SEJA BEM VINDO

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sábado, 30 de abril de 2011

Sally vence a segunda etapa seguida e toma a ponta do ranking mundial

Campeã em Bells Beach, australiana derruba havaiana Carissa Moore, então líder, na final e conquista o título em Taranaki, na Nova Zelândia

Uma semana depois de conquistar a etapa de Bells Beach, Sally Fizgibbons repetiu a dose, desta vez nas ondas de Taranaki, na Nova Zelândia. Derrotou na final a havaiana Carissa Moore, então líder, e se tornou a surfista número 1 do Circuito Mundial.
Sally tem as duas maiores somas do campeonato. No primeiro dia, somou18,45 pontos – em 20 possíveis. Nas oitavas de final, tirou 9,75 e 9,25. Com 19,00 pontos, deixou as duas adversárias em combinação.
Sally Fitzgibbons é campeã da etapa d na Nova Zelândia (Foto: Divulgação asp)


Neste sábado, Sally passou pela australiana Chelsea Hedges e pela havaiana Coco Ho antes de chegar à final. Nas semis, Coco somou apenas 0,80 pontos – duas ondas: 0,43 e 0.20.
Contra Carissa, vencedora da etapa de abertura, na Gold Coast australiana, tirou duas notas 8,00.

- Isso significa muito para mim. No ano passado eu fui vice aqui. Vencer hoje é superespecial – disse Sally.

A cearense Silvana Lima parou na repescagem antes das quartas de final, diante da francesa Pauline Ado. A catarinense Jacqueline Silva não competiu porque ainda se recupera de um acidente de carro sofrido antes da etapa de Bells. Ela operou o joelho direito e terá de ficar dois meses parada.
A próxima etapa começa no dia 11, no Rio de Janeiro. O campeonato terá tanto disputas femininas quanto masculinas.
Final:
Sally Fitzgibbons (AUS ) 16.00 x 6.86 Carissa Moore (HAV )
Semifinais:
1: Carissa Moore (HAV) 14.50 x 9.67 Tyler Wright (AUS)
2: Sally Fitzgibbons (AUS) 13.34 x 0.80Coco Ho (HAV)
Quartas:
1: Tyler Wright (AUS) 14. 50 x 11.50 Pauline Ado (FRA)
2: Carissa Moore (HAV) 13.77 x 13.10 Courtney Conlogue (EUAA)
3: Sally Fitzgibbons (AUS) 15.67 x 13.40 Chelsea

Saquarema é isso aí

O Coca-Cola apresenta Oakley Saquarema Prime 2011 acontece entre os dias 24 e 29 de maio na praia de Itaúna, Saquarema (RJ). A maior novidade deste ano é que a competição passa a ter status Prime.

Willian Cardoso defende título do Coca-Cola Pro 2010 em Itaúna, Saquarema (RJ). Foto: Daniel Smorigo / ASP South America

Este status só é concedido pela ASP (Association of Surfing Professionals) para eventos tradicionais ou realizados em praias com ondas de potencial reconhecido. E este é o caso de Itaúna, famosa internacionalmente pela qualidade de suas ondas.

O Coca-Cola apresenta Oakley Saquarema Prime 2011 oferece US$ 250 mil de premiação total. Ao todo 96 atletas brigam pelo troféu que dá ao vencedor nada menos do que US$ 40 mil e 6.500 pontos no ranking mundial unificado da ASP.

Saquarema!

A esperada etapa do ASP World Prime em Saquarema acontece na sequência da etapa brasileira do ASP World Tour, que termina no dia 22 de maio na cidade do Rio de Janeiro.

Por causa disso, a competição conta com a presença de grandes estrelas do World Tour, que brigam por pontos importantes no ranking unificado da ASP.

Entre os atletas confirmados estão os norte-americanos Brett Simpson, Gabe Kling, Cory Lopez e Patrick Gudauskas, os australianos Julian Wilson, Kai Otton, Chris Davidson, Daniel Ross, Matt Wilkinson e Josh Kerr, além dos irmãos gêmeos norte-americanos CJ Hobgood, campeão mundial em 2001, e Damien Hobgood. O português Tiago Pires, que atualmente está na quarta colocação do WT, também já garantiu sua inscrição.

Isso sem contar com as grandes feras brasileiras Adriano de Souza, Jadson André, Alejo Muniz, Heitor Alves, Neco Padaratz, campeão em 2009, William Cardoso, campeão de 2010, e o local Raoni Monteiro, que retornou este ano ao WT.

"É um grande orgulho para todos os envolvidos no projeto conseguir viabilizar, pelo terceiro ano consecutivo, o evento que está se tornando um dos mais importantes do circuito mundial”, diz Sergio Lindemann, organizador do evento.

“Conseguimos alcançar nosso objetivo, que era fazer com que a competição se tornasse Prime. Saquarema é uma cidade que tem uma ligação muito forte com o surf e é conhecida mundialmente pela qualidade das ondas e pelos atletas formados. É certeza de boas ondas e de uma competição de alto nível”, finaliza Lindemann.

Além da programação esportiva, a organização ainda promoverá atividades extras para entreter o público. Entre elas, a realização da festa do evento e o show de uma grande atração, ainda a ser confirmada

Danilo Couto leva ‘Oscar’ das ondas grandes, e Maya perde reinado no XXL

Surfista baiano é premiado na principal categoria da noite, Onda do Ano. Vencedora por 4 vezes seguidas, Maya perde para havaiana Keala Kennelly


Danilo Couto com o cheque que US$ 50 mil e a bandeira brasileira (Foto: Divulgação / Billabong
Danilo Couto foi o grande vencedor da noite na 12ª edição do XXL, o "Oscar” das ondas grandes. O surfista baiano, morador da ilha de Oahu, no Havaí, levou o principal prêmio, na categoria Onda do Ano, pelo paredão de 20m que surfou em Jaws, Maui (Havaí), em fevereiro. Além da honraria, o brasileiro embolsou um cheque no valor de 50 mil dólares (cerca de R$ 80 mil).


Esta foi a quinta vez que Danilo se classificou a finais do evento, realizado na noite desta sexta-feira (já madrugada de sábado no Brasil) no Anahein Theater, na Califórnia, Estados Unidos. A primeira foi em 2004, na categoria Maior Onda. No ano seguinte, concorreu a Tubo do Ano. Em 2007, disputou na categoria Melhor Performance. E na temporada passada, novamente na Maior Onda.
Com a premiação desta noite, Danilo Couto igualou a façanha de Carlos Burle. Em 2002, o pernambucano foi o vencedor com uma onda de cerca de 30m surfada em Mavericks, na Califórnia (EUA). Burle, no entanto, fora puxado por um jet-ski, enquanto Danilo surfou Jaws na remada.

Maya perde o penta
Danilo Couto surfe - onda gigante Jaws (Foto: Divulgação)
Danilo na onda de Jaws (Foto: Divulgação
Se Danilo Couto pôde comemorar o tão esperado prêmio esta noite, o mesmo não aconteceu com Maya Gabeira. Vencedora por quatro vezes seguidas, a carioca foi derrotada pela havaiana Keala Kennelly, que ficou com o prêmio de Melhor Performance Feminina e o cheque de cinco mil dólares (cerca de R$ 8 mil).

O havaiano Sion Milosky, que morreu no mês passado em Jaws, levou o prêmio de Melhor Performance. O francês Benjamin Sanchis venceu na categoria Maior Onda, e o havaiano Shane Dorian ganhou na Maior Onda na Remana e Maior Tubo.
O cinegrafista Bruno Lemos, carioca radicado no Havaí, levou um prêmio pela imagem do tubo de Dorian, em Jaws.

Onda do ano - premiação de US$ 50 mil
VENCEDOR: Danilo Couto (Brasil), em Jaws, em Maui, no Havaí, no dia 8 de fevereiro de 2011
Michael Brennan (Austrália), em Shipstern Bluff, na Tasmânia, no dia 10 de abril de 2010
Mark Healey (EUA), em Outer Reef, em Oahu, no Havaí, no dia 20 de janeiro de 2011
Benjamin Sanchis (França), em Mullaghmore Head, na Irlanda, no dia 13 de fevereiro de 2011
David Scard (Austrália), em Cloudbreak, Fiji, no dia 20 de setembro de 2010

sexta-feira, 29 de abril de 2011

atençao galera! ultima chamada pro surf treino em Barra Velha

Quem nao se inscreveu ainda da tempo de fazer a sua, vamos prestigiar este evento de suma importancia
pra esta galera que de uma forma ou de outra nao mede esforços pra que este evento se realize.
valeu André Ignácio pelo teu esforço, vc é um atleta de ponta e sabe que nos aqui da coluna temos grande admiraçao por vc e seu pupilos ai na Barra Velha.
abraços capitao!!!!!
por julinho enigma
Contatos: 8469-0749

com Andre Ignácio

XXL BIGGEST WAVE - GO BIG BRASI!!! Koxa vai para a cabeça!



A festa de premiação do Billabong XXL Global Big Waves Awards 2011 acontece nesta sexta-feira no Teatro Anaheim, Califórnia (EUA).

O paulista Rodrigo Koxa está entre os cinco finalistas da categoria Biggest Wave (maior onda) e concorre a US$ 15 mil com uma morra gigante domada em 18 de agosto de 2010 em Punta Docas, Chile, em uma sequência registrada pelo fotógrafo Alexandre Akiwas.

“Sabe aquele papo de viver o sonho. Pois é, sou finalista do XXL e até agora não caiu direito a minha ficha. Toda hora que olho minha onda no site, fico meio sem reação. Foi um presentão de Deus e agradeço a toda hora", afirma o big rider.

Confira acima o vídeo com o depoimento do big rider Rodrigo Koxa sobre a expectativa na premiação desta noite na Califórnia.

Clique aqui para ver os cinco finalistas da categoria Biggest Wave.

Finalistas do Billabong XXL Global Big Waves Awards 2011

Wipeout Of The Year (US$ 2 mil para o surfista e US$ 1 mil para o videomaker)

Tiago Candelot (Bra) em Jaws, Maui, Hawaii - 20 de janeiro de 2011 - vídeo de Tony Adams.
Mark Mathews (Aus) em Shipstern Bluff, Tasmânia - 6 de abril de 2010 - vídeo de Andrew Chisholm.
Everaldo "Pato" Teixeira (Bra) em Shipstern Bluff, Tasmânia - 6 de abril de 2010 - vídeo de Andrew Chisholm.
Laurie Towner (Aus) em Cloudbreak, Fiji - 20 de setembro de 2010 - vídeo de Leboe Elliot.
Ben Wilkinson (Aus) em Mavericks, Califórnia, EUA - 2 de novembro de 2010 - vídeo de Greg Browning.


Ride Of The Year (US$ 50 mil para o surfista e US$ 5 mil para o videomaker)

Michael Brennan (Aus) em Shipstern Bluff, Tasmânia - 10 de abril de 2010 - vídeo de Tim Bonython.
Danilo Couto (Bra) em Jaws, Maui, Hawaii - 8 de fevereiro de 2011 - vídeo de Leboe Elliot
Mark Healey (Haw) em Outer Reef, Oahu, Hawaii - 20 de janeiro de 2011 - vídeo de Willeford Ariel.
Benjamin Sanchis (Fra), Mullaghmore Head, Irlanda - 13 de fevereiro de 2011 - vídeo de Lousouarn Yannock.
David Scard (Aus), Cloudbreak, Fiji - 20 de setembro de 2010 - vídeo de Clemow Talon.

Monster Paddle (US$ 15 mil para o surfista e US$ 4 mil para o videomaker)

Danilo Couto (Bra) em Jaws, Maui, Hawaiii - 08 de fevereiro de 2011 - fotos de Aeder Eric, Tracy Kraft e Simei Batel - vídeos de Clark Justin, Koren e Giora Leboe Elliot.
Shane Dorian (Haw) em Jaws, Maui, Hawaii - 15 de março de 2011 - fotos de Aeder Eric, Bob Bangerter, Kraft Tracy, Bruno Lemos, Shimi Mike Neal e Batel - vídeos de Berthuot, Giora Frank Koren e Bruno Lemos.
Mark Healey (Haw) em Mavericks, Califórnia, EUA - 2 de novembro de 2010 - fotos de Mike Jones, Don Montgomery e Fred Pompermayer - vídeo de Chris Killen.
Sion Milosky (Haw) Outer Reef, Oahu, Hawaii - 8 de fevereiro de 2011 - fotos de Daniel Russo - vídeo de Larry Haynes.
Mark Yazbeck (Aus) em Waimea Bay, Hawaii - 20 de janeiro de 2011 - fotos de Bruno Lemos, Mackinnon Al Reis e Terry. vídeo de Bruno Lemos.

Biggest Wave (US$ 15 mil para o surfista e US$ 4 mil para o videomaker)

Eric Akiskalian (EUA) em South Reef, Lincoln City, Oregon - 2 de novembro de 2010 -fotos de Dave e Colllyer Hallman Richard.
Dan Corbett (Aus) em Outer Bombie, Margaret River, Austrália - 04 de outubro de 2010 - foto de Jamie Scott.
Rodrigo Koxa (Bra) em Punta Docas, Chile - 18 de agosto de 2010 - foto de Alexandre Akiwas - vídeo por Rodrigo Pelado.
Francisco Porcella (Ita) em Jaws, Maui, Hawaii - 2 de novembro de 2010 - fotos de Koren Giora, Mike Neal e Simei Batel - vídeo de Tormod Martines.
Benjamin Sanchis (Fra) em Belharra, França - 16 de fevereiro de 2011 - foto de Bastien Bonnarme - vídeo de Julien Roland.


Monster Tube (US$ 5 mil para o surfista e US$ 2 mil para o fotógrafo)

Shane Dorian (Haw) em Jaws, Maui, Hawaii - 15 de março de 2011 - fotos de Bruno Lemos, Mike Neal e Simei Batel.
Tom Dosland (EUA), The Right, Austrália - 6 de outubro de 2010 - foto de Macaulay Calum.
James Hollmer-Cross (Aus) em Shipstern Bluff, Tasmânia - 10 de abril de 2010 - foto de Andrew Chisholm.
Mark Mathews (Aus) The Right, Austrália - 6 de outubro de 2010 - foto por Macaulay Calum.
Eric Rebiere (Fra) em Mullaghmore Head, Irlanda - 13 de fevereiro de 2011 - foto de Bonnarme Bastien.


Best Performance (US$ 5 mil para o surfista)

Kohl Christensen (Haw)
Danilo Couto (Bra)
Mark Healey (Haw)
Sion Milosky (Haw)
Benjamin Sanchis (Fra)

Girls Best Performance (US$ 5 mil para a surfista)

Easkey Britton (Irl)
Maya Gabeira (Bra)
Keala Kennelly (Haw)
Mercedes Maidana (Arg)
Jamilah Star (EUA) 

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Atlântida (RS) recebe etapa do Mundial de Surf

Estrutura já está sendo montada para o SuperSurf Internacional 2011




Começou na terça-feira (26/04) a preparação e montagem da estrutura que receberá a elite do surf brasileiro e mundial para a realização da primeira etapa do SuperSurf Internacional 2011, que será disputada de 03 a 08 de maio na praia de Atlântida, em Xangri-lá (RS). Ao todo estará em jogo U$ 120.000,00 (cento e vinte mil dólares), além de 1.000 pontos para o ranking da competição, que ao final de três etapas premiará o melhor colocado com um carro zero quilômetro. O evento é classificado como cinco estrelas.
Desde 2004 o Rio Grande do Sul não recebia uma competição internacional de surf. Este ano a realização foi possível graças a um amplo somatório de forças entre a Prefeitura de Xangri-lá e a Federação Gaúcha de Surf (FGSurf) buscando promover o esporte de alto rendimento em águas gaúchas. “Entendemos que trazendo alguns dos melhores atletas do Brasil para esta competição incentivamos os nossos futuros surfistas a desbravarem o mar em busca do sucesso e consagração. Os gaúchos sempre tiveram protagonistas em competições no cenário nacional e internacional, é nosso papel oportunizar isto em nossa casa”, comentou Orlando Carvalho, presidente da FGSurf.

O circuito SuperSurf Internacional do ano passado foi vencido no final de quatro etapas pelo paranaense Caetano Vargas, que de quebra levou para casa um Peugeot zero quilômetro. O último gaúcho a faturar uma etapa do SuperSurf foi o torrense Daison Pereira, que em 2009 venceu a etapa de Stella Maris, na Bahia.
Além de surf de alta qualidade, o SuperSurf será um grande festival, que contará inclusive com uma exposição de obras de arte com a temática do esporte, a Alma do Mar – SuperSurf 2011. Haverá pinturas de pranchas e telas ao vivo, além do sorteio de uma obra de arte da artista plástica Rosa Fonseca.
A competição é válida como etapa da divisão de acesso do Circuito Mundial de Surf (WT). O SuperSurf Internacional, que é válido pelo World Star Tour (WST), é realizada pela Editora Abril, com a chancela da Association of Surfing Professionals (ASP) South America. A realização da primeira etapa de 2011 conta com o apoio da Federação Gaúcha de Surf e da Prefeitura Municipal de Xangri-lá.

Por Gabriel de Mello

Campeã em Bells, Sally abre Mundial da Nova Zelândia em grande estilo

Australiana soma 18,45 pontos e vai direto para as oitavas de final em Taranaki. Cearense Silvana Lima cai para a repescagem


Sally Fitzgibbons estreia com vitória na Nova Zelândia (Foto: Divulgação / ASP)
Menos de uma semana depois da etapa de Bells Beach, a elite do surfe feminino voltou a competir. Bem ali perto da Austrália, em Taranaki, na Nova Zelândia, palco da terceira etapa do Circuito Mundial. E a australiana Sally Fitzgibbons, campeã em Bells, abriu a primeira fase em grande estilo. Somou 18,45 pontos em 20 possíveis. A brasileira Silvana Lima caiu para a repescagem.
Sally enfrentou a compatriota Claire Bevilacqua e a francesa Pauline Ado. Com notas 8,75 e 9,40, deixou as adversárias para trás.
Silvana, que em Bells parou nas semifinais, foi mal na estreia na Nova Zelândia. A cearense somou 14,10 pontos, ficando atrás da americana Courtney Conlogue.
A catarinense Jacqueline Silva ainda se recupera de um acidente sofrido antes da etapa de Bells. Ela operou o joelho direito e deve ficar fora de toda a temporada.
Resultados da primeira fase:
1: Paige Hareb (NZL) 15.00; Chelsea Hedges (AUS) 7.90; Tyler Wright (AUS) 6.75
2: Courtney Conlogue (EUA) 16.10; Silvana Lima (PER) 14.10; Rebecca Woods (AUS) 11.20
3: Carissa Moore (HAV) 12.75; Sarah Mason (NZL) 11.30; Jessi Miley-Dyer (AUS) 10.50
4: Sally Fitzgibbons (AUS) 18.45; Claire Bevilacqua (AUS) 15.53; Pauline Ado (FRA) 10.00
5: Stephanie Gilmore (AUS) 16.10; Laura Enever (AUS) 9.15; Alana Blanchard (HAV) 3.10
6: Melanie Bartels (HAV) 13.95; Coco Ho (HAV) 13.40; Sofia Mulanovich (PER) 12.90

Xangri-lá estreia no tour

O Brasil se prepara para ser o centro mundial do surf no mês de maio até o início de junho. O SuperSurf Internacional 2011, válido como etapa do WQS de nível 5 estrelas, inaugura a temporada de meio de ano da ASP South America entre os dias 3 e 8 de maio em Xangri-lá (RS).

Caetano Vargas defende título do SuperSurf.

O limite de 128 participantes está praticamente esgotado, com surfistas da nova geração sendo maioria entre os já confirmados.

Representantes de outros países como EUA, França, Portugal, Argentina, Chile, Uruguai, Turquia e Tunísia também estão na lista dos inscritos para a disputa dos US$ 120 mil de premiação total e 2.000 pontos no ASP World Ranking.

A Plataforma de Atlântida é a 41ª praia diferente da América do Sul e 32ª do Brasil a sediar um evento da ASP South America desde a divisão do Circuito Mundial em 1992.

O primeiro SuperSurf Internacional do ano ainda resgata o Rio Grande do Sul para o cenário internacional, pois a última prova da ASP no estado foi realizada em 2004 na cidade de Torres.

A perna sul-americana de meio de ano tem outras três provas que serão disputadas depois da etapa brasileira do ASP World Tour, o Billabong Rio Pro, que acontece entre os dias 11 e 22 de maio na Barra da Tijuca e Arpoador na capital do Rio de Janeiro. Na sequência, dois novos eventos do ASP World Prime, que oferecem premiação de US$ 250 mil e 6.500 pontos.

Etapas Prime As etapas Prime do WQS no país começam no final de maio. O Coca-Cola apresenta o Oakley Saquarema Prime é a primeira delas, nos dias 24 a 29 de maio na praia de Itaúna, Saquarema, Região dos Lagos do estado do Rio de Janeiro. Depois tem o SuperSurf Internacional Prime nos dias 31 de maio a 5 de junho na praia da Vila, Imbituba, litoral Sul de Santa Catarina.

Para fechar estes eventos, ASP South America programou um desafio nas grandes ondas de El Gringo, Chile, que volta a realizar o Arica Pro Challenge depois do cancelamento no ano passado devido ao terremoto que devastou o país. A etapa tem nível 3 estrelas e será disputada nos dias 15 a 19 de junho em Arica, Chile.

Final de ano Além desta série de eventos em maio e junho, a ASP South America ainda promove a "perna brasileira" de fim de ano com quatro etapas que começam no final de setembro, todas com nível 6 estrelas de US$ 145 mil valendo 3.500 pontos.

A largada será em Santa Catarina com o Florianópolis Surf International na praia Mole de Florianópolis nos dias 27 de setembro a 2 de outubro e o Itajaí Pro na praia Brava de Itajaí nos dias 4 a 9 de outubro.

Depoisainda rola tem o SuperSurf Internacional nos dias 11 a 16 no litoral paulista, com a praia ainda a ser definida pela organizadora do evento, Editora Abril. E o Rio Surf Pro International fecha a temporada, definindo o campeão sul-americano profissional do ASP South America Surf Series 2011 nos dias 18 a 23 de outubro na praia do Arpoador, Rio de Janeiro (RJ).

Calendário das próximas etapas da ASP na América do Sul


3 a 8/5 ASP 5-Star - SuperSurf Internacional, Plataforma de Atlântida, Xangri-á (RS)
11 a 22/5 ASP World Tour - Billabong Rio Pro, Barra da Tijuca, Rio de Janeiro (RJ)
24 a 29/5 ASP Prime - Coca-Cola apresenta Oakley Saquarema Prime, Itaúna, Saquarema
31/5 a 5/6 ASP Prime - SuperSurf Internacional Prime, praia da Vila, Imbituba (SC)
15 a 19/6 ASP 3-Star - Arica Pro Challenge, El Gringo, Arica, Chile
26 a 31/7 ASP Master - SuperSurf ASP World Master Championship, Barra da Tijuca, Rio de Janeiro (RJ)
27 a 2/9 ASP 6-Star - Florianópolis Surf International, praia Mole, Florianópolis (SC)
4 a 9/10 ASP 6-Star - Itajaí Pro, praia Brava, Itajaí (SC)
11 a 16/10 ASP 6-Star - SuperSurf Internacional, praia a ser definida, litoral de São Paulo (SP)
18 a 23/10 ASP 6-Star - Rio Surf Pro International, praia do Arpoador, Rio de Janeiro (RJ)
24/10 a 4/11 ASP Pro Junior - Arnette ASP World Junior Championship, praia do Arpoador, Rio de Janeiro

Nas profundezas de Jaws

O carioca Tiago Candelot é um dos finalistas do concurso Billabong XXL Global Big Wave Awards 2011.



Morador da ilha de Maui há mais de cinco anos, Candelot disputa o prêmio Verizon Wipeout, que premia em US$ 2 mil o surfista que levou a pior vaca da temporada.


O brazuca foi derrubado por uma bomba em Jaws, Hawaii. Seus adversários são o catarinense Everaldo "Pato" Teixeira e os australianos Laurie Towner, Mark Matthews e Ben Wilkinson.


Logo depois de formar-se em Administração de Empresas na PUC-Rio, Candelot tinha como meta passar alguns meses na ilha de Maui e depois ir para a Europa fazer mestrado.

Carioca exibe habilidade no kite surf. Foto: Arquivo pessoal Candelot.
 
Na data da viagem para a Inglaterra, encontrou alguns amigos que estavam indo ao Tahiti passar dois meses surfando e foi aí que todo o plano acabou, ou tudo começou?

Tiago passou dois meses surfando as poderosas ondas de Teahupoo e resolveu então voltar de vez para o arquipélago havaiano.


Aprimorou seu surf, mergulho, aprendeu a velejar e a trabalhar pesado. Começou trabalhando com jardinagem e lavando pratos em restaurantes.


Hoje tem sua própria empresa de landscaping e é chefe de cozinha de um dos restaurantes mais apreciados na cidade onde vive, o North Shore, em Maui. Sempre sorrindo e parceiro na água pra qualquer hora, com vento ou sem vento, com mar grande ou pequeno.

Você está sendo apontado como favorito a levar o título da maior vaca do ano no Billabong XXL, em uma onda enorme em Jaws! Em que modalidade estava surfando nesse dia? Paddle ou tow-surf? O que acha da sua participação no prêmio?

Nesse dia, eu estava fazendo tow-In. Sobre a participação no Billabong, eu estou amarradão! Ainda mais de estar presente em um evento no qual concorrem surfistas que eu sempre admirei como Shane Dorian, Mark Healey, Mark Matthews e Danilo Couto. No início não sabia se ficava triste ou feliz. Tinha mandado umas outras fotos para concorrer na categoria de maior onda, mas não foram aceitas. Uma vaca significa um fracasso, fiquei um pouco receoso de concorrer nesta categoria. Mas, no big surf, para pegarmos a maior da série estamos expostos à maior vaca também. Então, encarei como um reconhecimento pelo trabalho que tenho feito. No início da temporada, uma das minhas metas era não perder nenhum swell em Pe'ahi (Jaws). Além do mais, US$ 2 mil caíriam muito bem na minha conta bancária.

Como foi para você a temporada em Jaws?

Foi a minha melhor temporada. Apesar de não ter tido nenhum swell gigantesco, tivemos diversos dias com um bom tamanho. Tive a oportunidade de remar com meus amigos e estar presente em sessões épicas de surf na remada. Tive a oportunidade de treinar com diversos parceiros diferentes no tow-in e realizei um sonho, que foi fazer kite em Pe'ahi.

A remada tem sido destaque nos últimos swells em Jaws. Como você analisa isso junto com o tow-in?

São duas modalidades completamente diferentes. A remada sempre será a essência do surf. Entrar na onda com seu próprio esforço é algo sublime. Mas, para entrarmos nessa onda, necessitamos de pranchas gigantes, o que torna o surf muito lento. Com pranchas menores com alça, o surf fica mais divertido e arrojado. O fator segurança também deve ser analisado. No tow-in, além de se usar colete salva-vidas grosso, tem um parceiro motorizado olhando por ti. Na remada, coletes bons que realmente flutuam estão começando a ser testados. E, com certeza, alguém de jet-ski no canal nos dias grandes é importante para as sessions de remada. Apesar de eu pegar cinco vezes mais onda numa sessão de tow, ainda valorizo mais uma sessão de surf na remada.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Meninas duelam em Taranaki

A janela de espera para o TSB Bank Surf Festival 2011, válido pela terceira etapa do World Tour Feminino, começou na última terça-feira e vai até domingo em Taranaki, Nova Zelândia.


As condições ainda não estão as melhores na praia de New Plymouth e as atletas aguardam o início do evento para tentar os 10.000 pontos no ranking mundial e os US$ 15 mil de premiação oferecidos à vencedora.

A brasileira Silvana Lima é a única representante do país, já que a catarinense Jacqueline Silva se recupera de um acidente de trânsito sofrido em Bells Beach, Austrália, durante a segunda etapa do circuito mundial.


A havaiana Carissa Moore, 18, atual campeã do evento e líder do ranking desta temporada, chega ao pico mais do que confiante para tentar o bicampeonato na Nova Zelândia.

"Conquistei minha primeira vitória da última temporada aqui. Foi um evento muito especial para mim e espero que possa ter outra grande atuação neste ano", afirma Carissa, que na ocasião doou o dinheiro da premiação para uma entidade local.

"As pessoas são muito acolhedoras e as praias muito bonitas. Tive uma relação muito legal com as crianças carentes da Boardriders Waitara Club e quero exibir o meu melhor surf novamente para elas", conta Carissa.

A australiana Sally Fitzgibbons, que venceu pela primeira vez uma etapa do World Tour no último sábado em Bells Beach, também espera uma boa atuação na Nova Zelândia.

"Acho que a ficha ainda não caiu. Mas estou animada para começar a disputa em Taranaki. Fiz um bom evento lá no ano passado e sinto que meu surf está no pé. Espero pegar algumas boas ondas novamente", afirma a atleta, que na última temporada terminou este mesmo evento na segunda posição.

Para assistir as baterias ao vivo, acesse o site TSB Bank Surf Festival.

Primeira fase

1 Tyler Wright (Aus, Chelsea Hedges (Aus) e Paige Hareb (Nzl)
2 Silvana Lima (Bra), Courtney Conlogue (EUA) e Rebecca Woods (Aus)
3 Carissa Moore (HAW) x Jessi Miley-Dyer (Aus)
4 Sally Fitzgibbons (Aus), Pauline Ado (Fra) e Claire Bevilacqua (Aus)
5 Stephanie Gilmore (Aus), Laura Enever (Aus) e Alana Blanchard (Haw)
6 Coco Ho (Haw), Sofia Mulanovich (Per) e Melanie Bartels (Haw)

Big Wave World Tour!

Cerimônia prestigia campeão!!!!


Jamie Sterling aguarda cerimônia na Califórnia para comemorar oficialmente título do BWWT
O big rider havaiano Jamie Sterling será oficialmente coroado campeão do Big Wave World Tour 2010 /2011 em grande cerimônia neste sábado na cidade de San Clemente, Califórnia (EUA).

Sterling receberá o troféu das mãos do lendário Gary Linden, idealizador do Circuito Mundial de Ondas Grandes, em um evento que reunirá os maiores atletas da modalidade na sede da ONG Surfing Heritage Foundation.

O havaiano figurou no pódio em todas as três etapas da última temporada. Ele venceu a disputa de Pico Alto, Peru, além de conquistar um quarto lugar em Punta Lobos, Chile, e um terceiro em Nelscott Reef, Oregon (EUA).

Todos Santos, México, e Mavericks, Califórnia (EUA), ficaram de fora devido à falta de condições mínimas durante o período de espera.

Foi a segunda edição do BWWT. A primeira foi vencida pelo big rider brasileiro Carlos Burle, que terminou a temporada 2010 /2011 em quarto lugar. Já o carioca Marcos Monteiro ficou em quinto.

O Circuito deu a largada nesta temporada e a janela para realização da primeira etapa, o Quiksilver Ceremonial Invitational, foi aberta no dia 1 de abril e vai até o dia 31 de maio de 2011 em Punta Lobos, Chile. A expectativa é para grandes ondas neste período.

Ranking final do Big Wave World Tour 2010 / 2011

1 Jamie Sterling (Haw) - 2.509 pontos
2 Kohl Christensen (Haw) - 1.300
3 Anthony Tashnick (EUA – 1.257
4 Carlos Burle (Bra) - 1.250
5 Marcos Monteiro (Bra) - 1.131

terça-feira, 26 de abril de 2011

segunda-feira, 25 de abril de 2011

São Francisco ganha ‘Search’, e EUA passam a ter quatro das 11 etapas

Cidade se junta a Nova York, Trestles e Havaí. Disputas serão em novembro


São Francisco, na Califórnia, vai receber a etapa “Search” do Circuito Mundial de surfe, única que muda de lugar a cada ano. Com a escolha da cidade californiana, os Estados Unidos passam ter  quatro das 11 paradas do calendário. A elite passa por Trestles, Nova York – novidade da temporada - e Havaí, que, no surfe, é considerado um país.
O Search deste ano será novamente a penúltima etapa da temporada. A janela vai de 1º a 11 de novembro. No ano passado, a disputa foi em Porto Rico. O campeonato que ficou marcado pelo decacampeonato mundial de Kelly Slater e pela morte do havaiano Andy Irons. Depois de desistir da competição por estar doente, ele foi encontrado morto em um hotel em Dallas.
O Search começou em 2005, nas Ilhas Reunião. Foi para La Jolla, no México, Arica, no Chile, Bali, na Indonésia, Peniche, em Portugal, e Porto Rico. Andy Irons venceu no México e no Chile. Seu irmão, Bruce, foi campeão na Indonésia.
Depois da etapa de Bells Beach, que termina neste domingo, a elite mundial irá para o Rio de Janeiro, a partir do dia 11 de maio. De lá, o circuito segue para Jeffreys Bay, Teahupoo, Lond Island (NY), Trestles, Hossegor (FRA) e Peniche (POR). Após São Francisco, a temporada termina em Pipeline, no Havaí.

domingo, 24 de abril de 2011

Kymerson é campeão brasileiro

O capixaba Krystian Kymerson, 18, conquistou o título do Oakley Pro Junior 2011 com uma excelente atuação neste domingo na praia do Campeche, Florianópolis (SC).

Krystian Kymerson conquista título do Oakley Pro Junior 2011 na praia do Campeche. Foto: Basílio Ruy

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Em ondas de até 1 metro e formação prejudicada pelo vento, Krystian abusou dos aéreos para derrotar o catarinense Cauê Wood pelo placar de 13.66 x 10.23 na decisão.

Com o resultado, o atleta de Vila Velha é o quarto campeão brasileiro da história da Abrasp na categoria sub-20 e leva para casa o cheque de R$ 9 mil.

"Estou muito feliz. Não tenho palavras para descrever este momento. Consegui achar duas ondinhas e vencer o Cauê, que é um grande surfista. Agora é comemorar com meus amigos e familiares", afirma Krystian.

Além de escrever seu nome na galeria de campeões da Associação Brasileira de Surf Profissional, Kymerson festeja o seu segundo grande resultado neste ano, já que no início de fevereiro venceu uma etapa da seletiva Australasia para o Mundial Pro Junior da ASP em North Stradbroke, Austrália.

"Foram dois eventos bem legais e com nível muito alto. Ser campeão brasileiro é uma honra, estou muito contente de representar o meu estado nesta galeria. Não tenho mesmo palavras para falar o que sinto agora", exalta o campeão.

Em um domingo de Páscoa ensolarado e com forte vento na capital catarinense, Krystian chegou à decisão depois de derrotar o catarinense Yuri Gonçalves nas quartas e o baiano Marco Fernandez na semifinal.

O capixaba, que chegou a passar pela repescagem do Oakley Pro Junior, mostrou sintonia com as condições do Campeche no último dia e na decisão contra Cauê Wood abriu vantagem depois de bater forte em uma direita de backside de nota 6.33.

Cauê Wood fica em segundo e busca patrocínio para esta temporada. Foto: Basílio Ruy.

Cauê, local da vizinha praia do Matadeiro, reagiu com sua principal armas, as fortes pauladas de backside. Com esta estratégia, ele conseguiu 6.00 pontos em uma boa esquerda.

Kymerson não se intimidou e fechou o seu somatório com um aéreo reverse de frontside de nota 7.33. Cauê arriscou no final, mas não conseguiu reverter o placar e terminou na segunda colocação.   
"O segundo lugar foi um grande resultado. Venho de um bom resultado no Alas Tour e estou muito feliz com minha atuação aqui no Campeche", diz Wood, que levou o cheque de R$ 4 mil pelo vice-campeonato e busca patrocínio para esta temporada.

"Perdi meu patrocinador no ano passado e com este resultado espero encontrar um para participar de mais eventos neste ano. Estou correndo alguns campeonatos só para ganhar o dinheiro da premiação. É difícil se manter assim", afirma o catarinense de 19 anos.


Na primeira bateria da semifinal, Cauê derrotou o paulista Caio Ibelli, campeão da última temporada do Oakley Pro Junior. O catarinense deu uma ótima sapatada de backside para garantir nota 8.33 e deixar Ibelli em situação complicada a poucos minutos do final.

O surfista do Guarujá, que vinha de uma grande vitória contra o paranaense Peterson Crisanto nas quartas-de-final, precisou de 8.73 e não conseguiu virar o placar, que terminou em 14.56 a 11.13 para Cauê.

"Fiz o que pude, tentei de todas as formas, mas o Cauê surfou bem e mereceu. O dia está lindo no Campeche e no final das contas o terceiro lugar foi bom", afirma Ibelli, que agora embarca para Trestles, Califórnia (EUA), onde disputa a partir do dia 3 de maio uma etapa de nível 6 estrelas Prime do WQS.

No duelo da outra chave, Krystian Kymerson reeditou o duelo semifinal de 2010, deste mesmo evento, contra o baiano Marco Fernandez. E desta vez o capixaba saiu com a vitória.

Kymerson começou a disputa muito forte e saiu na frente com um excelente aéreo de frontside de nota 8.93 pontos. Depois, ainda fez outra boa onda de 6.40 para complicar a vida de Fernandez logo nos primeiros cinco minutos de bateria. O baiano demonstrou garra e foi em busca da vitória com notas 7.00 e 7.13, mas não reverteu a situação e terminou atrás com o placar de 15.33 x 14.13.

"Foi uma bateria bem difícil, o Krystian está surfando muito. Consegui reagir no final, mas não deu. Lógico que queria o primeiro lugar, mas o terceiro não está tão ruim assim. Estou muito feliz pelo resultado", comenta Fernandez, que disputa a segunda etapa do Circuito Estadual Carioca entre os dias 29 de abril e 1 de maio no Recreio dos Bandeirantes, Rio de Janeiro (RJ).

Resultado do Oakley Pro Junior 2011

1 Krystian Kymerson (ES)
2 Cauê Wood (SC)
3 Marco Fernandez (BA)
3 Caio Ibelli (SP)
5 Yuri Gonçalves (SC)
5 Luel Felipe (PE)
5 Peterson Crisanto (PR)
5 Luan Carvalho (SP)
9 Felipe Braz (RJ)
9 Pedro Husadel (SC)
9 Vitor Valentim (PR)
9 Mariano Arreyes (RJ)
9 Samuel Igo (PB)
9 Jonathan Busseti (SC)
9 Diego Michereff (SC)
9 Matheus Toledo (SP)

Ranking final depois de uma etapa

1 Krystian Kymerson (ES) - 1.000 pontos
2 Cauê Wood (SC) - 860
3 Marco Fernandez (BA) - 730
3 Caio Ibelli (SP) -  730
5 Yuri Gonçalves (SC) - 610
5 Luel Felipe (PE) - 610
5 Peterson Crisanto - 610
5 Luan Carvalho (SP) - 610
9 Felipe Braz (RJ) - 500
9 Pedro Husadel (SC) - 500
9 Vitor Valentim (PR) - 500
9 Mariano Arreyes (RJ) - 500
9 Samuel Igo (PB) - 500
9 Jonathan Busseti (SC) - 500
9 Diego Michereff (SC) - 500
9 Matheus Toledo (SP) - 500

Galeria de campeões brasileiros sub-20 da Abrasp


2008 Thiago Camarão (SP)
2009 Alejo Muniz (SC)
2010 Caio Ibelli (SP)
2011 Krystian Kymerson (ES)

Parkinson tira nota 10, bate Fanning e toca o sino no cinquentenário de Bells

Eliminado por Mineirinho, Kelly Slater consegue se manter na liderança do ranking do Circuito Mundial. Próxima etapa será no Rio de Janeiro, em maio


No aniversário de meio século de Bells Beach, uma final australiana de presente para a torcida. A etapa mais antiga do Circuito Mundial de surfe teve ondas de gala no domingo de Páscoa. Mick Fanning tentava quebrar um jejum de dez anos - venceu ali em 2001, como convidado -, mas coube a Joel Parkinson, com direito a uma nota 10 no último segundo, tocar o sino, pela terceira vez (2004 e 2009). Adriano de Souza, o Mineirinho, foi o melhor brasileiro e um dos principais personagens do dia. Parou em Parko nas semifinais, uma bateria depois de mandar Kelly Slater para casa. O americano tentava se tornar o único pentacampeão da etapa. Segue empatado com o aussie Mark Richards.
Segue também na liderança do ranking e vai defender o posto a partir do dia 11, na etapa do Rio de Janeiro. Desde 2001 a cidade não recebe a elite mundial masculina.
Além de Mineiro, Jadson André chegou ao último dia em Bells. Ficou nas quartas. Heitor Alves e Alejo Muniz caíram na terceira fase; Raoni Monteiro e Gabriel Medina perderam na primeira repescagem, depois de tropeçarem na estreia.
No feminino, a campeã em Bells Beach foi a australiana Sally Fitzgibbons. A brasileira Silvana Lima parou nas semifinais. Jacqueline Silva não competiu porque sofreu um acidente de carro em Torquay e teve de operar o joelho direito. A próxima etapa feminina será na Nova Zelândia. Depois, as meninas se juntam ao masculino no Rio de Janeiro.
A rapaziada acordou bem cedo no Domingo (australiano) de Páscoa. Às 6h45m, os organizadores já tinham decidido que, sim, era hora de pular da cama e começar as disputas.
O primeiro a pegar onda no domingo foi Bede Durbidge. O aussie, que na véspera parecia apanhar da prancha, voltou a ter desempenho aquém do esperado. Owen Wright, sensação do surfe do país, aproveitou e se classificou sem problemas às quartas. Bede foi curtir a Páscoa com a família.
Adriano Mineirinho quartas de final Bells (Foto: ASP)
Adriano Mineirinho antes das quartas (Foto: ASP)
Mineirinho e Jadson tiveram uma pitada de azar, logo seguida por uma dose de sorte. O paulista quebrou a prancha na primeira onda, mas conseguiu bater o americano CJ Hobgood. Jadson, contra o português Tiago Pires, começou mal, porém virou nos últimos segundos.
Nas quartas, uma bateria dos sonhos para Mineirinho. Depois de perder 11 dos 12 confrontos anteriores, o brasileiro deu o troco em Kelly Slater, com direito a uma combinação. Foi adiante, mas parou diante de Parko.
Jadson caiu ainda nas quartas, contra um inspirado Mick. O australiano bicampeão mundial era o único que poderia impedir Jordy Smith de tomar a liderança do ranking. E fez o “favor” a Slater com estilo. Notas 9,17 e 9,70 nas semifinais, eliminando o sul-africano. Jordy se despediu, mas não sem antes deixar um presentinho: 9,57. Suficiente para sair da combinação, mas não para evitar a final australiana.
Joel abriu a final com 8,53. Na metade do duelo, arrancou, aos trancos e barrancos, um 7,60. Fanning se viu em combinação. Tinha apenas 5,33 e 3,33. Precisava de uma soma de 16,14. E a situação parecia que iria piorar a dez minutos do fim. Joel pegou uma boa onda, mas, para sorte de Fanning, foi menor do que a sua nota mais baixa. Não entrou no somatório.
A quatro minutos do fim, o bicampeão do mundo voltou à briga. Destrinchou uma direta, ganhou 7,93 e saiu da combinação. Mas faltava um 8,21. Uma onda salvadora se formou no outside, mas Joel tinha prioridade. Entrou nela, entrou no tubo, saiu como campeão. Nota 10.

Final:

Joel Parkinson AUS 18,53 x 13,26 Mick Fanning AUS
Semifinais:1. Joel Parkinson AUS 16,33 x 12,00 Adriano de Souza BRA
2. Mick Fanning AUS 18,87 x 17,23 Jordy Smith AFS
Quartas de final:1. Joel Parkinson AUS 16,66 x 13,16 Owen Wright AUS
2.  Adriano de Souza BRA 18,00 x 11,24 Kelly Slater EUA
3. Jordy Smith AFS 14,14 x 11,10 Chris Davidson AUS
4. Mick Fanning AUS 17,46 x 14,03 Jadson André BRA
Quinta fase/repescagem masculina:1. Owen Wright AUS 14,17 x 9,26 Bede Durbidge AUS
2. Adriano de Souza BRA 13,97 x 13,66 CJ Hobgood EUA
3. Chris Davidson AUS 16,03 x 15,37 Michel Bourez TAH
4. Jadson André BRA 14,37 x 13,93 Tiago Pires POR
Ranking:
1: Kelly Slater (EUA) - 15.200 pontos
2: Joel Parkinson (AUS) - 14.000
3: Jordy Smith (AFS) - 13.000
4: Adriano de Souza (BRA) - 10.500
4: Tiago Pires (PRT) - 10.500
6: Mick Fanning (AUS) - 9.750
7: Taj Burrow (AUS) - 8.500
8: Michel Bourez (TAH) - 8.000
9: Jadson André (BRA) - 6.950
9: Alejo Muniz (BRA) - 6.950
9: Owen Wright (AUS) - 6.950
9: Matt Wilkinson (AUS) - 6.950
13: Brett Simpson (EUA) - 5.700
13: Chris Davidson (AUS) - 5.700
13: Dusty Payne (HAV) - 5.700
---------outros brasileiros:
19: Heitor Alves (BRA) - 3.500 pontos
33: Raoni Monteiro (BRA) - 1.000


sábado, 23 de abril de 2011

Decisão do Pro Junior no Domingo de Páscoa

Competição foi adiada no sábado de chuva e ondas pequenas na Praia do Campeche para definir o campeão brasileiro Sub-20 da temporada

Praia do Campeche, Florianópolis (SC) – O Oakley Pro Junior decide o primeiro título brasileiro da temporada 2011 no Domingo de Páscoa em Florianópolis. O início das quartas de final foi marcado para as 8 horas e a expectativa é encontrar melhores condições do que no sábado, que amanheceu sem ondas e com céu carregado de nuvens na Praia do Campeche. A primeira chamada do dia foi as 8 horas, teve outra as 10 horas, a comissão técnica ainda aguardou até as 13 horas e o adiamento foi anunciado debaixo de um temporal que passou rápido pelo Campeche, mas já provocou mudanças no mar.
“Tem mais volume de ondas agora, mas com ondulação de Leste muito forte ainda, não deixando o Sul entrar de uma maneira mais consistente. Como este vento Sul vai ficar o restante do dia, a possibilidade melhor para o surfe é pra amanhã (domingo), então preferimos adiar o evento hoje”, disse Luis Henrique Campos, ou Pinga como é mais conhecido o responsável pelos eventos da Oakley no Brasil, que atua como diretor de prova do Oakley Pro Junior 2011.
O primeiro duelo do dia será entre o catarinense Cauê Wood e o paulista Luan Carvalho. A segunda bateria é como uma final antecipada, entre o paranaense Peterson Crisanto e o paulista Caio Ibelli, que tenta um inédito bicampeonato brasileiro Pro Junior na Praia do Campeche. Na chave de baixo, o baiano Marco Fernandez faz um duelo nordestino com o pernambucano Luel Felipe e o capixaba Krystian Kymerson fecha as quartas de final com o catarinense Yuri Gonçalves.
A Azul Linhas Aéreas apresenta o Oakley Pro Junior 2011, que conta com patrocínio exclusivo da Oakley e apoio do Governo do Estado de Santa Catarina, através do FUNDESPORTE – Fundo de Incentivo ao Esporte da Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esporte, da Prefeitura Municipal de Florianópolis, Fundação Municipal de Esportes e da Power Balance. A Revista Fluir, o site Waves e o Canal Woohoo são os parceiros de mídia do evento homologado pela Confederação Brasileira de Surf (CBS) e pela Associação Brasileira de Surf Profissional (ABRASP), que organiza a competição junto com a Federação Catarinense de Surf (FECASURF) e a Associação de Surf do Campeche. Transmissão ao vivo pelo www.abrasp.com.br
QUARTAS DE FINAL DO OAKLEY PRO JUNIOR 2011:
1.a: Cauê Wood (SC) x Luan Carvalho (SP)
2.a: Caio Ibelli (SP) x Peterson Crisanto (PR)
3.a: Marco Fernandez (BA) x Luel Felipe (PE)
4.a: Krystian Kymerson (ES) x Yuri Gonçalves (SC)
Por: João Carvalho
fonte: foto surf Brasil

Jacque Silva, após operação: ‘Surfar mesmo, só em três ou quatro meses’

Surfista catarinense sofreu um acidente de carro em Torquay, antes da segunda etapa da temporada, e foi submetida a uma cirurgia no joelho direito

A surfista catarinense Jacqueline Silva, de 31 anos, deve receber alta do hospital Geelong neste fim de semana. Tudo vai depender da avaliações diárias que são feitas por três médicos que acompanham sua recuperação após a realização de uma cirurgia no joelho direito afetado pelo acidente de carro na última terça-feira, em Torquay, antes da segunda etapa do Circuito Mundial, na Austrália.

- Eu lembro de tudo, porque não perdi a consciência. Eu estava indo treinar de manhã cedo e andava na velocidade permitida da rodovia que é de 55 até 60 quilômetros por hora. Quando eu vi, uma caminhonete branca veio na minha direção. O motorista estava fazendo o retorno, teve o ataque cardíaco e veio reto, sem conseguir fazer a curva do retorno. Não tive muito tempo para pensar, ainda tentei desviar, mas ele bateu bem de frente - disse, em entrevista ao ClicRBS.
Jacque sofreu um corte profundo no joelho direito. O ferimento atingiu a cartilagem e o osso.
- Chegou a perfurar o osso. Não foi tão simples assim. Estou numa situação um pouco delicada. Deitada na cama, com a perna imobilizada, não posso fazer movimentos bruscos que sinto dor. Está bem desconfortável, mas o pessoal está me dando bastante remédios para diminuir essas dores. Eles me falaram que teria que ficar duas semanas com a perna imobilizada e mais seis semanas sem colocar o pé no chão. Mas surfar mesmo só dentro de três ou quatro meses.
Após a alta, ela ficará hospedada na casa de um amiga brasileira até o dia 8 de maio, quando está marcada a viagem de retorno ao Brasil.
- Eu devo sair daqui no dia 8 de maio. Tenho passagem marcada junto com a Silvana Lima e uma amiga, então elas devem me ajudar. Até lá não sei como vou estar, mas espero que dê tudo certo para voltar. Chego no Rio, para onde iria competir se não tivesse acontecido o acidente.

Verizon Wipeout - Billabong XXL Big Wave Awards! A VACA DO ANO!


Dois brasileiros disputam o prêmio Verizon Wipeout do Billabong XXL Global Big Wave Awards 2011.

O carioca Tiago Candelot e o catarinense Everaldo "Pato" Teixeira estão na batalha pelo cheque de US$ 2 mil destinado ao surfista que levou a pior vaca da temporada.

Candelot foi derrubado pela onda em Jaws, Maui, enquanto Pato não resistiu à força de Shipstern Bluff, Tasmânia.

Também estão no páreo os australianos Laurie Towner, Mark Matthews e Ben Wilkinson.

O Billabong XXL premia as performances mais espetaculares em ondas grandes nos últimos 12 meses e oferece US$ 130 mil em dinheiro divididos pelos surfistas e fotógrafos vencedores das categorias abaixo.

A premiação acontece no dia 29 de abril em Anaheim, Califórnia. Para obter mais informações, acesse o site Billabong XXL.

Finalistas do Billabong XXL Global Big Waves Awards 2011

Wipeout Of The Year (US$ 2 mil para o surfista e US$ 1 mil para o videomaker)

Tiago Candelot (Bra) em Jaws, Maui, Hawaii - 20 de janeiro de 2011 - vídeo de Tony Adams.
Mark Mathews (Aus) em Shipstern Bluff, Tasmânia - 6 de abril de 2010 - vídeo de Andrew Chisholm.
Everaldo "Pato" Teixeira (Bra) em Shipstern Bluff, Tasmânia - 6 de abril de 2010 - vídeo de Andrew Chisholm.
Laurie Towner (Aus) em Cloudbreak, Fiji - 20 de setembro de 2010 - vídeo de Leboe Elliot.
Ben Wilkinson (Aus) em Mavericks, Califórnia, EUA - 2 de novembro de 2010 - vídeo de Greg Browning.


Ride Of The Year (US$ 50 mil para o surfista e US$ 5 mil para o videomaker)

Michael Brennan (Aus) em Shipstern Bluff, Tasmânia - 10 de abril de 2010 - vídeo de Tim Bonython.
Danilo Couto (Bra) em Jaws, Maui, Hawaii - 8 de fevereiro de 2011 - vídeo de Leboe Elliot
Mark Healey (Haw) em Outer Reef, Oahu, Hawaii - 20 de janeiro de 2011 - vídeo de Willeford Ariel.
Benjamin Sanchis (Fra), Mullaghmore Head, Irlanda - 13 de fevereiro de 2011 - vídeo de Lousouarn Yannock.
David Scard (Aus), Cloudbreak, Fiji - 20 de setembro de 2010 - vídeo de Clemow Talon.

Monster Paddle (US$ 15 mil para o surfista e US$ 4 mil para o videomaker)

Danilo Couto (Bra) em Jaws, Maui, Hawaiii - 08 de fevereiro de 2011 - fotos de Aeder Eric, Tracy Kraft e Simei Batel - vídeos de Clark Justin, Koren e Giora Leboe Elliot.
Shane Dorian (Haw) em Jaws, Maui, Hawaii - 15 de março de 2011 - fotos de Aeder Eric, Bob Bangerter, Kraft Tracy, Bruno Lemos, Shimi Mike Neal e Batel - vídeos de Berthuot, Giora Frank Koren e Bruno Lemos.
Mark Healey (Haw) em Mavericks, Califórnia, EUA - 2 de novembro de 2010 - fotos de Mike Jones, Don Montgomery e Fred Pompermayer - vídeo de Chris Killen.
Sion Milosky (Haw) Outer Reef, Oahu, Hawaii - 8 de fevereiro de 2011 - fotos de Daniel Russo - vídeo de Larry Haynes.
Mark Yazbeck (Aus) em Waimea Bay, Hawaii - 20 de janeiro de 2011 - fotos de Bruno Lemos, Mackinnon Al Reis e Terry. vídeo de Bruno Lemos.

Biggest Wave (US$ 15 mil para o surfista e US$ 4 mil para o videomaker)

Eric Akiskalian (EUA) em South Reef, Lincoln City, Oregon - 2 de novembro de 2010 -fotos de Dave e Colllyer Hallman Richard.
Dan Corbett (Aus) em Outer Bombie, Margaret River, Austrália - 04 de outubro de 2010 - foto de Jamie Scott.
Rodrigo Koxa (Bra) em Punta Docas, Chile - 18 de agosto de 2010 - foto de Alexandre Akiwas - vídeo por Rodrigo Pelado.
Francisco Porcella (Ita) em Jaws, Maui, Hawaii - 2 de novembro de 2010 - fotos de Koren Giora, Mike Neal e Simei Batel - vídeo de Tormod Martines.
Benjamin Sanchis (Fra) em Belharra, França - 16 de fevereiro de 2011 - foto de Bastien Bonnarme - vídeo de Julien Roland.


Monster Tube (US$ 5 mil para o surfista e US$ 2 mil para o fotógrafo)

Shane Dorian (Haw) em Jaws, Maui, Hawaii - 15 de março de 2011 - fotos de Bruno Lemos, Mike Neal e Simei Batel.
Tom Dosland (EUA), The Right, Austrália - 6 de outubro de 2010 - foto de Macaulay Calum.
James Hollmer-Cross (Aus) em Shipstern Bluff, Tasmânia - 10 de abril de 2010 - foto de Andrew Chisholm.
Mark Mathews (Aus) The Right, Austrália - 6 de outubro de 2010 - foto por Macaulay Calum.
Eric Rebiere (Fra) em Mullaghmore Head, Irlanda - 13 de fevereiro de 2011 - foto de Bonnarme Bastien.


Best Performance (US$ 5 mil para o surfista)

Kohl Christensen (Haw)
Danilo Couto (Bra)
Mark Healey (Haw)
Sion Milosky (Haw)
Benjamin Sanchis (Fra)

Girls Best Performance (US$ 5 mil para a surfista)

Easkey Britton (Irl)
Maya Gabeira (Bra)
Keala Kennelly (Haw)
Mercedes Maidana (Arg)
Jamilah Star (EUA)

Fitzgibbons reina em Bells

A australiana Sally Fitzgibbons é a vencedora do Rip Curl Women's Pro 2011, segunda etapa do World Tour encerrada neste sábado em Bells Beach, Austrália.

Fitzgibbons reina em Bells

Esta é a primeira vez que a jovem atleta de 20 anos vence uma etapa do World Tour e em seu discurso no pódio dedicou o título à "grande amiga Jacqueline Silva", acidentada na última semana, além de desejar uma rápida recuperação e um retorno breve ao surf.

Sally Fitzgibbons vence em Bells Beach. Foto: © ASP / Robertson.


Para chegar ao topo, ela venceu a havaiana Carissa Moore na final por 16.77 a 15.40 pontos, nas tradicionais direitas do pico, depois de apresentar ótimas performances de frontside, atacar com pressão o lip nos momentos mais críticos e utilizar cutbacks funcionais nas seções mais cheias das ondas.

"Isso é demais. Tem sido uma longa jornada até finalmente eu vencer. Isto é incrível. Não consigo nem sentir meus braços e pernas, só vou tentar não chorar agora. Quero agradecer a todas meninas pelo suporte, à minha família e todos amigos que têm me apoiado ao longo desses anos", declara Sally Fitzgibbons, completamente emocionada.

"É ainda mais especial vencer este evento comemorativo de 50 anos. Desde criança, sempre assisti meus heróis surfarem e vencerem aqui. Sempre sonhei  em tocar este sino e agora que aconteceu, nem sei o que dizer", complementa a vencedora do evento.

Além da vitória, ela foi autora das duas melhores ondas do dia. Obteve 9.93 no quarto round ao eliminar a francesa Pauline Ado e 9.83 nas quartas-de-final contra a havaina Coco Ho.

Autora também das três melhores somatórias do campeonato (18.83, 18.56 e 18.37), na semifinal ela despachou sem maiores dificuldaes a tetracampeão mundial Stephanie Gilmore.

A cearense Silvana Lima apresentou excelentes performances durante todo campeonato, mas acabou caindo na semifinal diante da havaina Carissa Moore e ficou com a terceira colocação, depois de ser eliminada por 15.10 a 12.60.

"Estou muito feliz com meu desempenho em Bells e também por que tinham boas ondas para as meninas. Porém, ao mesmo tempo triste por não ter avançado à final, mas a Carissa surfou muito bem e merece. Agora meu foco está na próxima etapa do Tour, que acontece na Nova Zelândia", diz Silvana Lima.

Ela é a única brasileira da história que já tocou o sino do campeonato que comemora 50 anos de existência em Bells Beach.

A janela para realização da próxima etapa começa nesta quarta-feira e vai até o dia 1 de maio.


Resultado do Rip Curl Women's Pro 2011

1 Sally Fitzgibbons (Aus)
2 Carissa Moore (Haw)
3 Stephanie Gilmore (Aus)
3 Silvana Lima (Bra)
5 Coco Ho (Haw)
5 Sofia Mulanovich (Per)
5 Courtney Conlogue (EUA)
5 Tyler Wright (Aus)


Ranking do ASP Women's Tour 2011 depois de duas etapas

1 Carissa Moore - 18.000 pontos
2 Sally Fitzgibbons (Aus) - 16.500
3 Tyler Wright (Aus) - 13.200
4 Stephanie Gilmore (Aus) - 11.700
4 Silvana Lima (Bra) - 11.700
6 Coco Ho (Haw) - 10.400
7 Chelsea Hedges (Aus) - 9.200
7 Sofia Mulanovich (Per) - 9.200
7 Courtney Conlogue (EUA) - 9.200
10 Laura Enever (Aus) - 8.250
11 Pauline Ado (Fra) - 8.000
12 Jessi Myley-Dyer (Aus) - 5.750
12 Jacqueline Silva (Aus) - 5.750
14 Melanie Bartels (Haw) - 4.000
15 Rebecca Woods (Aus) - 3.500
15 Alana Blanchard (Haw) - 3.500
15 Paige Hareb (Nzl) - 3.500
18 Claire Bevilacqua (Aus) - 1.750

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Adriano atropela em Bells

O paulista Adriano de Souza garantiu sua passagem ao quarto round do Rip Curl Pro nesta sexta-feira em Bells Beach, Austrália, depois de destruir as direitas do pico e despachar o australiano Adam Melling.

Adriano de Souza agride o lip com potência. Foto: Caio Salles / ESPN


Clique aqui para assistir entrevista com Adriano de Souza

Clique aqui para assistir entrevista com Jadson André

As ondas continuam bombando com cerca de 1,5 metros e séries maiores, porém nas primeiras baterias do dia, durante a maré seca, as pistas para manobras estiveram bem mais lisas.

Ao competir na segunda bateria do dia, Mineirinho soube aproveitar muito bem estas boas condições e não deixou dúvidas, para vencer
Alejo Muniz não encontra as melhores. Foto: © ASP / Robertson
seu duelo por 16.76 a 10.67 pontos, com uma das melhores performances do dia.

Com forte batidas e rasgadas, ele moeu o lip das direitas de frontside
e aplicou bons cutbacks para manter-se sempre no lugar correto da onda, além de aproveitar muito bem toda extensão das paredes e demonstrar alto grau de comprometimento com alto risco nas manobras.

"Este é o melhor Bells dos seis anos que já competi aqui, as ondas estão incríveis. Estou superfeliz por ter avançado nesta bateria e acredito que o mar vai subir cada vez mais daqui pra frente", diz Adriano de Souza.

Heitor Alves perde por pouco para Bede Durbidge. Foto

Agora, Adriano de Souza encara os aussies Owen Wright e Joel Parkinson no quarto round, na rodada em que ninguém é eliminado. Se vencer, compete uma bateria a menos que seus adversários.

"Agora a pressão baixou um pouco, porque estou na posição de me qualificar no meio do ano. Como no ano passado meus melhores resultados foram no comneço da temporada, tenho que no mínimo fazer igual ou melhor para continuar garantido na elite", explica o paulista.

Na quarta bateria do dia, foi a vez do cearense Heitor Alves entrar em ação, porém acabou eliminado pela estreita diferença de 13.16 a 12.27 pontos e caiu diante do australiano Bede Durbidge, que radicalizou com manobras invertendo a rabeta e trabalhou bem a extensão das ondas até o fim.

Já na parte da tarde, em um cenário completamente diferente e com ondas de formação irregular, foi a vez de Jadson André enfrentar Alejo Muniz em um duelo 100% brazuca.

Melhor para o potiguar que investiu de backside em todas ondas que apareceram e não descansou um minuto na bateria, para garantir o máximo de notas possíveis com fortes pancadas em qualquer lip que via pela frente.

"As condições estão completamente diferentes de ontem. As ondas aqui de Bells estão mais gordas e você nunca sabe quando ela vai formar o lip. Dei sorte e consegui escolher bem as ondas para passar a bateria. Quando você está no circuito tem que estar preparado para qualquer condição, não tem como escolher", finaliza o potiguar.

Alejo não teve a mesma sorte. Acabou caindo da prancha em algumas oportunidades cruciais para reverter o resultado e foi eliminado da prova por 14.27 a 8.73.

"Estou superfeliz por ter passado a bateria. Infelizmente não temos como escolher o adversário e de acordo com o seeding acabei caindo contra o Alejo. Ele chegou super bem no circuito e começou com um quinto lugar na primeira etapa. Eu sei que ele quebra muito, mas nessas horas não podemos pensar nisso, tente relaxar e pensar nos nossos tempos de amador, sem pressão, pois nós já competimos juntos desde os 12 anos de idade", explica Jadson André.

Assim como Adriano, Jadson também garantiu vaga para o round que ninguém cai e pega pela frente o australiano Mick Fanning e o taitiano Michel Bourez, melhor competidor desta sexta-feira e o único que bateu a marca de Mineirinho com 17.67 pontos somados.

"Bells é uma onda complicada. É realmente difícil achar as ondas certas, você precisa se concentrar e passar muito tempo na água aqui. Resolvi esperar pelas melhores", conta Michel Bourez, que eliminou o norte-americano Patrick Gudauskas.

O norte-americano Kelly Slater, defensor do título da etapa, caiu na água em dos momentos mais difíceis do dia, mas mesmo assim despachou o australiano Stu Kennedy por 11.34 a 9.30.

"Peguei algumas pequenas só para garantir as notas. Pensei que algumas séries boas entrariam, mas nada veio. Foi apenas uma daquelas baterias com pausas longas no outside. Mas tudo bem, gosto de ter minhas baterias ruins primeiro para depois virem as boas", aposta Kelly Slater.

Os canais de TV por assinatura ESPN transmitem o Rip Curl Pro Bells ao vivo a partir das quartas-de-final. Para saber mais, acesse o site ESPN.

Uma nova chamada para possível reinício da prova acontece na manhã deste sábado.


Quarta fase do Rip Curl Pro Bells 2011

1 Owen Wright (Aus), Adriano de Souza (Bra) e Joel Parkinson (Aus)
2 Bede Durbidge (Aus), CJ Hobgood (EUA) e Kelly Slater (EUA)
3 Jordy Smith (Afr), Chris Davidson (Aus) e Tiago Pires (Por)
4 Michel Bourez (Tah), Jadson André (Bra) e Mick Fanning (Aus)


Terceira fase

1 Owen Wright (Aus) 12.33 x Gabe Kling (EUA) 5.90
2 Adriano de Souza (Bra) 16.76 x Adam Melling (Aus) 10.67
3 Joel Parkinson (Aus) 18.13 x Jeremy Flores (Fra) 8.16
4 Bede Durbidge (Aus) 13.16 x Heitor Alves (Bra) 12.27
5 C.J. Hobgood (EUA) 16.26 x Matt Wilkinson (Aus) 7.50
6 Kelly Slater (EUA) 11.34 x Stu Kennedy (Aus) 9.30
7 Jordy Smith (Afr) 13.27 x Bobby Martinez (EUA) 12.66
8 Chris Davidson (Aus) 14.54 x Kieren Perrow (Aus) 8.33
9 Tiago Pires (Por) 13.17 x Damien Hobgood (EUA) 9.70
10 Michel Bourez (Tah) 17.67 x Patrick Gudauskas (EUA) 13.16
11 Jadson André (Bra) 14.27 x Alejo Muniz (Bra) 8.73
12 Mick Fanning (Aus) 13.50 x Josh Kerr (Aus) 7.77

OAKLEY PRÓ JUNIOR! FAVORITOS AVANÇAM NO CAMPECHE-SC

O paulista Caio Ibelli, o baiano Marco Fernandez e o paranaense Peterson Crisanto avançaram às quartas-de-final do Oakley Pro Junior 2011 nesta sexta-feira na praia do Campeche, Florianópolis (SC).
Caio Ibelli supera condições difíceis do Riozinho e continua na briga pelo bicampeonato do Oakley Pro Junior.



O sol brilhou forte na capital catarinense e os atletas tiveram que suar a lycra para conseguir soltar as manobras nas ondas difíceis de até 1 metro e com forte correnteza no Pico do Riozinho.

Defensor do título brasileiro sub-20, Ibelli conseguiu a vaga em um duelo de poucas ondas contra o carioca Mariano Arreyes na quarta bateria da terceira fase.

O paulista se posicionou bem à esquerda do palanque e saiu na frente com nota 4.50 depois de bons ataques de backside. Logo em seguida, Ibelli viu Mariano Arreyes conquistar 5.17 pontos com uma forte batida de backside na esquerda do Riozinho.

O atleta do Guarujá respondeu rápido e retomou a liderança em outra esquerda de backside de 4.67 pontos. Nos segundos finais, Ibelli ainda voou alto para cravar 5.43 pontos e fechar o placar com a vitória por 10.10 x 8.04.

"O mar está complicado. Olhando de fora parece que está melhor, mas as ondas estão bem difíceis de achar. Tentei me posicionar mais para esquerda, onde tem uma valinha melhor. Espero que as ondas melhorem para conseguir mostrar o meu melhor surf. Mas o mais importante é passar", diz Ibelli.

O adversário de Caio nas quartas-de-final é o paranaense Peterson Crisanto, outro que também não teve vida fácil no Campeche. O atleta de Matinhos venceu um duelo equilibrado contra o conterrâneo Vitor Valentim depois de atacar o lip com fortes pancadas de backside.

"Nestas condições tem que ter muita calma. O mar está bem difícil e as séries demoradas. Na minha bateria não vieram muitas ondas, mas consegui fazer um 6.00 em uma esquerda e estou muito feliz de chegar às quartas", exclama o paranaense, que completou o somatório com uma onda mediana e derrotou Valentim por 9.43 a 9.33 pontos.

Atual vice-campeão do Oakley Pro Junior, o baiano Marco Fernandez avançou às quartas-de-final com o maior somatório do dia na praia do Campeche. O atleta continua na briga pelo inédito título brasileiro depois da vitória contra o paraibano Samuel Igo pelo placar de 13.00 x 7.93.

Vice-campeão em 2010, Marco Fernandez sonha com nova final no Campeche.

"Para mim que sou regular fica um pouco mais complicado, pois só tem esquerdas. A onda não está proporcionando boas manobras, mas é isso aí, vou continuar fazendo o meu trabalho, dar o meu melhor e chegar à final se Deus quiser", comemora Fernandez, que agora enfrenta o pernambucano Luel Felipe na próxima fase.

Outro destaque do quarto dia do Oakley Pro Junior foi o catarinense Cauê Wood. O surfista local do Matadeiro atacou forte de backside para vencer o carioca Felipe Braz no primeiro duelo das oitavas-de-final.

Felipe Braz largou na frente com um aéreo de frontside em uma direita de nota 5.90. Cauê foi para cima das esquerdas do Riozinho e virou o placar com notas 6.67 e 3.83 em batidas esmagadoras no lip.

"Todas as baterias deste campeonato são difíceis e esta não foi diferente. Não consegui surfar muito bem, mas felizmente consegui passar e vou tentar melhorar cada vez mais para tentar o título na minha cidade", revela Cauê.

Seu adversário nas quartas é o paulista Luan Carvalho, que exibiu um surf progressivo de frontside e avançou às quartas-de-final depois de derrotar o prata da casa Pedro Husadel pelo placar de 10.83 x 8.87.

"Espero continuar fazendo o mesmo. Escolher boas ondas e apostar em uma manobra só, ou no máximo duas, pois as condições estão bem difíceis. Então tem que arriscar tudo para ganhar um pouco mais de nota. Agora que não tem mais atletas de baixo nível vou com tudo para cima, mas sempre respeitando os adversários", diz Luan.

Uma nova chamada acontece neste sábado às 8 horas (horário de Brasília). Para assistir as baterias ao vivo, acesse o site Oakley Pro Junior 2011.

Confira mais fotos em nossas próximas atualizações.




Confira mais fotos em nossas próximas atualizações.

Quartas-de-final do Oakley Pro Junior 2011

1 Cauê Wood (SC) x Luan Carvalho (SP)
2 Peterson Crisanto (PR) x Caio Ibelli (SP)
3 Marco Fernandez (BA) x Luel Felipe (PE)
4 Krystian Kymerson (ES) x Yuri Gonçalves (SC)
1 Cauê Wood (SC) x Luan Carvalho (SP)
2 Peterson Crisanto (PR) x Caio Ibelli (SP)
3 Marco Fernandez (BA) x Luel Felipe (PE)
4 Krystian Kymerson (ES) x Yuri Gonçalves (SC)

Sem mesma tranquilidade, Kelly Slater passa de fase na Austrália

Americano não sobra como no primeiro dia, mas avança para a quarta rodada em Bells Beach. Joel Parkinson volta a ter somatório alto: 18.13

Não foi com tanta facilidade como na terça-feira, mas Kelly Slater conseguiu sua classificação para a quarta fase da etapa de Bells Beach do Circuito Mundial. Com uma boa primeira onda, o americano teve somatório de 11.34 e derrotou o australiano Stu Kennedy (9.30) na terceira rodada, nesta quinta (sexta-feira na Austrália). Dois brasileiros se classificaram: o paulista Adriano de Souza, Mineirinho, e o potiguar Jadson André. Veja as fotos desta sexta.


Jadson Andre passa por Alejo e avança
Na quarta rodada, o vencedor da primeira etapa de 2011 terá pela frente o também americano CJ Hobgood e o australiano Bede Durbridge.
Quem voltou a se destacar foi o local Joel Parkinson. O australiano teve uma nota 8.93 e uma 9.20 para conseguir um somatório de 18.13, melhorando o seu desempenho com relação à terça-feira, quando fez 17.74. Ele eliminou o francês Jeremy Flores nesta quinta.

Nesta quinta, o australiano Joel Parkinson se destacou mais uma vez em Bells Beach (Foto: ASP
Vice-campeão em 2010, o sul-africano Jordy Smith também avançou na competição em Bells Beach.
Resultados da terceira rodada em Bells Beach:
1: Owen Wright (AUS) 12.33 x Gabe Kling (EUA) 5.90
2: Adriano de Souza (BRA) 16.76 x Adam Melling (AUS) 10.67
3: Jeremy Flores (FRA) 8.16 x Joel Parkinson (AUS) 18.13
4: Bede Durbidge (AUS) 13.16 x Heitor Alves (BRA) 12.27
5: CJ Hobgood (EUA) 16.26 x Matt Wilkinson (AUS) 7.50
6: Kelly Slater (EUA) 11.34 x Stu Kennedy (AUS) 9.30
7: Jordy Smith (AFS) 13.27 x Bobby Martinez (EUA) 12.66
8: Chris Davidson (AUS) 14.54 x Kieren Perrow (AUS) 8.33
9: Damien Hobgood (EUA) 9.70 x Tiago Pires (POR) 13.17
10: Michel Bourez (TAH) 17.67 x Patrick Gudauskas (EUA) 13.16
11: Jadson André (BRA) 14.27 x Alejo Muniz (BRA) 8.73
12: Mick Fanning (AUS) 13.50 x Josh Kerr (AUS) 7.77

Quarta fase masculina:

1. Owen Wright AUS, Adriano de Souza BRA, Joel Parkinson AUS
2. Bede Durbidge AUS, CJ Hobgood EUA, Kelly Slater EUA
3. Jordy Smith AFS, Chris Davidson AUS, Tiago Pires POR
4. Michel Bourez TAH, Jadson André BRA, Mick Fanning AUS
Terceira fase feminina:
1: Silvana Lima (BRA) 16.00, Chelsea Hedges (AUS) 12.33, Melanie Bartels (HAV) 5.77
2: Carissa Moore (HAV) 14.84, Courtney Conlogue (EUA) 11.33, Sofia Mulanovich (PER) 6.54
3: Stephanie Gilmore (AUS) 13.57, Tyler Wright (AUS) 10.76, Pauline Ado (FRA) 9.56
4: Coco Ho (HAV) 10.83, Sally Fitzgibbons (AUS) 9.47, Jessi Miley-Dyer (AUS) 8.77