SEJA BEM VINDO

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domingo, 31 de julho de 2011

Rafinha deixa saudades

Rafael Paiva e Stephan Figueiredo. Foto: Arquivo pessoal Stephan Figueiredo.
É sempre muito difícil receber a notícia da morte de uma pessoa, principalmente quando trata-se de um amigo.

Uma triste notícia chocou muitos membros da comunidade do surf nesta manhã. Não acreditei quando acessei o Facebook e dei de cara com um post de Caio Ibelli. "Luto ao meu amigo Rafael Paiva, sangue bom, de bem com vida...".




Quando vi o nome Rafael Paiva, já fiquei assustado. Sabia que Caio conhecia Rafinha, pois ficaram hospedados juntos numa casa alugada por Stephan Figueiredo na última temporada havaiana.

Torcia para que fosse outra pessoa com o mesmo nome, mas fui conferir a página de Rafael no Facebook e vi várias mensagens de amigos dando adeus a ele.

Fiquei em choque, sem acreditar no que estava lendo. Um cara jovem, saudável, bom surfista, brincalhão... Sei que isso acontece o tempo inteiro em vários cantos do mundo, mas é difícil a gente lidar com essas perdas.

Imediatamente liguei para o meu grande amigo Rick Lopes, um dos principais locutores de eventos de surf no Brasil, para saber o que aconteceu, já que Rick e Rafinha eram muito amigos e torcedores fanáticos do Fluminense. Pelo que Rick me falou, Rafinha sofreu um acidente fatal de moto em Bali, Indonésia.

Rafinha era muito carismático e vai fazer muita falta. Tive a oportunidade de conhecê-lo em dezembro, no North Shore, mas parece que o conhecia há anos. Quem acompanhou a cobertura da temporada havaiana no Waves e as brincadeiras da galera no Facebook sabe o quanto o último inverno foi divertido.

Ele estava sempre com a galera do Rio de Janeiro e era uma figura ímpar. Caía em Pipeline e Waimea bombando, pegava umas ondas, tomava umas vacas pesadas, zoava a galera na areia, curtia as nights em Honolulu. Enfim, teve uma grande participação em nosso dia-a-dia no Hawaii.

Lembro de um vídeo que fiz em Waimea River, no primeiro dia do ano. Rafinha e Felipe Cesarano, o "Gordo", perderam a prancha surfando em um mar pequeno e passaram por um verdadeiro perrengue no resgate. Foi uma comédia!

Também me recordo de uma noite em que a galera invadiu meu Facebook e só fui saber quando estava a caminho de uma night em Honolulu. Rafinha encheu meu saco do North Shore até a festa e eu já estava quase batendo nele! Aquele gostava de tirar uma onda com os amigos...

Teve ainda um desafio de bodyboarding que a galera do Rio fez no Shore Break de Waimea. Habilidoso, Rafinha venceu todo mundo nas fechadeiras.

Estivemos juntos quase todos os dias, já que eu estava sempre com Dennis Tihara, que também estava hospedado na casa de Stephan, melhor amigo de Rafinha. Fico aqui imaginando como deve estar "Fun" agora... Se eu, que conheci Rafinha há menos de um ano, estou abalado, imagina ele.

Fica aqui uma homenagem a um cara intenso, cheio de energia, que trouxe muitas felicidades a todos que tiveram a oportunidade de conhecê-lo. Que Deus cuide bem desse grande ser humano e conforte sua família e amigos.

Boas ondas no céu, Rafinha! Até breve, irmão.
fonte: Waves.

Nathan Webster bate Fábio Gouveia e conquista o título do Mundial Master

Australiano vence o surfista brasileiro pelo placar de 14.50 a 10.75 na final

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro
surfe fabio gouveia Grand Masters (Foto: Divulgação asp)
Fábio Gouveia representa o Brasil na decisão, mas
perde para o australiano (Foto: Divulgação ASP
Após dias de domínio de Victor Ribas, Nathan Webster estragou a festa brasileira no Mundial Master. Neste domingo, o australiano derrotou Fábio Gouveia na final pelo placar de 14.50 a 10.75 e levou o título da competição. Ribas e Peterson Rosa dividiram a terceira colocação.
surfe nathan webster grand masters (Foto: Divulgação asp)
Nathan Webster! leva o mundial.
Com a garrafa na mão, Nathan Webster comemora o título do Mundial Masters (Foto: Divulgação asp)
Até então invicto com cinco vitórias, Victor Ribas parou na semifinal, mais de um ponto atrás do australiano. Webster conseguiu 13.50 no somatório, contra 12.40 do brasileiro. Na outra chave, Fábio Gouveia foi bem melhor do que o compatriota. Com 12.00 contra 7.15 de Rosa, o surfista se credenciou para a decisão.
No Grand Master, o havaiano Michael Ho, invicto nas quatro primeiras baterias, caiu diante do australiano Simon Anderson e nem alcançou as semifinais. No fim, quem levou a melhor foi Iain Buchanan. Na decisão contra o australiano Wayne Bartholomew, o neozelandês conquistou o título com uma vitória muito apertada: 8.75 a 8.35 no placar.
    surfe ian buchanan Grand Masters (Foto: Divulgação asp)
    Iain Buchanan é carregado após conquistar o título na categoria Grand Masters (Foto: Divulgação asp)
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Confira a lista dos campeões do Mundial Master:
2011 Nathan Webster no Arpoador, Rio de Janeiro (RJ)
2003 Gary Elkerton (Aus) em Makaha Beach, Oahu, Havaí
2001 Gary Elkerton (Aus) em Bundoran, Irlanda
2000 Gary Elkerton (Aus) em Lafitenia, França
1999 Cheyne Horan (Aus) em Lafitenia, França
1998 Joey Buran (EUA) em Puerto Escondido, México
1997 Terry Richardson (Aus) em Cloudbreak, Tavarua Island, Fiji

Para Tom Curren, onda perfeita é conseguir reunir os quatro filhos

Tricampeão mundial fala sobre o cotidiano em família. Frank, Pat e Lee-Ann seguem a profissão do pai: 'Eles têm que achar os motivos deles para surfar'

Por Gabriele Lomba Rio de Janeiro
Tom Curren sempre esbanjou talento e economizou palavras. Para o surfista que ganhou o apelido de “Mr. Perfection”, a perfeição não pode ser resumida em uma pessoa ou mesmo em uma onda, mas sim em um número: o dois. Um número que faz parte de sua vida de modo peculiar. Dois de seus filhos - Frank e Patrick - moram com ele em Santa Bárbara, na Califórnia. Os outros dois estão longe - Nathan, em Nova York; Lee-Ann, em Biarritz, na França. São eles que fazem seus olhos ficarem mais azuis, e o sorriso, discreto, ameaçar até sair do esconderijo.
surfe Tom Curren (Foto: Alexandre Durão / Globoesporte.com)
Tom Curren veio ao Brasil para disputar o Master .
Frank e Pat, com 14 e 16 anos, começam a despontar nos campeonatos americanos. Nathan, de 19, quer estudar cinema. Lee-Ann, de 21 - nascida no período em que o surfista morou na França -, tenta voltar à elite do Circuito Mundial.
Tom Curren surgiu sob a sombra do pai, o big rider Pat. Remou rapidamente na direção de sua própria carreira, conquistou três títulos mundiais (1985, 1986 e 1990), se tornou ídolo dos que hoje são ídolos. Tudo o que não quer é pressionar os filhos. Sonha vê-los viajando, fazendo amigos ao redor do mundo e trabalhando no que escolherem. O que mais odeia? Decepções.

- Não tive muitas, por sorte.

Tom Curren, 47 anos, recebeu o GLOBOESPORTE.COM durante um intervalo do Mundial Master, no Rio de Janeiro. Confira abaixo a entrevista:


surfe Tom Curren (Foto: Alexandre Durão / Globoesporte.com)
Curren fala pouco e devagar (Foto: Alexandre Durão

/ Globoesporte.com)
GLOBOESPORTE.COM: Em 2005, na penúltima vez que você veio ao Brasil, trouxe os dois filhos mais novos. Eles não quiseram vir?
Tom Curren:
Nós viajamos bastante juntos, eles gostam, mas desta vez eu vim de Nova York. Fiquei dez dias lá e vim direto. Depois vou para casa.

Eles estão competindo?
Estão surfando bastante. É legal. Disputaram alguns campeonatos no ano passado. A temporada começou agora, temos que planejar os eventos que iremos, ainda estamos vendo.

Como é fazer uma viagem de surfe com os seus filhos?É muito divertido. Eles estão sempre muito ansiosos para surfar. Às vezes eu quero surfar, mas outras vezes...sabe como é... Aí eles falam: “Vamos, pai!”. Fui para a Indonésia no mês passado com o menor. Foi divertido. Pegamos ótimas ondas. Acho que vamos para o US Open semana que vem, a duas horas de casa. Depois eles vão começar as aulas, talvez iremos a um Pro Júnior na costa leste em setembro.

Alguns surfistas que competiram com você hoje treinam os filhos, como o Michael Ho (pai de Coco e Mason Ho). Você também é o treinador dos seus filhos?

Eu sou um pouco o treinador deles, mas eles começaram a treinar com um técnico de verdade agora. Vão começar a trabalhar não só a parte física, mas mental também. Mais do nunca, penso que eles são meninos, precisam se divertir. Muito em breve eles vão começar a trabalhar mais, em tudo. Têm que se dedicar mais na escola, nas competições. Talvez até arrumar um emprego enquanto não souberem o que querem fazer.

Surfe Tom Curren filhos 2005 (Foto: Rip Curl)
Esposa e filhos na última vinda ao Brasil (Rip Curl)

Você fica feliz por eles surfarem?
Fico orgulhoso. Eles surfam porque querem, não têm pressão minha. Eles têm que achar os motivos deles para surfar.

A melhor de todas as viagens da família?

Essa da Indonésia agora foi boa, no Havaí é legal, quando todo mundo está junto. Reunir todo mundo é difícil, pois cada hora um está em um lugar. Gostaria de fazer mais viagens assim. Talvez a melhor tenha sido na Califórnia mesmo, no último inverno (no hemisfério norte), quando todos estavam juntos. No ano passado estivemos juntos na Gold Coast.

Fale sobre seu outro filho, Nathan.
Ele está com 19 anos, vai começar a estudar em uma escola de cinema em Nova York, a escola de artes visuais. Está tentando. Ele está morando lá há três meses.

Surfe Tom Curren Michael Ho filhas (Foto: Arquivo pessoal)
Tom, Lee-Ann, Coco e Michael Ho (Foto:divulgação)

E a Lee-Ann? É difícil morar tão longe dela?
É um pouco difícil, mas nós nos vemos em lugares diferentes. Ela vai à Califórnia algumas vezes. A última vez que a vi foi na Austrália. Ela teve um problema no joelho, mas está melhor agora.

Você chegou a ver o documentário que ela fez para ajudar as crianças da favela do Titanzinho, em Fortaleza? (veja aqui)
Vi. Achei muito bom. Estou orgulhoso de ela estar num projeto desse.


Se você pudesse escolher, o que escolheria para o futuro dos seus filhos?
Que viajem bastante. Viajar é muito importante, descobrir novos lugares e ter amigos em todo o mundo. Sonho que eles façam algo que realmente amem e que consigam construir uma carreira nisso, não importa o que seja.

Ainda há algum lugar no mundo que você sonha conhecer?
Talvez Cuba e Índia. Gostaria... Nunca fui a esses lugares
surfe Tom Curren Mundial Master Arpoador (Foto: Kelly Cestari/ASP)
Você é o criador do conceito “The Search”, que deu origem a uma etapa do Circuito Mundial – a cada ano em um local, sempre com ondas perfeitas. Você acha que o Circuito Mundial, chamado Circuito dos Sonhos, é realmente dos sonhos?Tudo depende de como as ondas estão. Você pode ir para qualquer lugar, e as ondas estarem ruins. Eles só têm dez dias para fazer o evento, então às vezes as ondas estão boas, às vezes não. O evento Search tem tido muita sorte. Tem gente que não acredita, mas seja lá como for que você chame isso, por algum motivo as ondas sempre estiveram boas e espero que continuem assim. O fato é que, se você tem apenas dez dias, às vezes pode ficar ruim.
Como Curren é um homem de poucas palavras, pedimos para ele resumir com uma ou duas palavras alguns dos temas:

Família? Treino
Surfe?
Praia
Amigos?
Feliz
Competição?
Camiseta de lycra
Kelly Slater?
(um avião sobrevoou o local no momento) Voando
Carissa Moore?
Jovem
Brasil?
Grande
Perfeição?
Dois. O número dois
surfe Tom Curren (Foto: Alexandre Durão / Globoesporte.com)
Tom Curren: o mundo do surfe a seus pés.
 

Brasileiros dominam a reta final da Masters; Curren vira, mas se despede

Victor Ribas segue invicto, assim como Michael Ho, na Grand Masters. Campeões do Mundial serão conhecidos neste domingo, no Arpoador

Por Gabriele Lomba Rio de Janeiro
Surfe Tom Curren Mundial Masters (Foto: Fabio Minduim)
Tom Curren foi eliminado (Foto: Fabio Minduim)
Foi um dia longo, novamente de poucas ondas e com tom de despedida para a maioria. O australiano Gary Elkerton, tricampeão do Mundial Master, abriu mão da última bateria: já não tinha chance matemática de se classificar. Em sua categoria, a Masters (de 36 a 49 anos), quem brilhou mais uma vez foi Victor Ribas, invicto com cinco vitórias. Ele comandou o sexto brasileiro rumo às quartas de final. Maior estrela do campeonato, o americano Tom Curren arrancou uma virada nos últimos minutos, mas acabou eliminado: apenas os oito melhores da fase de classificação avançaram. O campeonato termina neste domingo, no Arpoador.
Entre os campeões mundiais que se despediram, além de Curren, estavam Derek Ho e Mark Occhilupo. Na Grand Masters, Peter Townend caiu, mas Wayne Bartholomew e Shaun Tomson se garantiram.

- Estou feliz por estar aqui, só queria que as ondas tivessem um pouco melhores - disse Tom, depois de conseguir uma nota 7,00 e superar Peterson Rosa, Ricardo Toledo e Richie Collins.
Além de Vitinho, passaram às quartas os também brasileiros Guilherme Herdy, Renan Rocha, Fábio Silva, Fábio Gouveia e Peterson Rosa. O americano Shea Lopez e o australiano Nathan Webster completam o time da Masters.
Surfe Victor Ribas Mundial Masters (Foto: Fabio Minduim)
Victor Ribas avançou às quartas de final do Mundial Master na Praia do Arpoador (Foto: Fabio Minduim)
Para garantir que os surfistas disputassem ao menos quatro baterias, o campeonato teve formato diferente. Na Masters foram cinco rodadas; na Grand Masters - com menos participantes -, quatro. Todos acumularam pontos de acordo com a colocação na bateria - de quatro competidores -, e os oito melhores de cada categoria avançavam às quartas.
- Eu aprendi muito com todos esses surfistas. Não apenas na forma de surfar, mas em atitude dentro d´água também. Brasileiro é esfomeado de onda. Muitas vezes a gente vê uma onda boa e não tem educação - disse Vitinho.
“Camaradagem”, por sinal, foi o que não faltou no Arpoador neste sábado. Richiel Collins surfou com a prancha de Brad Gerlach. Terry Richardson usou uma de uma escolinha carioca. Tinha experimentado na véspera e resolveu repetir na competição.
Na Grand Master, para surfistas de 50 anos ou mais, o havaiano Michael Ho, pai de Coco Ho, foi o único invicto nas quatro baterias.
Irmão de Michael, Derek, na categoria Master, desistiu da última bateria. Ele, que perdeu a primeira das cinco rodadas por W.O., não tinha mais chances. Na primeira deste sábado, surfou usando um boné.

Quartas de final da Masters - de 36 a 49 anos:

1. Shea Lopez EUA x Nathan Webster AUS
2. Victor Ribas BRA x Fábio Silva BRA
3. Fábio Gouveia BRA x Renan Rocha
4. Peterson Rosa BRA x Guilherme Herdy BRA
Quartas de final da Grand Masters - 50 anos ou mais:
1. Cheyne Horan AUS x Glen Winton AUS
2. Shaun Tomson AFS x Iain Buchanan NZL
3. Wayne Bartholomew AUS x Terry Richardson AUS
4. Michael Ho HAV x Simon Anderson AUS

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Ondas fracas adiam Mundial Master

Competição vai até domingo, em duas categorias, no Arpoador


 
Depois de um dia de ondas miúdas, as condições para o surfe pioraram no Arpoador, e os organizadores do Mundial Master decidiram adiar as disputas nesta quinta-feira. A competição vai até domingo, em duas categorias: Masters (de 36 a 49 anos) e Grand Masters (de 50 ou mais).

- Achei que a decisão de adiar foi correta. Está muito pequeno, muito difícil, quase não tem onda – disse o campeão mundial de 1977, Shaun Tomson.

O campeonato não é eliminatório. Os surfistas acumulam pontos de acordo com suas colocações, e os oito melhores passam às quartas de final.
Segunda fase da Grand Masters - 50 anos ou mais:
1. Shaun Tomson (AFS), Glen Winton (AUS), Ian Cairns (AUS), Zé Alla (BRA)
2. Wayne Bartholomew (AUS), Hans Hedemann (HAV), Terry Fitzgerald (AUS), Lula Menezes (BRA)
3. Michael Ho (HAV), Terry Richardson (AUS), Buzzy Kerbox (HAV), Iain Buchanan (NZL)
4. Cheyne Horan (AUS), Simon Anderson (AUS), Peter Townend (AUS), Daniel Friedman (BRA)
Terceira fase da Masters - 36 a 49 anos:
1. Barton Lynch (AUS), Brad Gerlach (EUA), Kaipo Jaquias (HAV), Renan Rocha (BRA)
2. Gary Elkerton (AUS), Rob Bain (AUS), Shea Lopez (EUA), Jojó de Olivença (BRA)
3. Derek Ho (HAV), Peterson Rosa (BRA), Marty Thomas (EUA), Ricardo Toledo (BRA)
4. Tom Curren (EUA), Fabio Gouveia (BRA), Nathan Webster (AUS), Fabio Silva (BRA)
5. Mark Occhilupo (AUS), Victor Ribas (BRA), Richie C ollins (EUA), Richard Lovett (AUS)
6. Luke Egan (AUS), Jake Paterson (AUS), Flavio Padaratz (BRA), Guilherme Herdy (BRA)

Teco Paradatz conta o que mudou em 20 anos de surf!

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Com poucas ondas, organização do Mundial Masters dá folga nesta quinta

Nova chamada do Grand Masters será às 8h desta sexta, no Arpoador

Com poucas ondas na orla do Rio de Janeiro nesta quinta-feira, a organização do Mundial Master anunciou folga geral. Na segunda chamada do dia, às 9h, os atletas foram liberados. A segunda fase do Grand Masters – 50 anos ou mais – foi remarcada para às 8h desta sexta, na praia do Arpoador.
- As condições estão realmente difíceis para colocar qualquer bateria na água, então decidimos  cancelar o evento por hoje (quinta-feira). Pela previsão, as ondas devem ser bem melhores já na sexta. Devemos ter dois dias bem longos de competição na sexta-feira e sábado, para deixar um mínimo de baterias pra finalizar o evento no domingo, quando as condições do mar voltam a se deteriorar - disse o diretor de prova do evento, Roberto Perdigão.
Resultados da segunda fase da Masters:
1. 1-Peterson Rosa (BRA), 2-Shea Lopez (EUA), 3-Guilherme Herdy (BRA), 4-Barton Lynch (AUS)
2. 1-Fabio Gouveia (BRA), 2-Kaipo Jaquias (HAV), 3-Richard Lovett (AUS), 4-Gary Elkerton (AUS)
3. 1-Renan Rocha (BRA), 2-Jake Paterson (AUS), 3-Derek Ho (HAV), 4-Richie Collins (EUA)
4. 1-Victor Ribas (BRA), 2-Tom Curren (EUA), 3-Flavio Padaratz (BRA), 4-Jojó de Olivença (BRA)
5. 1-Nathan Webster (AUS), 2-Mark Occhilupo (AUS), 3-Ricardo Toledo (BRA), 4-Brad Gerlach (EUA)
6. 1-Luke Egan (AUS), 2-Fabio Silva (BRA), 3-Rob Bain (AUS), 4-Marty Thomas (EUA)

Resultados da primeira fase da Grand Masters:
1. 1-Shaun Tomson (AFS), 2-Hans Hedemann (HAV), 3-Buzzy Kerbox (HAV), 4-Daniel Friedman (BRA)
2. 1-Glen Winton (AUS), 2-Iain Buchanan (NZL), 3-Wayne Bartholomew (AUS), 4-Peter Townend (AUS),
3. 1-Michael Ho (HAV), 2-Simon Anderson (AUS), 3-Ian Cairns (AUS), 4-Lula Menezes (BRA)
4. 1-Terry Richardson (AUS), 2-Zé Alla (BRA), 3-Cheyne Horan (AUS), 4-Terry Fitzgerald (AUS)
 

Em ondas miúdas, show de Tomson e Ho; aussie surfa com ajuda de remo

Com ombro machucado, Ian Cairns pede para usar prancha de paddle

Por Gabriele Lomba Rio de Janeiro
As ondas estavam miúdas, mas nem assim eles se importaram. No segundo dia do Mundial Master, o Arpoador viu a estreia dos Grand Masters - 50 anos ou mais. Viu Shaun Tomson, campeão mundial de 1977, abrir a categoria com uma nota 8,00 e, depois, Michael Ho arrancar de uma esquerda mínima a nota máxima da quarta-feira: 8,50. Viu Ian Cairns, com o ombro esquerdo machucado, entrar no mar com uma prancha stand up paddle e surfar com a ajuda de um remo, dando ao campeonato um clima de festival.
Surfe Ian Cairns Mundial Master (Foto: Gabriele Lomba / Globoesporte.com)
Ian Cairns pega uma onda com a prancha de stand up paddle (Foto: Gabriele Lomba / Globoesporte.com)
- Eu ia cancelar minha vinda para o campeonato, mas minha esposa falou: “Você tem que ir e se divertir”. Então perguntei aos organizadores se poderia surfar de paddle. Com ela, consigo pegar ondas pequenas como essas de hoje - disse o australiano.
Aos 59 anos, Ian aproveita a chance de voltar a competir. A última edição do Master foi em 2003, no Havaí. Naquela ocasião, ele estava com o outro ombro - o direito - machucado.
- Na minha idade, estou voltando a amar o surfe novamente - disse.
Quem não gostou muito foi Michael Ho, campeão da bateria. Chegou a pedir aos organizadores para não deixar o colega competir. Ao sair da água com a vitória, depois daquela nota 8,50, já nem se importava mais.
- Queria que tivesse onda melhor para todo mundo hoje. É uma pena - disse.
Michael sempre vem ao Brasil para acompanhar os filhos - Coco e Mason - em campeonatos. Desta vez, veio sozinho. No domingo, assim que o Master terminar, ele segue para ver Coco disputar, na Califórnia, a última etapa do Circuito Mundial.
- Normalmente eu fico no pé deles perguntando: “Por que você não fez isso ou aquilo?”. Agora eles é que vão me cobrar - brincou.
Surfe Shaun Tomson Mundial Master (Foto: Kelly Cestari/ASP)
Shaun Tomson arranca uma nota 8,00 no Arpoador (Foto: Kelly Cestari/ASP)
Segunda fase da Grand Masters - 50 anos ou mais:
1. Shaun Tomson (AFS), Glen Winton (AUS), Ian Cairns (AUS), Zé Alla (BRA)
2. Wayne Bartholomew (AUS), Hans Hedemann (HAV), Terry Fitzgerald (AUS), Lula Menezes (BRA)
3. Michael Ho (HAV), Terry Richardson (AUS), Buzzy Kerbox (HAV), Iain Buchanan (NZL)
4. Cheyne Horan (AUS), Simon Anderson (AUS), Peter Townend (AUS), Daniel Friedman (BRA)
Terceira fase da Masters - 36 a 49 anos:
1. Barton Lynch (AUS), Brad Gerlach (EUA), Kaipo Jaquias (HAV), Renan Rocha (BRA)
2. Gary Elkerton (AUS), Rob Bain (AUS), Shea Lopez (EUA), Jojó de Olivença (BRA)
3. Derek Ho (HAV), Peterson Rosa (BRA), Marty Thomas (EUA), Ricardo Toledo (BRA)
4. Tom Curren (EUA), Fabio Gouveia (BRA), Nathan Webster (AUS), Fabio Silva (BRA)
5. Mark Occhilupo (AUS), Victor Ribas (BRA), Richie C ollins (EUA), Richard Lovett (AUS)
6. Luke Egan (AUS), Jake Paterson (AUS), Flavio Padaratz (BRA), Guilherme Herdy (BRA)
Resultados da segunda fase da Masters:
1. 1-Peterson Rosa (BRA), 2-Shea Lopez (EUA), 3-Guilherme Herdy (BRA), 4-Barton Lynch (AUS)
2. 1-Fabio Gouveia (BRA), 2-Kaipo Jaquias (HAV), 3-Richard Lovett (AUS), 4-Gary Elkerton (AUS)
3. 1-Renan Rocha (BRA), 2-Jake Paterson (AUS), 3-Derek Ho (HAV), 4-Richie Collins (EUA)
4. 1-Victor Ribas (BRA), 2-Tom Curren (EUA), 3-Flavio Padaratz (BRA), 4-Jojó de Olivença (BRA)
5. 1-Nathan Webster (AUS), 2-Mark Occhilupo (AUS), 3-Ricardo Toledo (BRA), 4-Brad Gerlach (EUA)
6. 1-Luke Egan (AUS), 2-Fabio Silva (BRA), 3-Rob Bain (AUS), 4-Marty Thomas (EUA)
Resultados da primeira fase da Grand Masters:
1. 1-Shaun Tomson (AFS), 2-Hans Hedemann (HAV), 3-Buzzy Kerbox (HAV), 4-Daniel Friedman (BRA)
2. 1-Glen Winton (AUS), 2-Iain Buchanan (NZL), 3-Wayne Bartholomew (AUS), 4-Peter Townend (AUS),
3. 1-Michael Ho (HAV), 2-Simon Anderson (AUS), 3-Ian Cairns (AUS), 4-Lula Menezes (BRA)
4. 1-Terry Richardson (AUS), 2-Zé Alla (BRA), 3-Cheyne Horan (AUS), 4-Terry Fitzgerald (AUS)
 

quarta-feira, 27 de julho de 2011

[NIKE 6.0] NIKE LIVE LIKE A PRO

Greg Cordeiro faz final na praia Brava

ASPI Pro 2011 começa com show de surfe na Brava

Terminou ontem (26/07) na praia Brava de Itajaí (SC) a primeira etapa do circuito ASPI PRO 2011 com vitória do experiente Neco Padaratz.O evento contou com 44 atletas inscritos que vieram de várias partes do litoral catarinense e também do Paraná. Foi uma terça-feira com boas ondas de até um metro e sol no canto do morcego. Neco Padaratz surfou muito durante todo o evento e faturou R$ 3.000,00 pela vitória,na grande final derrotou Pedro Norberto que foi segundo, o atleta Oceano Greg Cordeiro terceiro e Marcos Pastro quarto colocado.

O evento foi marcado pelo alto nível técnico dos atletas nas boas ondas que quebraram durante a competição, uma marca impressionou aos juizes, foram noves ondas consideradas excelentes na etapa, notas acima de oito pontos.

Neco emocionou a galera no pódio ao dedicar a vitória ao amigo Andy Irons, e falou do drama da falta de patrocínio.


Neco Padaratz garantiu a vitória na praia Brava


Greg Cordeiro, Neco Padaratz, Pedro Norberto e Marcos Pastro


Alegria no pódio


" Começamos com o pé direito e todos os atletas aprovaram as ondas da Brava, agradeço o comprometimento da FMEL e da Secretaria de Turismo por meio da prefeitura de Itajaí, obrigado Álvaro Provesi e Valdete Orsi" disse Juliano Secco presidente da ASPI.

Resultado geral:



1º Neco Padaratz R$ 3000,00

2º Pedro Norberto R$ 1000,00

3º Greg Cordeiro R$ 500,00

4º Marcos Pastro R$ 500,00


Colaboradores: Prefeitura Municipal de Itajaí, Fundação Municipal de Esporte e Lazer, Lei Municipal de Incentivo ao Esporte, TV Record, Secretaria de Turismo de Itajaí, APM Terminals, In Screen comunicação visual. Cobertura: Ric TV Record, Rádio Univali FM 94,9 ,Jornal Drop, QuerSurfar, PortalRadical, SurfeAtividade, BlogdoBoy, Surfpro, Nasondascombanana.

Realização: ASPI (Associação de Surf Praias de Itajaí)

Supervisão: Fecasurf (Federação Catarinense de Surf)

Para maiores informações:
ASPI – Associação de Surf Praias de Itajaí - aspi-sc@hotmail.com

Texto - Juliano Secco - Fotos: Cesinha Pereira/SurfAtividade

terça-feira, 26 de julho de 2011

Em forma ou com 'pneuzinhos', mitos vão reviver os velhos tempos no Rio

Um década depois da última edição, Mundial Master começa nesta terça no Arpoador com a geração que criou e a que popularizou o Circuito Mundial

Por Gabriele Lomba Rio de Janeiro
“Fica frio”, dizia Fábio Gouveia, rindo, tentando ampliar o vocabulário em português de Cheyne Horan. De pé, eles conversavam ao lado esposa de Peter Townend, que recomendava um cafezinho. Tom Curren chegou logo depois, minutos antes de ser chamado à mesa, ao lado da dupla, de Gary Elkerton, de Daniel Friedman e de Renan Rocha. Na platéia, além de jornalistas, quase todos os surfistas - uns em forma, outros com uns discretos pneuzinhos - que, a partir desta terça-feira, vão fazer o Arpoador voltar no tempo. Um década após a última edição, o Mundial Master reúne, nas categorias Master (de 36 a 49 anos) e Grand Master (a partir de 50), duas gerações: a que criou o Circuito Mundial - em 1976 - e a que o popularizou.
Surfe Mundial Master (Foto: Pedro Monteiro)
Surfistas participam da abertura do Mundial Master (Foto: Kelly Cestari/ASP)
Alguns deles, como Fabinho, Renan e o próprio Curren, ainda disputam campeonatos eventualmente. Mas, para o Master, todo mundo “deu um gás”.
- Estou fazendo “pilhates”: é uma pilha só. Treino, nado, faço stand up surf – disse Fabinho, arrancando risos.

Fabinho: piadas e risadas antes de competir
(Foto: Cezar Loureiro / agência O Globo)
Gargalhada e piadas - em português e em inglês -, aliás, deram o tom do encontro. O campeonato, na verdade, tem clima de festival, algo raro no surfe brasileiro.

A maioria dos surfistas hoje trabalha de alguma forma ligada ao surfe: gerenciando atletas, empresas ou botando a mão na massa, ou melhor, nas pranchas, fazendo shapes. O australiano Cheyne, que na década de 70 venceu dois campeonatos no Arpoador, deixou a esposa e os filhos em casa e mostrava ser um dos mais animados. Arriscou até falar português.
- Agora aqui, estou muito feliz. A Praia do Arpoador tem boas ondas, às vezes – brincou – É muito bom estar de volta. Temos paixões diferentes, empregos diferentes. É muito bom se reencontrar e saber o que cada um está fazendo. Espero que a gente possa jantar junto e aproveitar bastante a semana.

Tom Curren e Gary Elkerton durante coletiva de surfe (Foto: Cezar Loureiro / Ag. O Globo)
Curren e Elkerton: duelos acirrados no Mundial
(Foto: Cezar Loureiro / Ag. O Globo)

Vice-campeão mundial nos tempos de Tom Curren, o australiano Gary Elkerton foi às forras no Master. No Arpoador, vai buscar, depois de dez anos, o tricampeonato.
- Todos estão melhores do que da última vez que os vi. Ainda somos competitivos. Um pouco – brincou Gary - Para muitos de nós, que ficamos dez, 15 anos competindo, parar de repente é complicado. Eu procurei trabalhar em outras coisas, mas a vontade de competir está dentro da gente - completou.
Curren, tricampeão mundial, é a principal estrela. Antes de vir ao Rio, o americano nadou, deu suas corridinhas. Nada demais, diz. Daniel Friedman também. O carioca estava na última edição do Masters, na Irlanda. Agora, vai competir no quintal de casa. Em 1977, ele venceu no Arpoador a etapa brasileira do Circuito Mundial. Um circuito ainda bebê, que tinha entre os competidores Pepe Lopes, falecido em 1981, durante um voo de asa-delta.
- Estamos sendo reconhecidos pelo que a gente fez. Mostrar o que podemos fazer é muito bom. .A alegria de estar todo mundo surfando junto vai ser a melhor memória - disse Daniel.


Friedman, Curren e Elkerton durante a entrevista coletiva (Foto: Pedro Monteiro

A descontração foi tanta que um dos convidados sugeriu uma bateria especial:
 todos usariam as pranchas dos anos 70. Quem se antecipou a responder foi Cheyne, de novo com seu português arranhado.
- É mais ou menos bom. Deixem os garotos novos tentarem isso...

E por falar em idade, fica a pergunta: depois de tantos anos, a vontade de surfar ainda é a mesma?
- Claro! - todos responderam.
Formato diferenciado para garantir maior participação dos surfistas
O Mundial Master terá um formato único em campeonatos de surfe. Os surfistas serão divididos em grupos, sem baterias eliminatórias: eles acumulam pontos de acordo com as colocações. Após as fases classificatórias, os oito primeiros avançam às quartas de final, onde os duelos passam a ser homem a homem.

Primeira fase da categoria Master - de 36 a 49 anos:


1. Barton Lynch (AUS), Rob Bain (AUS), Flavio Padaratz (BRA), Richard Lovett (AUS)
2. Gary Elkerton (AUS), Brad Gerlach (EUA), Richie Collins (EUA), Guilherme Herdy (BRA)
3. Derek Ho (HAV), Victor Ribas (BRA), Kaipo Jaquias (HAV), Jojó de Olivença (BRA)
4. Tom Curren (EUA), Jake Paterson (AUS), Shea Lopez (EUA), Renan Rocha (BRA)
5. Mark Occhilupo (AUS), Fabio Gouveia (BRA), Marty Thomas (EUA), Fabio Silva (BRA)
6. Luke Egan (AUS), Peterson Rosa (BRA), Nathan Webster (AUS), Ricardo Toledo (BRA)
Primeira fase da categoria Grand Master - 50 anos ou mais:
1. Shaun Tomson (AFS), Hans Hedemann (HAV), Buzzy Kerbox (HAV), Daniel Friedman (BRA)
2. Wayne Bartholomew (AUS), Glen Winton (AUS), Peter Townend (AUS), Iain Buchanan (NZL)
3. Michael Ho (HAV), Simon Anderson (AUS), Ian Cairns (AUS), Lula Menezes (BRA)
4. Cheyne Horan (AUS), Terry Richardson (AUS), Terry Fitzgerald (AUS), Zé Alla (BRA)

Campões mundiais master (Master e Grand Master):
2001 - Gary Elkerton (AUS) e Mark Richards (AUS), em Bundoran - Irlanda
2000 - Gary Elkerton (AUS) e Michael Ho (HAV), em Lafitenia - França
1999 - Cheyne Horan (AUS) e Wayne Bartholomew (AUS), em Lafitenia - França
1998 - Joey Buran (EUA) e Buzzy Kerbox (HAV), em Puerto Escondido - México
1997 - Terry Richardson (AUS) foi o primeiro campeão em Cloudbreak, Tavarua Island - Fiji
 

segunda-feira, 25 de julho de 2011

O rei da molecada

 por Redação HC
Vitor Bernardo vence final paulista contra Deivid Silva na segunda etapa do Quiksilver King of The Groms, em Itacaré, e vai representar o Brasil em Hossegor.

Vitor Berrnardo


Vitor Bernardo vence segunda etapa do Quiksilver King of The Groms, finalizada neste domingo, em Itacaré, Bahia, e é o novo rei do grommets no Brasil. O guarujaense bateu seu conterrâneo Deivid Silva na final para carimbar o passaporte para o evento mundial, que ocorre em outubro, em Hossegor, França.
O domingo começou com as baterias de quartas de final, em ondas de até um metro mexidas pelo vento. Vitor, que havia tirado a melhor nota do primeiro dia, um 8, travou disputa acirrada com o baiano Erick Moraes e por pouco mais de um ponto garantiu vaga na semifinal. Na mesma chave, Alexandre Escobar bateu Lucas Silveira também numa bateria muito apertada. Do outro lado, Deivid Silva e o pernambucano Gabriel Farias passaram sem dificuldades pelos cariocas Pedro Neves e Pedro Pinto, respectivamente, e se enfrentaram na semi, onde Deivid tirou a melhor nota do evento, 8,45, e garantiu vaga na final. Vitor bateu Alexandre na outra bateria para fazer uma final paulista contra Deivid.

Os dois melhores surfistas do evento se encontraram em uma das baterias mais diputadas do campeonato. Após liderar boa parte do confronto, Deivid, que vinha de um vice na primeira etapa, viu Vitor achar um bom tubo para virar o placar e sagrar campeão do King of The Groms de Itacaré. Com a vitória, Vitor agora junta-se ao catarinense Yan Daberkow, vencedor da primeira etapa, para representar o Brasil na final mundial em Hossegor.

Resultados Quiksilver King of The Groms – FINAL
Quartas de Final

01: Gabriel Farias (PE) 13,50 x Pedro Pinto (RJ) 4,70
02: Deivid Silva (SP) 10,70 x Pedro Neves (RJ) 6,30
03: Victor Bernardo (SP) 10,15 x Erick Moraes (BA) 8,80
04: Alexandre Escobar (ES) 10,20 x Lucas Silveira (RJ) 9,25

Semifinal
01: Deivid Silva (SP) 15,00 x Gabriel Farias (PE) 12,50
02: Victor Bernardo (SP) 9,85 x Alexandre Escobar (ES) 6,40



Final
Victor Bernardo (SP) 13,95 x  Deivid Silva (SP) 13,30
 

Capixabas embarcam para etapa do Mundial de Bodyboard no México

Magno Oliveira, Lucas Nogueira e Leonardo Costa viajam, nesta segunda-feira. A competição acontece na praia de Puerto Escondido

Por Guido Nunes Vitória
Surfar as ondas de Puerto Escondido, no México, está entre os sonhos de quem pratica o bodyboard, e três atletas capixabas estão próximos de torná-lo realidade. Magno Oliveira, Lucas Nogueira e Leonardo Costa embarcam, nesta segunda-feira, para a disputa da quarta etapa do Circuito Mundial de Bodyboard, que acontece no pico mexicano entre os dias 4 e 13 de agosto.
Os três vão chegar com quase duas semanas de antecedência para conhecer, na prática, as características do mar mexicano. Na etapa, cada um tem objetivo específico. Em comum, a empolgação de disputar uma etapa do mundial numa das ondas mais famosas do mundo.
Magno Oliveira, Lucas Nogueira e Leonardo Costa embarcam para Mundial no México (Foto: Arquivo Pessoal)
Magno Oliveira, Lucas Nogueira e Leonardo Costa vão disputar etapa do Mundial no México
(Fotos: Arquivo Pessoal)
Para Magno Oliveira, esta será a segunda vez em Puerto Escondido. O bodyboarder capixaba disputou a etapa mexicana no ano passado. Em quarto lugar no ranking mundial, uma vitória garantiria a liderança no circuito. Essa possibilidade, inclusive, não sai da cabeça do bodyboarder que está confiante em conseguir um bom resultado.
- A expectativa é boa e esse ano o circuito mundial tem tido altas ondas. A gente sempre vai brigando pela primeira colocação, até tive um sonho que passava para a liderança do ranking lá no México. Tomara que isto se torne realidade - disse, quem sabe, o "vidente" Magno Oliveira .
Para Lucas Nogueira, atual 25º no ranking mundial, o que mais interessa na etapa de Puerto Escondido é a pontuação para o Circuito Latino Americano, em que lidera atualmente. Prestes a realizar o sonho de surfar as ondas mexicanas pela primeira vez, Lucas compara o pico com a praia de Regência, em Linhares, no Norte do Espírito Santo.
- É um pico com ondulação grande, que chega a três metros - lembra muito Regência, mas com volume de água maior. Estou com adrenalina a mil porque é um mar que ainda não conheço. Desde criança sonho surfar essa onda e agora vou ter a oportunidade para conhecer e tentar manter a liderança no ranking Latino Americano - disse Lucas Nogueira.
Leonardo Costa disputa a segunda divisão do Circuito Mundial, que também acontecerá na praia de Puerto Escondido. O objetivo dele é conseguir ficar entre os oito melhores para conseguir o acesso, ao fim do circuito, à divisão de elite do bodyboard, onde estão os 24 melhores atletas do mundo. Para o bodyboarder, será importante o período de duas semanas de treinamento antes do início da competição.
- Estou treinando bastante desde que cheguei do Chile e sempre tive o sonho de conhecer o México, vou unir o útil ao agradável. Vamos chegar quase duas semanas antes da competição, um tempo legal para a gente se preparar e conhecer as ondas de Puerto Escondido - disse Leonardo Costa.
Os três atletas vão viajar para o México com as passagens custeadas pelo Governo do Espírito Santo, por estarem contemplados no programa 'Compete ES'

domingo, 24 de julho de 2011

Jordy segura taça

O sul-africano Jordy Smith fez a festa da torcida ao conquistar o bicampeonato do Billabong Pro neste domingo, em Jeffrey's Bay, África do Sul.

Jordy Smith é bicampeão do Billabong Pro em Jeffrey's Bay, África do Sul. Foto: © ASP / Kirstin

Com belíssimas atuações nas ondas de até 1,5 metros e formação prejudicada pelo forte vento maral, Jordy manteve o cinturão em J-Bay e faturou US$ 70 mil pela vitória na quarta etapa do World Tour.

Na final, o sul-africano de 23 anos derrotou o australiano Mick Fanning por 15.60 a 14.83 pontos. Jordy descolou 8.60 e 7.00 nas duas melhores notas, enquanto Mick somou 8.00 e 6.83.

"Foi uma semana incrível para mim", comemora Smith. "Todo a torcida das pessoas em Jeffrey's Bay, Garth (Tarlow), Steve (Smith), minha namorada Lyndall (Jarvis), minha mãe, meu pai e todos. Foi uma semana realmente especial para mim e estou muito feliz agora", diz o campeão, emocionado.

Mick Fanning fica com o vice. Foto: © ASP / Kirstin.

Com a vitória, ele pula da quinta para a segunda posição no ranking mundial e vai em busca do seu primeiro título. "Mick (Fanning) estava surfando de forma incrível durante toda a semana. Ele sempre é uma inspiração e está ali com todos na caça ao título. Hoje foi uma grande vitória para mim. No último ano, foi muito emocionante. Estar de volta este ano é muito bom. É demais para a minha confiança e estou ansioso pelo resto do ano", finaliza Jordy.

O melhor brasileiro na competição foi o catarinense Alejo Muniz, eliminado nas quartas-de-final pelo australiano Joel Parkinson.

Com 8.60 e 8.23, Parko deixou o brasileiro em situação complicada, precisando da combinação de duas notas para vencer. Alejo bem que tentou, mas obteve apenas 5.33 e 2.83 no somatório.

"Eu nunca pensei que teria bons resultados em meu ano de estreia", diz Alejo à assessoria de imprensa da ASP. "Estou surfando com meus heróis e ir avançando baterias é o que sempre sonhei desde pequeno. Isto combina com o meu melhor resultado desde a Gold Coast e estou amarradão por estar livre do corte do World Tour em agosto", completa o surfista de 21 anos.Durante a etapa foi respeitado um minuto de silêncio em homenagem a Andy Irons, que  completaria 33 anos neste domingo. Surfistas que não estavam na praia no momento, renderam homenagens no Twitter. Inclusive Kelly Slater, que trocou a etapa por  um freesurf nas Ilhas Fiji.


Depois de passar pelo brasileiro, Parko não resistiu ao compatriota Mick Fanning, perdendo o duelo de altíssimo nível pelo placar de 15.30 a 17.47 pontos.

Na outra semi, o sul-africano Jordy Smith passou pelo aussie Adrian Buchan por 17.46 a 11.87. Antes de derrotar Buchan e Fanning, Smith havia atropelado o norte-americano Damien Hobgood por 15.10 a 8.94.

Líder Com a terceira posicão em J-Bay, Joel Parkinson é o novo líder do World Tour 2011. Além de perder a ponta para Parko, o brasileiro Adriano de Souza ainda foi ultrapassado pelo campeão Jordy Smith.

Ao comentar a liderança, Parko foi cauteloso. "Eu ainda não penso nisso. Este é apenas o quarto evento do ano e já estive nesta posição antes. Estou feliz com meu surf, com minhas pranchas, e vou continuar de olho na próxima bateria", garante o aussie de 30 anos.O brasileiro Alejo Muniz, único representante do país que seguia na disputa, não conseguiu passar das quartas de final. Ele foi derrotado por Joel Parkinson, líder do Circuito, que somou 18.83 contra 8.16 de Alejo.
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Confira fotos e vídeos deste domingo em nossas próximas reportagens.

Resultado do Billabong Pro J-Bay 2011


1 Jordy Smith (Afr)
2 Mick Fanning (Aus)
3 Adrian Buchan (Aus)
3 Joel Parkinson (Aus)
5 Alejo Muniz (Bra)
5 Damien Hobgood (EUA)
5 Julian Wilson (Aus)
5 Josh Kerr (Aus)
13 Jadson André (Bra)
13 Adriano de Souza (Bra)
13 Heitor Alves (Bra)
25 Raoni Monteiro (Bra)

Ranking do World Tour 2011 depois de 4 etapas

1 Joel Parkinson (Aus) 25700
2 Jordy Smith (Afr) 24750
3 Adriano de Souza (Bra) 22250
4 Mick Fanning (Aus) 19500
5 Taj Burrow (Aus) 18250
6 Kelly Slater (EUA) 16950
7 Michel Bourez (Tah) 16000
8 Bede Durbidge (Aus) 15000
9 Josh Kerr (Aus) 13900
9 Owen Wright (Aus) 13900
11 Adrian Buchan (Aus) 12750
11 Tiago Pires (Por) 12750
13 Alejo Muniz (Bra) 12650
14 Damien Hobgood (EUA) 11450
15 Jeremy Flores (Fra) 10500
16 Jadson André (Bra) 10450
23 Heitor Alves (Bra) 7000
28 Raoni Monteiro (Bra) 5500

Teco e Neco Padaratz Free Surfing

Com corpos pintados, surfistas fazem homenagem póstuma a Olimpinho

Surfista baiano foi assassinado em 2006, no Rio de Janeiro

Os surfistas que disputam o Longboard Classic, em Lauro de Freitas, na Bahia, fizeram neste sábado uma homenagem a Olimpio Batista, o Olimpinho, assassinado em 2006. Com corpos pintados, eles remaram até o outside na Praia de Ipitanga, formaram um círculo e fizeram uma cerimônia. A competição é válida como terceira etapa do Circuito Brasileiro de longboard.
Surfe homenagem Olimpinho (Foto: Divulgação/ Fotocom.net)
Homenagem a Olimpinho em Lauro de Freitas (Foto: Divulgação/ Fotocom.net)
- Foi uma cerimônia tradicional e simples, mas o que importa é que nós todos continuamos carregando o Olimpinho em nossos corações - disse Rico de Souza, organizador do campeonato.
Baiano de Amaralina, Olimpinho se mudou para o Rio de Janeiro na década de 90. No dia 30 de outubro de 2006, foi encontrado morto - com dois tiros - em Jacarepaguá, zona oeste da cidade. Segundo a polícia, o surfista e a mulher que o acompanhava no dia teriam sido confundidos com moradores do Morro da Mineira. Olimpinho tinha 40 anos.
 

Mineirinho cai diante de Alejo e perde liderança do ranking para Parkinson

Em duelo brasuca, Adriano de Souza se despede na 3ª fase em Jeffreys Bay

 
A derrota para o compatriota Alejo Muniz na terceira fase em Jeffreys Bay custou para Adriano de Souza, o Mineirinho, bem mais do que a sequência na quarta etapa do Circuito Mundial. Eliminado, o brasileiro viu o australiano Joel Parkinson se garantir nas quartas de final e, com isso, deixou escapar a liderança da corrida pelo título em 2011.
Nas quartas de final, Parkinson vai enfrentar justamente Alejo, único brasileiro que continua na competição. Estreante no Circuito Mundial neste ano, surfista perdeu a bateria seguinte à vitória sobre Mineirinho, mas se recuperou na repescagem e avançou na disputa na África do Sul.
Alejo Muniz no campeonato de surfe na África do Sul  (Foto: AP)
Alejo Muniz derrubou Adriano de Souza, o Mineirinho, em Jeffreys Bay (Foto: AP)
- Aquela era uma bateria muito importante para mim. Eu precisava passar daquela bateria para garantir que eu estarei seguro no corte de agosto. Agora, estou garantido no Circuito até o fim do ano. Estou muito feliz. Eu não queria competir contra o Adriano porque ele está disputando o título, mas isso acontece às vezes.
Além de Mineirinho, o Brasil teve outras duas quedas neste sábado, também na terceira fase. Jadson André, o único que havia vencido na estreia, acabou caindo diante do americano Damien Hobgood. Heitor Alves também não conseguiu avançar, depois de perder a bateria para o australiano Adrian Buchan.
Depois de vencer Mineirinho na terceira fase, Alejo caiu em uma bateria contra o australiano Josh Kerr e Michel Bourez, do Taiti. Na sequência, no entanto, conseguiu superar o aussie Adam Melling na repescagem e avançou às quartas.
O americano Kelly Slater, decacampeão mundial e terceiro do ranking, trocou a etapa por um freesurf nas Ilhas Fiji.
Confira as baterias das quartas de final:
Damien Hobgood (EUA) x Jordy Smith (AFS)
Adrian Buchan (AUS) x Julian Wilson (AUS)
Joel Parkinson (AUS) x Alejo Muniz (BRA)
Josh Kerr (AUS) x Mick Fanning (AUS)

sábado, 23 de julho de 2011

Jeffreys Bay tem dia de longa espera, voo no freesurf e mais um adiamento

Potiguar Jadson André treina nas direitas sul-africanas. Ele é um dos quatro brasileiros que seguem na briga pelo título da etapa, quarta da temporada

Por GLOBOESPORTE.COM Jeffreys Bay, África do Sul
Jadson André estava ansioso pela terceira fase em Jeffreys Bay. Nesta sexta-feira, uma semana desde sua única bateria até agora, ele convocou a torcida, mas novamente teve de esperar. Chegou a surfar nas direitas sul-africanas. Às 15h locais, no entanto, os organizadores bateram o martelo: mais um adiamento. O potiguar é um dos quatro brasileiros que seguem na briga pelo título da etapa, a quarta do Circuito Mundial. Vai enfrentar o americano Damien Hobgood por uma vaga nas oitavas. A janela de espera termina no domingo.
Surfe Jadson André Mundial Jeffreys Bay freesurf (Foto: EFE)
Jadson André em um treino em Jeffreys Bay (Foto: EFE)
- Nessa madrugada, às 3h tem Brasil na água em J-Bay. Conto com todo apoio de vocês - escreveu o brasileiro em seu perfil em uma rede social, bem antes do adiamento.
A bateria de Jadson será a segunda da terceira fase. Na quarta, o cearense Heitor Alves encara o australiano Adrian Buchan. O duelo mais esperado do dia, no entanto, é o décimo, quando o paulista Adriano de Souza, o Mineirinho, e o catarinense (argentino naturalizado brasileiro) Alejo Muniz vão se enfrentar. Quem perder está eliminado.
Jadson e Alejo foram os únicos a vencer na estreia em Jeffreys Bay. Mineirinho, líder do ranking, e Heitor tropeçaram, mas se recuperaram na repescagem. Raoni Monteiro perdeu duas vezes e deu adeus à etapa.
O americano Kelly Slater, decacampeão mundial e terceiro do ranking, trocou a etapa por um freesurf nas Ilhas Fiji.
Baterias da terceira fase:
1. Jeremy Flores (FRA) x Daniel Ross (AUS)
2. Damien Hobgood (EUA) x Jadson André (BRA)
3. Bede Durbidge (AUS) x Dusty Payne (HAV)
4. Adrian Buchan (AUS) x Heitor Alves (BRA)
5. Julian Wilson (AUS) x Kieren Perrow (AUS)
6. Jordy Smith (AFS) x Travis Logie (AFS)
7. Mick Fanning (AUS) x Kai Otton (AUS)
8. Joel Parkinson (AUS) x Matt Wilkinson (AUS)
9. Owen Wright (AUS) x Adam Melling (AUS)
10. Adriano de Souza (BRA) x Alejo Muniz (BRA)
11. Michel Bourez (TAH) x Tiago Pires (POR)
12. Taj Burrow (AUS) x Josh Kerr (AUS)

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Heitor sobrevive à repescagem e se junta a Alejo, Mineirinho e Jadson!

Raoni Monteiro é o único brasileiro eliminado em Jeffreys Bay

Por GLOBOESPORTE.COM Jeffreys Bay, África do Sul
Com uma virada na contagem regressiva, Heitor Alves conseguiu sobreviver à repescagem da etapa de Jeffreys Bay, quarta do Circuito Mundial de surfe. Ele derrotou o americano Patrick Gudauskas e se garantiu na terceira fase, juntando-se a Adriano de Souza, o Mineirinho, Alejo Muniz e Jadson André. Mineirinho e Alejo, por sinal, vão se enfrentar. Já Raoni Monteiro caiu diante do taitiano Michel Bourez.
surfe heitor alves  (Foto: agência AP)
Heitor consegue sobreviver à repescagem (Foto: agência AP)
Heitor dominava a bateria, mas, a 1m21s do fim, Gudauskas conseguiu a virada com uma nota 7,67. O brasileiro ficou em situação delicada, precisando de 6,88 para não ser eliminado. A onda salvadora apareceu quando o cronômetro estava zerando. Arrancou um 7,93 para totalizar 14.90 pontos, segunda maior soma do dia.
A pontuação de Heitor só não foi maior do que a de Bourez, carrasco de Raoni. O brasileiro, que apenas no Rio Pro – terceira etapa da temporada – conseguiu passar uma bateria, amargou uma derrota na repescagem pela terceira vez. O taitiano tirou 9,30 e 7,77. Raoni tinha 7,60 e 6.43.
Baterias da repescagem nesta quinta-feira:
7. Damien Hobgood (EUA) 15,00 x 6,00 Taylor Knox (EUA)
8. Michel Bourez (TAH) 17,07 x 14,03 Raoni Monteiro (BRA)
9. Adam Melling (AUS) 14,00 x 11,80 Brett Simpson (EUA)
10. Heitor Alves (BRA) 14,90 x 13,84 Patrick Gudauskas (EUA)
11. Kieren Perrow (AUS) 12,23 x 9,43 CJ Hobgood (EUA)
12. Matt Wilkinson (AUS) 11,20 x 6,83 Chris Davidson (AUS)
Baterias da terceira fase:
1. Jeremy Flores (FRA) x Daniel Ross (AUS)
2. Damien Hobgood (EUA) x Jadson André (BRA)
3. Bede Durbidge (AUS) x Dusty Payne (HAV)
4. Adrian Buchan (AUS) x Heitor Alves (BRA)
5. Julian Wilson (AUS) x Kieren Perrow (AUS)
6. Jordy Smith (AFS) x Travis Logie (AFS)
7. Mick Fanning (AUS) x Kai Otton (AUS)
8. Joel Parkinson (AUS) x Matt Wilkinson (AUS)
9. Owen Wright (AUS) x Adam Melling (AUS)
10. Adriano de Souza (BRA) x Alejo Muniz (BRA)
11. Michel Bourez (TAH) x Tiago Pires (POR)
12. Taj Burrow (AUS) x Josh Kerr (AUS)

Bruce Irons usa prancha em chamas e fala sobre Andy: 'Entro em depressão'

Em entrevista a uma revista, havaiano conta que sempre pressentiu que algo aconteceria ao irmão, falecido no ano passado. Ele sofria de apnéia do sono

Surfe Bruce Irons prancha com fogos Indonésia (Foto: Reprodução Brent Bielmann/StabMag)
Bruce Irons surfa com sinalizador na prancha
(Foto: Reprodução Brent Bielmann/StabMag)
Bruce Irons mal consegue se lembrar dos últimos meses. Desde o dia 2 de novembro, virou praticamente um fantasma. Disputou o Pipeline Masters no lugar do irmão, Andy Irons, morto naquele dia. Surfou algumas outras vezes, mas só de corpo presente. A volta veio em uma viagem à Indonésia, onde, a convite de uma revista australiana, surfou com um sinalizador na prancha. Veja o vídeo.
Em entrevista à "Stab", Bruce contou que, no dia da morte, recebeu a notícia da cunhada, Lyndie, na época grávida de oito meses. Só o que fez foi tentar acalmá-la.
- Pensava: "ele vai voltar de uma viagem". Meu irmão era tudo. Quando penso sobre isso, meio que entro em depressão. Nunca tinha lidado com meus sentimentos. Eu e meu irmão nunca conversávamos sobre sentimentos. Nunca nos sentamos e falamos: "Você está bem, meu irmão?" - disse o surfista.
Bruce contou que Andy tinha apnéia do sono e que sempre que isso acontecia alguém tinha que acordá-lo. E lembrou que em 2001 o irmão, depois de uma bebedeira, foi levado para um hospital. Ficou seis minutos sem respirar.
- Eu sempre tive preocupação de que algo acontecesse comigo ou com o meu irmão. Às vezes deitava na cama e me preocupava com ele. Tentava me preparar para o caso de algo acontecer, algo para o qual você nunca se prepara. Muitas noites eu tinha sentimentos esquisitos e ligava para ele de manhã para me certificar de que ele estava bem.
Segundo a autópsia, Andy Irons morreu em decorrência de parada cardíaca e uso de drogas. Ele foi encontrado morte em um quarto de hotel em Dallas, depois de deixar Porto Rico, onde disputaria uma etapa do Circuito Mundial.
 

quarta-feira, 20 de julho de 2011

ASPI PRO 2011 começa dia 23 Julho em Itajaí

A primeira etapa do circuito ASPI PRO 2011 terá início dia 23 de Julho, sábado às 8 horas na praia Brava Sul em Itajaí

O evento conta apenas a categoria Profissional e distribui R$ 5.000,00 em premiação. A inscrição custa R$ 70,00  e já pode ser feita pelos fones (047) 9905-3958 com Juliano Secco,  (047) - 9602-8378 com Cristhyan Ferro ou pelo e-mail aspi-sc@hotmail.comEste endereço de e-mail está sendo protegido de spam, você precisa de Javascript habilitado para vê-lo . As baterias estarão publicadas no site http://www.surfpro.com.br/ na sexta-feira anterior ao evento, vagas limitadas.
O atleta paranaense Caetano Vargas é o atual campeão do ASPI Pro, esperamos a presença de vários nomes do cenário nacional do surfe, o circuito deste ano está previsto para ter três etapas nas praias de Itajaí.

 " Mais um ótimo circuito de surfe vai acontecer em Itajaí, muitos profissionais vão vir para competir em nossas praias, agradeço o comprometimento da FMEL e da Secretaria de  Turismo por meio da prefeitura de Itajaí, obrigado Álvaro Provesi e Valdete" disse Juliano Secco presidente da ASPI.

Colaboradores: Prefeitura Municipal de Itajaí, Fundação Municipal de Esporte e Lazer, Lei Municipal de Incentivo ao Esporte, TV Record, Secretaria de Turismo de Itajaí, APM Terminals, In Screen comunicação visual.

Cobertura: Ric TV Record, Rádio Univali FM 94,9 , Jornal Drop, Hardcore, quersurfar, portalradical, surfeatividade, blogdoboy, surfpro, nasondascombanana.

Realização: ASPI (Associação de Surf Praias de Itajaí)
Supervisão: Fecasurf  (Federação Catarinense de Surf)
Para maiores informações:
ASPI – Associação de Surf Praias de Itajaí
aspi-sc@hotmail.comEste endereço de e-mail está sendo protegido de spam, você precisa de Javascript habilitado para vê-lo

Juliano Secco
Fone: 047- 9905-3958
Cristhyan Ferro Corrêa
Fone (47) 9602-8378

Flat volta a assombrar, e Mundial de Jeffreys Bay é adiado mais uma vez

Janela de espera termina no domingo. Etapa parou na repescagem


Em mais um dia com ondas pequenas, a etapa de Jeffreys Bay, quarta do Circuito Mundial de surfe, sofreu novo adiamento. Como a competição parou depois da sexta bateria da repescagem e a janela de espera termina do domingo, os organizadores provavelmente terão de pôr alguns confronto na água nesta quinta-feira, mesmo se as condições não forem as melhores.
- Outro dia sem campeonato. É, pessoal, só no último dia mesmo essa brincadeira vai acabar. haha. Espero que as ondas fiquem boas realmente - escreveu Jadson André em seu perfil em uma rede social.
Jadson e Alejo Muniz foram os únicos brasileiros que venceram na estreia e passaram direto à terceira fase. Líder do ranking, Adriano de Souza, Mineirinho, se recuperou na repescagem e se juntou à dupla. Heitor Alves e Raoni Monteiro ainda vão disputar a repescagem.
Repescagem:
1. Travis Logie (AFS) 12.33 x 7.30 Shaun Payne (AFS)
2. Taj Burrow (AUS) 14.33 x 6.04 Sean Holmes (AFS)
3. Bede Durbidge (AUS) 15.10 x 11.06 Shaun Joubert (AFS)
4. Adriano de Souza (BRA) 14.03 x 12.50 Gabe Kling (EUA)
5. Owen Wright (AUS) 11.86 x 10.77 Fredrick Patacchia (HAV)
6. Adrian Buchan (AUS) 15.80 x 6.50 Cory Lopez (EUA)
7. Damien Hobgood (EUA) x Taylor Knox (EUA)
8. Michel Bourez (TAH) x Raoni Monteiro (BRA)
9. Brett Simpson (EUA) x Adam Melling (AUS)
10. Patrick Gudauskas (EUA) x Heitor Alves (BRA)
11. Kieren Perrow (AUS) x CJ Hobgood (EUA)
12. Matt Wilkinson (AUS) x Chris Davidson (AUS)

terça-feira, 19 de julho de 2011

Mundial Masters de Surf no Rio vai reunir seis campeões mundiais

Evento vai ter Mark Occhilupo, Derek Ho, Wayne Bartholomew, Shaun Tomson e Peter Townend, além de Tom Curren, que já havia confirmado presença


Se um era pouco, vão ser seis campeões mundiais no Mundial Masters de Surf 2011, que acontece entre os dias 25 e 29 de julho na Praia do Arpoador, no Rio de Janeiro. Além do americano Tom Curren, que já havia confirmado presença na disputa, também vão competir os australianos Mark Occhilupo, Wayne Bartholomew e Peter Townend, o havaiano Derek Ho e o sul-africano Shaun Tomson, entre outras estrelas do esporte como, por exemplo, Gary Elkerton, Cheyne Horan e Barton Lynch. O evento volta a ser realizado após dez anos de sua última edição, na Irlanda em 2001, e oferece o prêmio de U$ 220 mil.
 Wayne Bartholomew surfe (Foto: Pierre Tostee / ASP) Australiano Wayne Bartholomew é um dos campeões mundiais confirmados (Foto: Pierre Tostee / ASP)
 
Todos os surfistas relacionados estão na lista da Association of Surfing Professionals (ASP), com participação confirmada pelo critério técnico de resultados no Circuito Mundial. Entre os 22 da categoria Master (de 36 a 49 anos de idade), sete são do Brasil: Victor Ribas (RJ), Fábio Gouveia (PB), Peterson Rosa (PR) e Teco Padaratz (SC), além de Guilherme Herdy (RJ), Jojó de Olivença (BA) e Renan Rocha (SP), que entraram nas vagas de Damien Hardman, Shane Powell e Matt Hoy, que não poderão competir. Já na relação dos 14 para a Grand Master (50 anos ou mais), o único brasileiro é o carioca Daniel Friedman.
Confira a lista dos surfistas relacionados (em ordem pelo índice técnico da ASP):
Masters:
01: Barton Lynch (AUS)
02: Gary Elkerton (AUS)
03: Tom Curren (EUA)
04: Mark Occhilupo (AUS)
05: Luke Egan (AUS)
06: Rob Bain (AUS)
07: Brad Gerlach (EUA)
08: Victor Ribas (BRA)
09: Jake Paterson (AUS)
10: Fabio Gouveia (BRA)
11: Derek Ho (HAV)
12: Peterson Rosa (BRA)
13: Flavio Padaratz (BRA)
14: Richie Collins (EUA)
15: Kaipo Jaquias (HAV)
16: Shea Lopez (EUA)
17: Marty Thomas (AUS)
18: Nathan Webster (AUS)
19: Richard Lovett (AUS)
20: Guilherme Herdy (BRA)
21: Jojó de Olivença (BRA)
22: Renan Rocha (BRA)
Próximo substituto: Armando Daltro (BRA)
Grand Masters:
01: Shaun Tomson (AFR)
02: Wayne Bartholomew (AUS)
03: Michael Ho (HAV)
04: Cheyne Horan (AUS)
05: Hans Hedemann (HAV)
06: Glen Winton (AUS)
07: Simon Anderson (AUS)
08: Terry Richardson (AUS)
09: Buzzy Kerbox (HAV)
10: Peter Townend (AUS)
11: Ian Cairns (AUS)
12: Terry Fitzgerald (AUS)
13: Daniel Friedman (BRA)
14: Iain Buchanan (NZL)
Próximo substituto: Cauli Rodrigues (BRA)

Mineirinho bate americano na repescagem; Slater é substituído por Logie

Em ondas pequenas em J-Bay, líder do ranking supera tropeço na estreia e se garante na terceira fase, juntando-se a Alejo Muniz e Jadson André

Surfe Adriano de Souza Mineirinho Jeffreys Bay repescagem (Foto: Divulgação/ASP)Mineirinho se garante na terceira fase (Foto: ASP)
 
Líder do Circuito Mundial, Adriano de Souza, o Mineirinho, superou o tropeço na estreia em Jeffreys Bay, na África do Sul, com uma vitória na repescagem. Em ondas de menos de 1m, ele derrotou o americano Gabe Kling e se garantiu na terceira fase da quarta das 11 etapas da temporada. Outro americano era esperado na praia, mas novamente não apareceu. Kelly Slater, terceiro do ranking, segue nas Ilhas Fiji.
Com a vitória, Mineirinho se junta a Alejo Muniz e a Jadson André, únicos brasileiros que passaram direto da primeira para a terceira fase. Raoni Monteiro e Heitor Alves ainda vão disputar a repescagem.
O dia começou com espera. Foram mais de duas horas de adiamentos nesta segunda-feira, na esperança de que as condições melhorariam. Quando os organizadores decidiram enfim iniciar as disputas,  aguardaram mais alguns minutos. Viram então que Slater, decacampeão mundial, realmente não chegaria. Melhor para o sul-africano Travis Logie, que ficou com a vaga do americano. Travis derrotou o compatriota Shaun Payne. Depois, o australiano Taj Burrow passou pelo local Sean Holmes, e Bede Durbidge superou Shaun Joubert, em outro duelo Austrália x África do Sul. Joubert tinha entrado no lugar do também ausente Bobby Martinez.
Surfe Taj Burrow Jeffreys Bay repescagem (Foto: Divulgação/ASP)Taj Burrow também disputa a repescagem (Foto: Divulgação/ASP)
 
Era a hora de ver o líder do ranking em ação. Os dois surfistas remaram quase ao mesmo tempo, mas Mineirinho, que se recupera de uma lesão no joelho direito, conseguiu manobras mais consistentes: nota 6,00. Gabe tentou entubar, sem sucesso. Levou apenas uma nota 2,00. Em sua segunda direita, o brasileiro deu quatro manobras fortes, arrancou um tubo pequeno e finalizou com um aéreo, já saindo da onda. Foi recompensado com 8,03.
Gabe esboçou uma reação quando enfim conseguiu entrar em um tubo. Tirou 6,83 para sair da combinação, mas ainda precisava de 7,21 para eliminar o líder. Minutos depois, trocou a nota mais baixa - 3,87 - por um 4,07. A seis minutos do fim, os dois remaram para uma série. Gabe foi na frente, em uma onda que parecia boa, deu algumas manobras, mas não finalizou bem. Mineirinho caiu da prancha. O americano ganhou 2,17 - a situação continuou a mesma. Nos últimos dois minutos, Gabe voltou a assustar. Tirou notas 5,00 e 5,67, insuficientes para a virada
Repescagem:
1. Travis Logie (AFS) 12.33 x 7.30 Shaun Payne (AFS)
2. Taj Burrow (AUS) 14.33 x 6.04 Sean Holmes (AFS)
3. Bede Durbidge (AUS) 15.10 x 11.06 Shaun Joubert (AFS)
4. Adriano de Souza (BRA) 14.03 x 12.50 Gabe Kling (EUA)
5. Owen Wright (AUS) 11.86 x 10.77 Fredrick Patacchia (HAV)
6. Adrian Buchan (AUS) 15.80 x 6.50 Cory Lopez (EUA)
7. Damien Hobgood (EUA) x Taylor Knox (EUA)
8. Michel Bourez (TAH) x Raoni Monteiro (BRA)
9. Brett Simpson (EUA) x Adam Melling (AUS)
10. Patrick Gudauskas (EUA) x Heitor Alves (BRA)
11. Kieren Perrow (AUS) x CJ Hobgood (EUA)
12. Matt Wilkinson (AUS) x Chris Davidson (AUS)

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Ainda com dores, Mineirinho, líder do ranking, já treina em Jeffreys Bay

Após quase duas semanas de fisioterapia, brasileiro diz estar fora do ritmo. Quarta etapa do Circuito Mundial começa na quinta-feira, na África do Sul

Surfe Adriano de Souza Mineirinho Gold Coast (Foto: Divulgação/ASP)
Mineirinho lidera o ranking mundial
Depois de quase duas semanas fazendo fisioterapia em São Paulo, Adriano de Souza, o Mineirinho, foi para a África do Sul, palco da quarta etapa do Circuito Mundial de surfe. Líder do ranking, ele treinou pela primeira vez em Jeffreys Bay, ainda sentiu dores, disse estar fora do ritmo, mas confiante. A partir de quinta-feira o paulista vai defender, nas direitas sul-africanas, a liderança do ranking.

- Hoje peguei umas ondinhas junto com o Caio Ibelli e o Gustavo Ramos. Estava pequeno, mas deu para se divertir. Continuo fora do ritmo, mas tenho quatro dias para evoluir - escreveu, em sua página em uma rede social.

Mineirinho estava treinando nas Ilhas Maldivas quando, ao tentar uma manobra, sofreu uma entorce no joelho direito. Ele assumiu a liderança do ranking mundial depois da terceira etapa, o Rio Pro. Venceu, na final, o australiano Taj Burrow.

Em J-Bay, Mineirinho enfrentará os australianos Matt Wilkinson e Josh Kerr.
Primeira fase em J-Bay:

1. Bede Durbidge (AUS) x Chris Davidson (AUS) x Kai Otton (AUS)
2. Jeremy Flores (FRA) x Tiago Pies (POR) x Fredrick Patacchia (HAV)
3. Taj Burrow (AUS) x CJ Hobgood (EUA) x Gabe Kling (EUA)
4. Mick Fanning (AUS) x Jadson André (BRA) x Bobby Martinez (EUA)
5. Jordy Smith (AFS) x Heitor Alves (BRA) x convidado
6. Kelly Slater (EUA) x Adam Melling (AUS) x convidado
7. Adriano de Souza (BRA) x Matt Wilkinson (AUS) x Josh Kerr (AUS)
8. Owen Wright (AUS) x Kieren Perrow (AUS) x Daniel Ross (AUS)
9. Adrian Buchan (AUS) x Julian Wilson (AUS) x Taylor Knox (EUA)
10. Damien Hobgood (EUA) x Patrick Gudauskas (EUA) x Dusty Payne (HAV)
11. Michel Bourez (TAH) x Brett Simpson (EUA) x Raoni Monteiro (BRA)
12. Dane Reynolds (EUA) x Joel Parkinson (AUS) x Alejo Muniz (BRA)

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Circuito Catarinense Oceano de Surf Amador desembarca em Itajaí (SC)

A paradisíaca Praia Brava vai ser o local marcado para o combate entre os melhores amadores do estado nos dias 16 e 17 de Junho
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Surfistas amadores de todo estado catarinense estarão para reunidos mais uma disputa na quinta etapa do Circuito Catarinense Oceano de Surf Amador 2011, que vai acontecer durante os dias 16 e 17 de Julho, nas excelentes ondas da paradisíaca e badalada Praia Brava (Canto Sul), em Itajaí, litoral norte do estado.
As disputas serão nas categorias Open, Junior, Mirim, Iniciantes, Infantil, Feminina e Máster e prometem aquecer o fim de semana, e todos já estão convidados a assistir o show de manobras e aéreos dos melhores surfistas da nova geração catarinense.
As inscrições para esta quinta etapa estão quase esgotadas e devem ser feitas na Fecasurf através do Fone (48) 3025-1880.  Os atletas que ainda não se filiaram, devem fazê-la juntamente com a inscrição.
A Fecasurf juntamente com a Oceano através do projeto “Keep de Ocean Blue” estará realizando no sábado (16) uma coleta de micro-lixo pelas areias dos arredores da estrutura do circuito com o sorteio de brindes para os participantes.
O Circuito Catarinense Oceano de Surf Amador 2011 é apresentado Arnette e tem o patrocínio da Oceano e do Governo do Estado de Santa Catarina, através do FUNDESPORTE da Secretaria de Turismo, Cultura e Esporte, o co-patrocínio da  Prefeitura Municipal de Itajaí, Dalila Têxtil, Texponti, Maxi Tex, e o apoio do Site Waves, Jornal Drop, Tecnoblu, Quadrotex, CT Surf Wax, Gráfica Soni, H2 Outdoor Digital, Pousada Ondas da Brava, Mormaii, Pousada Raiz Brasileira, Siri da Brava Bar e Pousada Villa Balangan com a cobertura oficial do Grupo RBS de Comunicação e Atlântida FM, a realização é da Fecasurf - Federação Catarinense de Surf e ASPI - Associação de Surf Praias de Itajaí.

Líderes do Ranking Catarinense Fecasurf 2011 após a 4ª Etapa
Open           - João Paulo Abreu    6536 pontos
Júnior         - Matheus Navarro    7240 pontos
Mirim             - Irvin Ravi                5852 pontos
Iniciantes    - André Heiden          5058 pontos
Infantil         - Lucas Vicente         7040 pontos
Feminino     - Marina Resende      6912 pontos
Máster        - Stewson Crippa       7420 pontos

CALENDÁRIO DO CIRCUITO CATARINENSE AMADOR 2011

Janeiro    - 22 e 23           - 1ª Etapa Circ. Catarinense de Surf Amador           - São Francisco do Sul

Fevereiro -19 e 20          - 2ª Etapa Circ. Catarinense de Surf Amador           - Florianópolis

Março     - 26 e 27            - 3ª Etapa Circ. Catarinense de Surf Amador           - Barra Velha

Maio        - 14 e 15            - 4ª Etapa Circ. Catarinense de Surf Amador           - Florianópolis

Julho       - 16 e 17            - 5ª Etapa Circ. Catarinense de Surf Amador           - Itajaí

Setembro - 10 e 11         - 6ª Etapa Circ. Catarinense de Surf Amador           - Florianópolis

Outubro   - 22 e 23          - 7ª Etapa Circ. Catarinense de Surf Amador           - Laguna

Dezembro - 03 e 04        - 8ª Etapa Circ. Catarinense de Surf Amador           - Imbituba
fonte: fecasurf