O filme do Teco é mais interior, menos festa e mais drama de evolução pessoal – conta o diretor.
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