SEJA BEM VINDO

SEJA BEM VINDO

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Paraibano Jano Belo está na 2ª fase do WQS do Circuito Mundial de Surf

Jano passou em segundo lugar na décima segunda bateria da primeira fase disputada no arquipélago dos Açores, em Portugal


O surfista paraibano Jano Belo está na segunda fase da etapa Prime do WQS, a divisão de acesso do surfe mundial, que está sendo disputada no arquipélago dos Açores, em Portugal. Jano passou em segundo lugar na 12ª bateria da primeira fase, marcando 10,87 pontos na soma de suas duas melhores ondas. O paraibano ficou atrás apenas de outro brasileiro, o cearense Heitor Alves, que fez 12,50 pontos.
Jano Belo volta a competir nesta sexta-feira, logo na primeira bateria do dia. O surfista de João Pessoa vai enfrentar o paulista Jessé Mendes, o peruano Gabriel Villaran e ainda o irlandês Glenn Hall.
Jano Belo Açores (Foto: Divulgação / ASP )
Jano Belo disputa nesta sexta-feira a segunda fase da etapa dos Açores do WQS (Foto: Divulgação / ASP )
O local escolhido para esta etapa seis estrelas do WQS foi a Praia da Ribeira Grande, em São Miguel. Atletas de todo o mundo estão na luta pela premiação e pelos pontos no ranking para tentar chegar à elite do surfe, o WCT.
Quem também marca presença nos Açores são os brasileiros Miguel Pupo e Heitor Alves, que disputam o WCT e fazem um "treino de luxo" por lá, já que a oitava etapa do Circuito Mundial começa apenas segunda-feira, na França.
 

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Com “Bandeira Azul”, Praia do Tombo recebe a 2ª etapa do 16º A Tribuna de Surf Colegial

 



Única do País com o selo “Bandeira Azul”, a Praia do Tombo, em Guarujá, volta a receber, neste final de semana, 1 e 2 de outubro, às 8h, o Circuito A Tribuna de Surf Colegial. Palco da maioria das disputas nos 15 anos do evento, o local não recebia a disputa desde 2008 e agora retorna sendo a segunda etapa do ranking. “Um motivo a mais para comemorarmos, porque teremos um grande evento nessa praia, que hoje é símbolo de qualidade ambiental”, destaca a prefeita de Guarujá, Maria Antonieta de Brito.
A competição envolverá alunos com até 18 anos, regularmente matriculados em colégios de ensino médio e fundamental, de Bertioga a Peruíbe, e as inscrições seguem abertas até quinta-feira. Em ação, quatro categorias individuais, a iniciantes, para atletas com até 12 anos, a mirim, no máximo 16 anos, e a júnior e a feminina, limite de 18 anos, além da disputa entre as escolas.
Porém mais do que a área esportiva, o evento destaca a importância dos estudos e, nesta etapa, atenção mais especial à preservação do meio ambiente. “Ter uma etapa numa praia Bandeira Azul cria um significado importante, porque evidencia a preocupação ambiental”, afirma o coordenador geral do Circuito, Davidson Iuspa.
A Praia do Tombo ganhou o status de Bandeira Azul em dezembro do ano passado. O selo é uma certificação internacional de qualidade ambiental, dada para as comunidades que fazem um esforço especial para gerenciar seus ambientes aquáticos, costeiros e interiores, com respeito ao meio ambiente e a natureza local. É concedida pela Foundation for Environmental Education (FEE) e pelo Instituto Ambiental Ratones, no Brasil.
“Um dos critérios é o desenvolvimento de atividades de educação ambiental na Praia do Tombo. A Prefeitura de Guarujá criou o Núcleo de Informação e Educação Ambiental ‘Paulo Tendas’, que desenvolve atividades lúdicas, com enfoque ambiental, planejadas para cada grupo, de acordo com a faixa etária”, explica a coordenadora do Núcleo, Heloísa Prado.
Segundo ela, a certificação fomenta o turismo, trazendo mais visitantes à Cidade. “Há, também, a divulgação do município na mídia espontânea, de forma positiva. Mostra aos usuários, não só da Praia do Tombo, que é possível ter uma praia com qualidade ambiental em área urbana”, afirma. “Outro ponto positivo é a gestão da praia com apoio da sociedade civil, de maneira harmônica e democrática”, acrescenta.
CRITÉRIOS
Entre os critérios a serem seguidos para a certificação, destaque para a educação ambiental, com as atividades especiais no local; a qualidade da água, com monitoramento contínuo, ausência de poluição, tratamento de efluentes; a segurança, com monitoramento de imagens 24 horas por dia com câmeras, equipamentos de primeiros-socorros, guarda-vidas e rondas da polícia militar e guarda municipal; e também gestão ambiental, com preservação de ecossistemas sensíveis, coleta seletiva, monitoramento do saneamento da região, acessos à praia e sanitários públicos. Para saber mais há o telefone (13) 3386.9503 e o e-mailbandeiraazulgja@gmail.com.
INSCRIÇÃO
Os atletas que ainda não se inscreveram na 2ª etapa do Circuito devem garantir suas vagas até quinta-feira, à Rua General Câmara, 90, no Centro de Santos, das 11 às 16h30. A taxa é de R$ 42,00 por aluno, com direito a uma camiseta alusiva ao evento. Para se inscrever, o atleta deverá apresentar, obrigatoriamente, ofício (modelo à disposição no site www.triesportes.com.br). Mais informações no sitewww.triesportes.com.br.

O adeus de um legendario.

Artista, intelectual e um dos pioneiros do surf no Brasil, Mario da Costa faleceu no começo deste mês de setembro no Rio de Janeiro (RJ).


Conheci e fiquei amigo do Mario em 1966 durante um curso de salva-vidas. Ele era skatista e logo se interessou pelo surf, esporte que eu praticava desde 62.

O cara falava inglês e conhecia alguns dos maiores desenhistas undergrounds do mundo. Com ele e nosso amigo Luis Pastor, fiz minha primeira viagem de surf. Passamos duas semanas em Cabo Frio (RJ), com direito a intermináveis nose riders na praia do Forte.

No ano seguinte, descemos para o Guarujá (SP). Depois de fazer amizade com os poucos surfistas locais, fomos convidados para organizar o primeiro Campeonato Paulista de Surf da história. Além de organizadores seríamos juízes e por dois anos o Guarujá foi nosso destino de férias.

Mario foi um dos primeiros surfistas a residir em Guaratiba (RJ). Junto com Penho, Maracá e Caneca, morou, surfou e fez pranchas naquela distante e maravilhosa praia. Mudou-se para Saquarema no final dos anos 70 e foi lá que viveu até o ano passado, quando voltou para o Rio, onde mais uma vez trabalhamos juntos no meu atelier.

Era um artesão exímio do silk-screen, arte que minha mãe nos ensinou e ele desenvolveu com perfeição. Por sinal, foi dele o cartaz do Primeiro Campeonato de Surf no Píer em 1972.

Mestre no computador, estava sempre disposto a ajudar. Refez minha página na internet e resolvia meus problemas com a máquina.

Sem aviso, numa velocidade impensável, nos deixou para viver com os anjos. Mas tenho certeza, ainda vamos nos encontrar, querido irmão. Por enquanto, fica a saudade e a alegria destes anos de convivência.

Namaste, irmão! Namaste!

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Ex-soldados israelenses completam recuperação com esportes no Brasil

Eles participaram de combates da Faixa de Gaza e também no Líbano

Por SporTV.com Rio de Janeiro
Seis ex-soldados israelenses que participaram de combates na Faixa de Gaza e no Líbano estão visitando o Brasil como parte da recuperação que fazem para apagar as marcas da violência. São, muitas vezes, cicatrizes que não podem ser vistas: as memórias da guerra. Por aqui, encontraram no esporte, aliado à paisagem do Rio de Janeiro, um alento.
Eles foram trazidos ao Brasil por uma organização israelense que dá assistência a vítimas de terrorismo e por uma outra judaica brasileira. Surpreenderam-se com o sabor do açaí e com as praias da Cidade Maravilhosa.
Na Praia da Macumba, os ex-soldados encontraram com a turma do surfe. Matan e Tom foram os primeiros a aprender os movimentos do esporte com Rico de Souza.
- Acho que o esporte de uma forma geral é uma coisa que une os povos, une as culturas. Tem um ditado que diz: "Um dia de surfe cura qualquer coisa". Não tem nada que um dia de surfe não cure - disse Rico.
Matan fazia parte de uma unidade que rastreava terroristas e explosivos na Faixa de Gaza em 2002. Aos 21 anos, passou sobre uma carga de bombas. Perdeu parte da perna esquerda e adquiriu uma doença que afeta os nervos do corpo. Tom participou da segunda guerra do Líbano em 2006. Ele estava em um prédio atingido por três mísseis lançados pelo grupo terrorista Hezbollah. Estilhaços entraram na cabeça, na barriga e no braço.
Mas em um Rio com sol, por alguns minutos, a maior preocupação deles foi conseguir se equilibrar em cima de uma prancha de surfe. O desafio não era vencer as ondas, e sim encontrar a harmonia entre corpo e natureza.
- Vivo, vivo. Foi bom, maravilhoso - responde Matan sobre como está se sentindo.
Depois da aula de surfe, os ex-soldados foram para outra aventura, desta vez no topo da Pedra Bonita. As limitações físicas não impediram que chegassem na ponta para ter a melhor vista. Os corações, assim como nas guerras, dispararam. Mas desta vez era por felicidade.
- Quis trazê-los aqui para mostrar a beleza do Brasil e da comunidade brasileira, especialmente a judaica, para dar a eles uma reabilitação, um conforto. Eles já estão se sentindo melhor, isso traz memórias positivas, tirando o trauma antigo - explicou o rabino Noah Gansburg.

Diana Cristina vence em Ubatuba e fica muito perto do título brasileiro

Indiazinha paraibana manteve os 100% na temporada do Brasil Surf Pro

Por Globo esporte Ubatuba, SP
diana cristina tininha (Foto: Divulgação)
Tininha radicaliza em Ubatuba (Foto: Divulgação)
A paraibana Diana Cristina está muito perto de seu primeiro título do Brasil Surf Pro. Depois de bater na trave nos dois últimos anos, quando ficou com o vice-campeonato, dessa vez só um improvável desastre nas duas últimas etapas do ano tira o título da indiazinha.
Tininha manteve os 100% de aproveitamento na temporada ao vencer a etapa de Ubatuba, a terceira do BSP 2011. A paraibana venceu a paulista Cláudia Gonçalves debaixo de muita chuva na praia de Itamambuca. Tininha surfou duas boas ondas e não deu chance para a rival.
Com o título em Ubatuba, Tininha ampliou a liderança no circuito brasileiro de surfe profissional beneficiada ainda com a derrota da catarinense Juliana Quint nas semifinais. A paraibana vai para 2.860 pontos, 660 pontos à frente da segunda colocada.
Como as surfistas ainda descartam o pior resultado, é até possível que Tininha confirme o título já na próxima etapa, na praia da Joaquina, em Florianópolis, de 2 a 6 de novembro. O encerramento da temporada do Brasil Surf Pro acontece na Barra da Tijuca, de 14 a 18 de dezembro.
RANKING ATUALIZADO
Veja como ficou o ranking feminino do Brasil Surf Pro após a terceira etapa da temporada:
1ª Diana Cristina (PB), 2860 pontos
2º Juliana Quint (SC), 2.200 pontos
3º Suelen Naraisa (SP), 1.950 pontos
4º Gabriela Leite (SC), 1.910 pontos
5º Tita Tavares (CE), 1.810 pontos
6º Luana Coutinho (SP), 1.790 pontos
 

Tininha vence mais uma e enfrenta paulista na final do BSP em Ubatuba

Paraibana volta ao mar ainda hoje para decidir a terceira etapa do Brasileiro


Diana Cristina, Tininha (Foto: Divulgação)
Tininha está em mais uma final (Foto: divulgaçao)
 
Diana Cristina avançou para a final da etapa de Ubatubuta do Brasil Surf Pro, a divisão de elite do surfe brasileiro. A indiazinha paraibana conseguiu a classificação, debaixo de muita chuva, na manhã deste domingo quando venceu a carioca Gabriela Teixeira.
Tininha enfrenta na final a paulista Claudia Gonçaves que eliminou a vice-líder do ranking brasileiro, a catarinense Juliana Quint. Com isso, a paraibana vai terminar a etapa de Ubatuba com uma folga ainda maior na liderança do BSP.
Atualmente, Tininha tem 1.860 pontos no ranking brasileiro e já tem garantidos pelo menos mais 860 pontos por chegar à final. Juliana Quint, que entrou nessa etapa com 1.470 pontos, vai somar mais 730 pontos pelo terceiro lugar.
A final da etapa de Ubatuba começa daqui a pouco, às 11h50.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Brasucas contam o desafio de surfar as ondas mais perigosas da história

Burle, Koxa, Vitor Faria, Gordo e Scooby relembram dia em que encararam o maior mar já registrado em Teahupoo, a praia dos 'crânios quebrados'


O dia 27 de agosto de 2011 ficou marcado na história do surfe mundial e, especialmente, na vida de cinco brasileiros. Carlos Burle, Rodrigo Koxa, Vitor Faria, Felipe "Gordo" Cesarano e Pedro Scooby encararam a onda mais poderosa do mundo, Teahupoo, no Taiti, num sábado em que a praia dos "crânios quebrados" recebeu a maior ondulação já registrada nesta ilha do Pacífico Sul. No vídeo ao lado, você pode conferir um relato do quinteto verde-amarelo, que fez o que nem o maior surfista de todos os tempos, Kelly Slater, teve coragem de fazer.
- Era o céu ou o inferno. O tubo ou a vaca da vida  - explicou Cesarano, tentando trazudir as emoções daquele dia.
surfe Felipe Cesarano Gordo Taiti gigante (Foto: Steve Robertson / ASP)
Felipe 'Gordo' Cesarano encara as perigosas ondas de Teahupoo, no Taiti (Foto: Steve Robertson / ASP)
A previsão da entrada da ondulação histórica pegou de surpresa os maiores big riders tupiniquins. As passagens foram compradas em cima da hora e, por muito pouco, Rodrigo Koxa não embarcou com problemas no passaporte. Em lua de mel com a atriz Luana Piovani, Pedro Scooby estava em outra ilha da Polinésia Francesa e ficou sabendo do swell monstruoso por acaso.
- Estava curtindo com a Luana aquele paraíso que é Bora Bora. Só água cristalina, calminha, quando resolvi abrir o email depois de alguns dias sem acessar a internet. Levei um susto e vi que tinham centenas de mensagens do meu chefe de equipe avisando da chegada de um swell descomunal em Teahupoo. Expliquei para a Luana, e ela me deu a maior força. Seria a minha estreia no tow in (surfe rebocado por um jet ski) e não queria perder essa oportunidade de jeito nenhum - disse o carioca.
burle scooby cesarano vitor koxa (Foto: Arquivo Pessoal)Burle, Scooby, Gordo, Vitor e Koxa gravam na Globo
(Foto: Arquivo Pessoal)
Scooby tem apenas 23 anos anos de idade. Quando ainda pensava em "botar pra baixo nas marolas" do Recreio dos Bandeirantes, Carlos Burle já se consolidava entre os maiores nomes do surfe de ondas grandes do mundo. Assim como Scooby, Burle também iniciou Cesarano e outras grandes feras na modalidade mais extrema do esporte. Maya Gabeira, filha do jornalista e ex-deputado federal Fernando Gabeira, foi outra aluna dedicada do professor Burle que também embarcou ao Taiti atrás do swell histórico.
Na mesma semana em que era esperada a chegada da mega ondulação, os melhores surfistas de "ondinhas" do planeta estavam no Taiti para a disputa da etapa de Teahupoo do Circuito Mundial (WT). O campeonato, vencido depois pelo mito Kelly Slater, vinha transcorrendo normalmente até a paralização no dia 27 de agosto. O governo local emitiu um alerta proibindo a saída de embarcações por conta do perigo no mar. Foi a deixa para que os principais caçadores de ondas gigantes pegassem seus jet skis e entrassem Pacífico a dentro até a chegada no canal onde quebravam os maiores tubos já vistos na praia dos "crânios quebrados".
- Chegamos lá bem cedo. Quando olhei para um dos barcos, vi ninguém menos do que o decacampeão do mundo, Kelly Slater, olhando para o mar, sem acreditar no que estava vendo. Todos os tops do WT estavam lá incrédulos. Vi o Slater de colete, preparado no barco, mas ele acabou amarelando e não entrou - contou Felipe Cesarano.
As maiores ondas do dia ultrapassavam sete metros. Um número que não supera em altura as "montanhas" que esses surfistas estão acostumados a desafiar em outros lugares. Tricampeão mundial de ondas grandes, Burle já encarou uma parede de 22m em Mavericks, na Califórnia (EUA), que durante muito tempo ficou registrada no Guinnes como a maior já surfada.
- Teahupoo tem uma particularidade em relação às demais ondas. Ela é considerada a mais perigosa do mundo não pela altura, mas pelo que vem embaixo dela e pelo volume de água. A profundidade de menos de um metro dos corais faz com que a onda não só aumente de volume, como também ganhe velocidade até quebrar na rasa bancada. Isso faz com que Teahupoo seja um dos poucos lugares no mundo em que a onda ofereça grande risco para o surfista mesmo com o mar estando pequeno - explicou Burle.
Sem o auxílio dos jet skis seria impossível entrar em ondas deste tamanho e velocidade. Por isso, os surfistas se dividem em duplas e se revezam na hora de pilotar o jet para rebocar o companheiro com uma corda. Parceiros de longa data, Rodrigo Koxa e Vitor Faria estavam nesse revezamento, quando o segundo foi presenteado com um série incrível, que redeu destaque nos principais veículos do segmento.
- Graças ao Koxa, consegui entrar na maior onda do dia. Era tanta força que torci o meu joelho e levei um caldo de uns 40s. Com certeza foi a onda da minha vida e um dia muito especial - comemorou Vitor.
Com a lesão no joelho, Vitor teve que sair direto para hospital. A ida e vinda de ambulâncias era contante naquele dia. Maya Gabeira também precisou ser resgatada depois ser atropelada por uma enorme série de ondas, quando tentava voltar remando para o canal. Cesarano levou três pontos na boca, nove no queixo, quatro no joelho e seis no pé. Koxa também sofreu ao rodar dentro de um dos maiores tubos do dia.
- Quando fui ver as imagens, fiquei impressionado com quantas vezes eu rodei dentro do tubo depois de cair. O bicampeão mundial Mick Fanning ficou gritando para o Vitor me resgatar com o jet depois dessa vaca.  Vi o vídeo que mostra como ele ficou desesperado com o meu caldo - disse Koxa, que cortou o braço depois da queda.

Na crista da fama, Scooby deixa o que for para ir atrás de ondas gigantes

 


Ele tem 23 anos e, desde os 17, é pago para correr o mundo atrás de ondas perfeitas. Mas, nos últimos meses, o perfeito ficou pequeno. Pedro “Scooby” Viana entrou em um desafio maior. Bem maior. Começou a se arriscar em ondas gigantes, com a ajuda de dois especialistas: Carlos Burle e Felipe "Gordo" Cesarano. A estreia no tow-in, surfe puxado por jet-ski, foi em Teahupoo, a praia dos crânios quebrados. E não teve nem direito a ensaio. Curtia a lua de mel em Bora Bora com a atriz Luana Piovani quando soube da ondulação que chegava ao Taiti. Se ela ficou chateada?
-  Abandonei tudo. Ela me deu maior força. Qualquer outra mulher poderia falar “Não acredito que vai me abandonar no meio da lua de mel”. Mas ela me apoiou. Foi para a Califórnia e me esperou lá. Ela não gosta de assistir ao vivo. É melhor ver só por foto. Fica bonito - ri.
Surfe Pedro Scooby Teahupoo  (Foto: Brian Billman / Divulgação)
Pedro Scooby no dia de surfe extremo em Teahupoo, no Taiti (Foto: Brian Billman / Divulgação)
A sessão de Teahupoo foi especialmente perigosa (veja na reportagem do Esporte Espetacular). Maya Gabeira, que, assim como ele, estava sendo puxada por Burle, levou cinco ondas na cabeça. Felipe Cesarano, o Gordo, e Rodrigo "Koxa" também contabilizaram cortes e lesões. Bruce Irons, irmão de Andy Irons, foi outro que surfou naquele 27 de agosto. Kelly Slater, decacampeão mundial, estava ali perto, mas não entrou no mar.
- Com 23 anos peguei uma onda que muita gente vai embora dessa vida sem pegar. Vai marcar minha carreira pelo resto da vida - conta Scooby, que participará do programa da TV Globo "Nas Ondas 3".
Muita gente não trocaria um escritório por uma onda de 50 pés (cerca de 15m) na cabeça"
Scooby
No fim da adolescência, cansado de competir em ondas ruins, Scooby decidiu virar freesurfer. Hoje, só disputa os campeonatos que tem vontade. Já a paixão pelas ondas grandes surgiu meio por acaso, no ano passado. Ele estava em Puerto Escondido, no México, quando se viu diante de uma oportunidade de ouro. E a encarou. Surfou uma das maiores ondas de uma sessão épica e, com ela, concorreu a dois prêmios conceituados. Era a senha de que estava remando para o lado certo.
-  O freesurfer não é reconhecido pelo título que ganha, e sim pelo talento. Roda o mundo atrás das melhores ondas. O big rider, além disso, roda o mundo buscando as maiores ondas. Não posso dizer que sou um big rider. Sou um freesurfer. Gosto de fazer de tudo. Sempre me destaquei por causa dos meus aéreos, mas quero ser um cara completo.

Viajar a lugares paradisíacos em busca de ondas perfeitas. É o emprego dos sonhos?

- Sim e não. Eu vou do céu ao inferno. Sim, eu pego as melhores ondas do mundo, vou aos lugares mais perfeitos, ganho para isso, faço o que gosto. Mas muita gente não trocaria um escritório do centro da cidade por uma onda de 50 pés (cerca de 15m) na cabeça. Tanto que o grupo de surfistas de ondas grandes é bem pequeno.
Surfe Pedro Scooby Luana Piovani Teahupoo  (Foto: Brian Billman / Divulgação)
Casal em lua de mel (Foto: Arquivo pessoal)
Na vida pessoal, Scooby também está em uma nova fase. Completou 23 anos no mês passado e, neste, recebeu a notícia de que será pai.
- Fiquei emocionado. Sou um cara muito família. Quando você é uma pessoa assim, sempre imagina encontrar uma mulher que ame e construir uma família.
O mundo dos artistas ainda é novidade. Assusta um pouco. Mas para quem está acostumado a encarar ondas gigantes...
- Não me incomodo porque na maioria das vezes sei que não é comigo. Há assédio, claro. Não há como evitar, impedir que fiquem em cima. Tento ficar tranquilo e não ligar.
Luana e Scooby se conheceram durante o Carnaval deste ano, no Rio. Pouco tempo depois já estavam morando juntos, no Leblon. E o que antes, para ele, era apenas uma trivialidade do dia a dia passou a ser um momento, às vezes, de tensão.
Luana Piovani e Pedro Scooby no Rio Pro (Foto: Gabriele Lomba / GLOBOESPORTE.COM)
Durante o Rio Pro, em maio (Foto: Gabriele Lomba )
- Eu me incomodo quando quero ficar só eu e ela e invadem esse momento. Você está passeando na rua e tentam invadir a sua privacidade. Não é uma coisa legal você descer para comprar um jornal e vir alguém fotografar. Nunca fui desse meio. Vivo no mundo do surfe. Não virei um artista, nada disso. Ela continua sendo atriz, respeito o trabalho dela, e ela respeita o meu - conta o surfista que, em breve, terá um programa em um canal de TV por assinatura.
No fim do ano, Scooby vai para o Havaí. Sonha conhecer a mítica onda de Jaws, na ilha de Maui. Luana, de novo, acompanhará apenas de longe. Por fotos.
- Ela não vai poder ir por causa do bebê...
Surfe Pedro Scooby Pipeline (Foto: Divulgação)
Pedro Scooby voltará a Pipeline no fim do ano(Foto: Divulgação)

A 30s do fim, Slater vence tira-teima com Wright e é penta em Trestles

Americano responde rápido após sofrer virada, derrota o australiano de 21 anos na terceira decisão seguida entre os dois e abre vantagem no ranking


Surfe - Kelly Slater campeão do Hurley Pro (Foto: Divulgação/ASP)Kelly Slater bateu Wright na terceira final seguida
entre os dois surfistas (Foto: Divulgação/ASP)
No fim de agosto, Kelly Slater derrotou Owen Wright na final em Teahupoo, no Taiti. Dez dias depois, em Nova York, o australiano deu o troco. Nesta quarta-feira, eles fizeram o tira-teima em Trestles, na Califórnia, na sétima etapa do Circuito Mundial. Era a terceira decisão seguida entre os dois em menos de mês, feito inédito no Circuito Mundial. E o equilíbrio se manteve. Com duas viradas no último minuto, os finalistas saíram da água sem saber as notas. O decacampeão de 39 anos já estava no chuveiro quando, enfim, recebeu o resultado e pôde festejar seu quinto título na praia californiana, desta vez no confronto de gerações com o concorrente de 21 anos.
Terceira vitória na temporada e 48ª na carreira, o pentacampeonato em Trestles fez Slater conseguiu ampliar sua vantagem na liderança do ranking na busca pelo 11º título mundial. Wright aparece na segunda posição. Heitor Alves foi o melhor brasileiro da etapa e caiu na semifinal, justamente para Kelly Slater, quando perdeu por 18,40 a 16,67.
- Owen é um grande competidor, ele não tem pontos fracos. Acho que tive sorte naquela última troca. Eu fiquei sempre pegando a primeira onda, e depois vinha uma melhor. Quando peguei prioridade, quis esperar por uma onda boa. Mas não estava vindo nada, eu o vi dando um grande aéreo e comecei a me preocupar - afirmou Slater ao receber o troféu.
Surfe - Kelly Slater campeão do Hurley Pro (Foto: Divulgação/ASP)
Na última onda da final, Kelly Slater consegue bela manobra para garantir o título (Foto: Divulgação/ASP)
Apesar da derrota nesta quarta, Wright deixou a água satisfeito por brigar de igual para igual com o decacampeão.
- Estou aproveitando a rivalidade. Tivemos algumas ótimas baterias, e as últimas três finais foram ótimas - afirmou.
Surfe - Kelly Slater campeão do Hurley Pro (Foto: Divulgação/ASP)Finalistas das últimas três etapas, Wright e Slater
convesam no pódio (Foto: Divulgação/ASP)
O australiano começou a decisão melhor. Slater pegou a primeira onda da bateria, mas não conseguiu muita coisa e tirou um 3,67. Owen veio logo atrás e teve mais sucesso, abrindo a disputa com um 6,50.
Nenhum dos dois estava disposto a perder o tira-teima e começaram a se alternar na liderança. Primeiro foi o americano, que conseguiu uma boa onda para tirar 7,67. O aussie respondeu rápido, tirou 7,37, e deixou o adversário precisando de um 6,20. Ficou por pouco na quarta onda de Kelly Slater, que tirou um 6,00.
O melhor ainda estava por vir, e os dois travaram uma emocionante disputa na água. Slater tomou a vantagem faltando 6m46s para o fim, com um 8,50. Wright tentou responder na onda seguinte, mas o 7,87 o manteve em segundo, precisando de 8,31.
O mar californiano parecia que iria garantir o quinto título do surfista americano, mas, faltando cerca de um minuto para o fim, o australiano foi com tudo para reassumir a liderança outra vez, deu um belo aéreo. Não deu nem tempo de comemorar. Kelly Slater mostrou mais uma vez por que é decacampeão mundial e tirou mais uma bela onda da manga.
O resultado oficial ainda não tinha saído, mas a torcida americana já comemorava. Owen Wright saía devagar da água, ainda acreditando em um desfecho positivo. Kelly Slater correu para os monitores e viu as notas dos juízes saindo aos poucos. O aussie tinha conseguido 8,87, mais do que precisava. Mas ele havia tirado um 9,00, deixando o somatório em 17,50 a 16,74. Festa em Trestles e 2 a 1 para o decacampeão no tira-teima.
No dia 4 de outubro, o Circuito Mundial vai para a França. Resta saber se Slater e Wright se encontrarão mais uma vez na final.
Surfe - Kelly Slater campeão do Hurley Pro (Foto: Divulgação/ASP)
Kelly Slater levanta o troféu depois de conquistar o pentacampeonato em Trestles (Foto: Divulgação/ASP)
Confira os resultados da etapa de Trestles:
Final:
Kelly Slater (EUA) 17,50, Owen Wright (AUS) 16,74
Semifinais:
Kelly Slater (EUA) 18,40, Heitor Alves (BRA) 16,57
Owen Wright (AUS) 14,74, Julian Wilson (AUS) 10,04
Quartas de final:
Heitor Alves (BRA) 12,77, Adriano de Souza (BRA) 12,50
Kelly Slater (EUA) 17,60, Josh Kerr (AUS) 11,07
Owen Wright (AUS) 15,67, Mick Fanning (AUS) 15,67
Julian Wilson (AUS) 18,23, Joel Parkinson (AUS) 14,93
Quinta rodada:
Heitor Alves (BRA) 12,74, Taj Burrow (AUS) 9,80
Josh Kerr (AUS) 15,27, Jeremy Flores (FRA) 12,97
Mick Fanning (AUS) 18,23, Damien Hobgood (EUA) 10,27
Julian Wilson (AUS) 15,67, Adrian Buchan (AUS) 12,37
Veja como fica o ranking após a etapa de Trestles:
1 – Kelly Slater (EUA) 44.950 pontos
2 – Owen Wright (AUS) 39.900
3 – Joel Parkinson (AUS) 35.400
4 – Adriano de Souza, Mineirinho (BRA) 31.950
5 – Josh Kerr (AUS) 30.800
6 – Taj Burrow (AUS) 29.250
7 – Mick Fanning (AUS) 28.200
8 – Jordy Smith (AFS) 27.500
9 – Jeremy Flores (FRA) 23.700
10 – Michel Bourez (TAH) 22.250

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Delta do Parnaíba tem novo tipo de surfe e preservação das tartarugas

Stand-up surf é a nova mania na região, que fica na divisa do Piauí com o Maranhão, e se destaca também pela luta para manter a fauna local



Na divisa entre os estados do Piauí e do Maranhão, o Delta do Parnaíba é uma região de manguezais, dunas, ilhas fluviais e diversas paisagens. A repórter Roberta Garcia foi conhecer as opções de esporte na região .
A nova sensação na região é o stand-up surf. Na modalidade, o praticante fica em pé sobre a prancha e se locomove com a ajuda de um remo.
- O legal é ter contato bem próximo com a natureza, com o manguezal, poder dar uma passeada com os amigos, curtir - afirmou Matheus Portela.
No entanto, o stand up não é a única opção de esportes radicais, principalmente durante o inverno.
- Durante o verão não é muito legal, porque o mar fica muito agitado. No período do inverno, tem ondas muito boas, perfeitas, com bons tubos - disse o surfista Hebert Freitas, conhecido como Quadrado.
Na região também se destaca o projeto Tartarugas do Delta, que busca a preservação das tartarugas marinhas. O próprio Quadrado participa da ação:
- A gente conscientiza as pessoas para não jogarem lixo nas praias, porque a natureza foi feita para ser vista, e não para ser destruída.
Para o coordenador de Comunicação do projeto, Francisco Brandão, acredita que a participação da comunidade é essencial para o sucesso da iniciativa:
- O projeto de preservação ambiental acontece envolvendo a comunidade. Tem o Quadrado, que é surfista, pescadores, gente está todo dia na praia, que mora na praia. A importância é crucial, porque são eles quem tem o primeiro contato com o animal

Gabriel Medina perde na última onda e se despede da etapa de Trestler

Estreante na elite leva virada do australiano Josh Kerr


Gabriel Medina pecou no último minuto e teve de amargar uma derrota na terceira fase em Trestles. Estreante na elite, o surfista de 17 anos liderou durante a maior parte do duelo, mas viu o australiano Josh Kerr virar e passar às oitavas da etapa, sétima do Circuito Mundial. O Brasil segue com Adriano de Souza, o Mineirinho, e Heitor Alves.
Medina tirou 5,43 na primeira onda e, na segunda, não completou um aéreo. Na terceira, tirou 6,40 e se manteve na ponta. O australiano tinha apenas 5,83 e 1,53. Em uma das ondas, quebrou a prancha e saiu da água para pegar outra. Precisava de 6,01 para virar.

Nos últimos minutos, Medina tinha a prioridade. Duas ondas se formaram, e ele remou para a primeira. O australiano esperou a segunda e conseguiu a virada: 6,50.
Surfe Gabriel Medina Trestles primeira fase (Foto: ASP)
Medina para na terceira fase em Trestles (Foto: ASP)

 

 

Mineirinho vira no fim, vai às quartas e dpois bate boca com Slater

Paulista número 5 do mundo vence bateria acirrada contra Taj Burrow. Americano líder do ranking manda Heitor para a repescagem em Trestles


Uma prancha quebrada nas pedras, uma marcação cerrada de Taj Burrow e uma virada no último minuto. Na comemoração, um bate-boca com Kelly Slater. Adriano de Souza, o Mineirinho, virou contra o australiano e se classificou direto para as quartas de final. O francês Jeremy Flores também caiu. Mordido, o americano decacampeão do mundo e líder do ranking entrou na água e mandou o cearense Heitor Alves e o aussie Josh Kerr para a repescagem em Trestles, sétima etapa do Circuito Mundial.

- Sempre que eu compito contra o Kelly ele reclama que eu fico impregnando. Só falei para ele: “Viu o que o Taj fez?”. Quando eu faço, todo mundo reclama. Foi mais para falar para ele que isso faz parte do jogo. Está nas regras - disse o brasileiro, quinto do ranking.

Já Slater ...
- Não entendi nada. Ele ficou gritando comigo por um minuto - disse Slater.
Surfe Adriano de Souza Mineirinho Trestles primeira fase (Foto: ASP)
Mineirinho trocou de prancha e se garantiu nas quartas de final em Trestles (Foto: ASP)
Mineirinho surfou a primeira onda com uma prancha azul e tirou 8,60. Saiu da água, trocou de prancha e, com uma verde, pegou a segunda onda: 5,00. Saiu novamente e voltou a usar a prancha azul. A esta altura, Taj, que tinha um 7,00, conseguia um 8,10 para ir à ponta. Logo depois, ampliou a liderança com uma nota 7,83.
Para virar, Mineirinho precisaria achar uma onda que rendesse a ele 7,33 pontos. Jeremy corria atrás de 9,70. Primeiro o brasileiro tentou com um aéreo, mas ganhou somente 5,87. A dois minutos do fim, o brasileiro remou para uma direita, deu dois aéreos, o último deles rodando. Saiu da onda comemorando, e os juízes soltaram a nota da virada: 7,73.
- Foi uma das melhores baterias que já fiz na vida. Desta vez eu estou brigando, é minha oportunidade, por isso jogo para cima mesmo.
Slater descontou a raiva em Heitor Alves e Josh Kerr. Tirou 7,00 e 8,90 e venceu a dupla com tranquilidade, garantindo seu lugar nas quartas.
Na bateria seguinte, o australiano Owen Wright travou uma boa batalha com o americano Damien Hobgood e avançou com uma somatória de 16,73, contra 15,20 do rival. Adrian Buchan ficou com 12,46, em último lugar na disputa.
Para fechar a fase, as duas melhores somas do dia. O australiano Joel Parkinson chegou a 18,06 e superou por pouco o compatriota Julian Wilson, que cravou 17,77 e caiu para a repescagem. Mesmo destino teve o bicampeão mundial Mick Fanning, que ficou em último com 15,50.
Resultados da quarta fase:
1. Adriano de Souza (BRA) 16.33, Jeremy Flores (FRA) 12.23, Taj Burrow (AUS) 15.93
2. Kelly Slater (EUA) 15.90, Josh Kerr (AUS) 12.60, Heitor Alves (BRA) 11.77
3. Owen Wright (AUS) 16,73, Damien Hobgood (EUA) 15,20, Adrian Buchan (AUS) 12,46
4. Joel Parkinson (AUS) 18,06, Julian Wilson (AUS) 17,77, Mick Fanning (AUS) 15,50
Repescagem:
1. Taj Burrow (AUS), Heitor Alves (BRA)
2. Josh Kerr (AUS), Jeremy Flores (FRA)
3. Damien Hobgood (EUA), Mick Fanning (AUS)
4. Julian Wilson (AUS), Adrian Buchan (AUS)

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Ulisses Meira fica em segundo no Arpoador e segue na luta pelo acesso

Pódio de Ulisses Meira no Rio de Janeiro coloca o surfista paraibano na vice-liderança no ranking de acesso para do Brasil Pro


Se o primeiro lugar não veio, o importante para Ulisses Meira é que a segunda colocação na última etapa do Circuito Brasil Tour (Petrobrás nas Ondas) garantiu para o surfista paraibano pontos importantes para continuar na briga pelo acesso à divisão de elite do surfe nacional, o Brasil Surf Pro.

Ulisses Meira (Foto: Rick Weneck / Divulgação)
Ulisses Meira segue firme na luta por uma vaga no Brasil Pro de 2012 (Foto: Rick Weneck / Divulgação)

A competição foi realizada neste final de semana na paria do Arpoador, no Rio de Janeiro.
Depois de vencer nas quartas-de-final o líder do ranking até o momento, o pernambucano Halley Batista, Ulisses enfrentou na semifinal outro atleta de Pernambuco, Alan Donato. A passagem do paraibano para a decisão no Arpoador veio com um 10,03 pontos na somas da duas melhores ondas, contra 8,67 de Alan. Na bateria final, Ulisses não conseguiu passar pelo baiano Denis Tihara, que somou 16,17 pontos, contra 11,70 do surfista da Paraíba.
O pódio no Arpoador deu para Ulisses Meira mais 1.720 pontos, que agora soma 5.250 e na vice-liderança geral da temporada. A liderança da temporada continua com o pernambucano Halley Batista, com 5.690 pontos. São válidos para o acesso à divisão de elite os seis melhores resultados do ano, entre etapas regionais e do Circuito Brasil Tour.
O surfe paraibano também foi destaque na categoria feminina com Diana Cristina, a Tininha. Ela subiu no lugar mais alto do pódio, ao derrotar na decisão as cariocas Gabriela Teixeira, Thaís Almeida e a paulista Camila Cássia.